Fanfic: **A Dulce Amante do Grego**

christopher seguia sendo o centro de atenção de um nutrido grupo de gente. Estava aborrecido; inclusive a distância se notava. Mas a viu quando se dirigia para ele e abandonou a sua audiência para tomá-la pelo braço.

— Onde demônios estiveste? —perguntou em voz baixa.

— Quando a conversação trata sobre o preço do petróleo, não me encontro em meu elemento.

— Vamos daqui, pethi mou —disse ele, levando-a para o vestíbulo. — Não deveríamos ter saído da cama...

Enquanto a fazia descer a escada virtualmente correndo, o desejo sexual que havia em seus olhos a fez sentir um comichão. De repente, tudo o que a tinha aborrecido lhe pareciam criancices. Amava-o a morrer e isso era o único importante. Com um gesto espontâneo, ficou nas pontas dos pés para lhe dar um beijo e respirou o aroma de sua colônia como uma viciada.

— Espera um momento, christopher —ouviram uma voz feminina a suas costas. — Tenho que falar contigo.

Ele ajudou a dulce a entrar na limusine e se desculpou com um sorriso.

— Me dê cinco minutos. Despedirei-me de todo mundo em seu nome.

A aparição da belinda havia posto nervosa a dulce, mas agradeceu não ter que enfrentar-se de novo com uma pessoa tão desagradável. Tinha-lhe surpreendido o tom inocente e humilde da irmã do christopher, tão diferente de que tinha usado com ela, até que lhe ocorreu que possivelmente queria lhe confiar seu segredo: que nem tudo ia bem em seu casamento. Alegrava-se pelo christopher. Depois de tudo, amava muito a sua irmã e a seus sobrinhos. Era um cínico com respeito ao amor, mas dulce estava convencida de que faria o que pudesse por manter unida a sua família.

Possivelmente belinda, que se casou sendo muito jovem, tinha deixado que uma paquera o fosse das mãos. E, em qualquer caso, não era assunto dele. Embora, sem dúvida, a situação poria ao christopher de mau humor. Ele não tolerava infidelidades. Mais de uma vez lhe tinha ouvido fazer julgamentos pouco compassivos a respeito.

chistopher demorou quinze minutos em reunir-se com ela. Sob a luz artificial do interior da limusine, parecia incrivelmente pálido e seus olhos mais escuros que nunca.

Convencida de que belinda lhe tinha contado a verdade, dulce não surpreendeu seu silêncio enquanto voltavam para casa. christopher era tão ferozmente leal a sua família que nunca lhe tinha falado de sua irmã.

Mas parecia tão tenso, tão furioso... Então começou a duvidar. A teria acusado belinda de espiá-la? Não, era absurdo. christopher era muito sensato para acreditar nessa tolice.

Entretanto, enquanto subiam no elevador, encontrou-se com uns olhos mais frios que as águas do Atlântico no inverno.

— O que ocorre?

— Por que o pergunta? —murmurou ele, com tom gelado.

Nunca lhe tinha falado assim. Quando entraram em casa, tirou-se os sapatos, como era seu costume...

— dulce?

Ela se voltou. christopher seguia ao lado da porta. Tão alto, com aquele smoking, estava mais bonito que nunca e, como sempre, roubava-lhe o fôlego. Entretanto, a sensação de estar sob uma ameaça era tão intensa, que lhe fez um nó na garganta.

Ele se aproximou lentamente, com os olhos brilhantes como o ouro velho.

— Ocorreu algo esta noite do que queira me falar?

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