Fanfic: O que acontece Depois ? | Tema: Angélica Vale e Jaime Camil

Jaime

Ao invés de casa pra casa Jaime e Heidi seguiram para o hospital com Elena. Jaime estava muito preocupado com sua filha, mas nem por isso conseguia não pensar em Angie e na sua declaração de que havia sofrido quando soube do seu noivado. E com certeza, o fato de haver saído na capa da mesma revista o noivado dele e casamento dela, não ajudou nem um pouco para amenizar a dor de ambos os lados. Cada parte de Jaime, ao mesmo tempo em que sofria por Elena, ficava feliz na possibilidade de Angie ainda sentir algo por ele. Mas de quê adiantaria? Eles eram casados. Tinham construído família, não é como se pudessem recuperar tudo e viver esse sentimento. Jaime estacionou na garagem do hospital e Heidi logo saíu pra pegar sua filha, logo Jaime havia descido também e pego a menina do colo da mãe. Seguiram e logo após darem entrada foram atendidos. Fizera todos os exames, e Elena teve que ficar tomando soro, estava fracaquinha. Meia hora depois foi liberada pra ir casa. O resto daquele dia Heidi percebeu que seu marido passou desatento, ficava olhando pro nada, não percebia quando falavam com ele. Já estavam deitados pra ir dormir quando ela resolveu questionar.

-Jaime, o que está acontecendo?
-Hein? Do que você esta falando?
- Estou falando dessa sua distração. Da vontade repentina de ir à casa da Angélica. Daquele abraço. Aliás, Jaime, o que foi aquilo? E fique sabendo que depois que eu voltei do banheiro percebi que vocês param de falar e ficaram tensos. O que era Jaime?
- Heidi, você vai começar com isso de novo? Não era nada! Você esta imaginando coisas.
Jaime virou de costas pra ela, se ajeitando na cama, dando a entender que tinha posto fim no assunto. Mas Heidi deu um puxão em seu braço que o fez virar de peito pra cima.
- Não! Você não vai fugir dessa conversa. (Sua voz já estava alterada) Eu passei o dia todo vendo você “babar” pela ANGÉLICA VALE, (disse o nome dela com desdém, o que fez ele se irritar mais), Você não consegue nem disfarçar? Você é um ator ou não?
-Mas uma vez, Angélica é minha amiga, nos conhecemos a vida toda, pare ver coisas onde não existe e se você vai realmente insistir nisso, eu que não vou ficar aqui pra escutar.
Jaime levantou-se, trocou de roupa e saiu batendo a porta do quarto. Resolveu ir a algum lugar, mas olhou o relógio e viu que já era um pouco tarde, pegou o celular que, por incrível que pareça, tinha ignorado o dia todo. Deparou com uma mensagem que dizia: 1 ligação perdida de Angélica Vale. Imediatamente retornou a ligação.

Angie

Ela sentiu-se aliviada quando eles se foram. No entanto, foi tomada pelo mesmo sentimento que havia se formado em Jaime. Como pôde dizer aquilo? Ela sofreu sim, mas ele não precisava saber. O que ele deve está pensando? Ainda bem que Heidi apareceu, teve medo do rumo que as coisas tomariam se ela não tivesse surgido nesse momento. Foi tirada dos seus pensamentos quando Otto entrou na sala.

-Cadê eles? Perguntou surpreso.
-Tiveram que ir. Elena ficou um pouco ruim. Vou ligar depois pra saber como ela está.
- Que pena! Já íamos servir o almoço. Espero que Elena melhore logo.
- Pois é...
- Então vamos almoçar! Angéliquita já esta esperando e sua mãe ligou avisando que ia demorar.
-Ok. Vamos.

Pouco depois de almoçarem, Angie tratou logo de ligar pra Jaime, mas ele não atendeu, e ela não quis insistir. Foi melhor. Pensou. O assunto central não seria Elena. Foi descansar com Angéliquita no quarto e quando sua mãe chegou por volta das cinco da tarde, decidiram ir pro Jardim, para que a Angéliquita pudesse brincar lá fora e elas jogaram papo fora. A noite chegou e depois do jantar, Angie colocou sua filha na cama e ficou lá até ela adormecer. Depois espiou seu quarto e Otto também já estava deitado, como estava sem sono resolveu ir paro sofá e ficou surpresa ao encontrar sua mãe.

AM: Mi Vida, o que houve?
AV: Estou sem sono mamá?
-Preocupada com alguma coisa mi amor?
- Não exatamente... Nada importante. Deu um risinho e inclinou-se para beijar a sua mãe na testa.
-Hum, mi hija, te conheço, seja o que for, não é tão sem importância se está tirando teu sono.
Angie sentou suspirando e deitou sua cabeça no peito de AM, que logo levou sua mão para acariciar os cabelos da filha. As duas tomaram um susto quando o celular tocou. E riram com isso.
- É o seu filha.
- Quem será a esse hora? Pegou o celular e logo de desvencilhou-se da mãe, levantando e andando em direção ao jardim ao ver quem era.
- Olá!
-Oi, amor. Desculpa não ter atendido e nem retornado logo a ligação só percebia gora que você havia ligado...
-Não me chame assim...
-Desculpa!
-Ok. Como esta Elena?
Está melhor. Saímos daí direto para o hospital, ela fez uns exames e tomou soro. O medico disse que deve ter sido algo que ela comeu. Mas estamos esperando os resultados.
-Que Bom Jaime. Espero que não seja nada grave. Bom, era só isso... Então, Boa Noi..
-Não! Não! Espera Angie! Nós não terminamos nossa conversa mais cedo.
-Nós já terminamos tudo Jaime. Vamos deixar as coisas como estão não interessa mais nada. É passado.
-Interessa pra mim. Eu quero saber o que sentes...
-Eu amo o Otto, ele meu marido e...
- E eu Angélica? Você me ama?
-Não!
-Angie, Angie... Seja sincera. Você gosta de mim? me ama?
A essa altura Angie estava sufocando um choro e Jaime aflito em querer saber os sentimentos dela

-Angie, você me ama? Por que eu te amo, amo como nunca amei, nem vou amar ninguém na minha vida. Eu sei que também me ama, mas eu quero te ouvir, por favor, Angélica.
-Boa Noite Jaime Camil. Desligou