Fanfic: O que acontece Depois ? | Tema: Angélica Vale e Jaime Camil

Angie se levantou dali andando bastante rápido, pra ver se conseguia chegar ao seu carro antes de ser tomada por aquele choro que queimava em sua garganta. Ainda bem que o Jaime teve o bom senso de não ir atrás dela. Se não teria dado uma boa história para os paparazzi. Finalmente chegou. Aquele caminho parecia eterno. Entrou no carro, apoiou as mãos no volante e em seguida a cabeça e por fim se esvaiu em lágrimas.

- Por que me Deus? Por quê? Ele não pode fazer isso comigo, passei tanto tempo esperando por ele, esperando ele me escolher. A única coisa que ele tinha que fazer era me assumi pra todos saberem que estávamos juntos... (Falando com dentes cerrados) Eu sofria, enquanto ele desfilava com aquelas modelos por todos os lados. (Angie mais uma vez chorou alto, não pôde conter aquilo tudo dentro de si) Eu não mereço sofrer mais. Eu o odeio, o odeio! Droga!!! (Bateu as mãos do volante e se encostou ao banco) Eu não consigo odiá-lo! Seria como odiar a mim mesma... Por que faz isso comigo? Por que Jaime? Eu amo meu marido, e principalmente minha filha e tudo que construímos juntos, só que eu amo também, perdidamente aquele idiota do Jaime. Idiota! Idiota! Idiota! É tarde, é muito tarde, devia ter feito isso antes...

Angélica esperou até conseguir controlar seu choro, e depois ligou o carro e foi para casa. Quando parou em frente, verificou seus olhos no espelho, tomou coragem e entrou.

-Hola, mi hijita. Como estas hein? Carregou sua filha no colo.
-Você demorou mi vida. Aconteceu alguma coisa?
- Otto está mamãe?
-Não, ele passou aqui, mas teve que voltar pro trabalho logo, disse que é pra esperar ele pro jantar.
- Ah mamãe...Angie não escondia nada mãe, era sua melhor amiga, também. Então não se preocupou nem um pouco ao começar a chorar na frente dela. AM, estava sentada, levantou-se rapidamente e foi abraçar Angie.
- Mi amor, o que foi? Não me assuste!
-Ah mamá, eu só quero ser feliz, viver em paz.
- Mas meu amor, você já não é feliz?
-Claro que sou mãe, mas o destino vive me pregando peças...
-Hum... (AM analisou-a) Diga que isso não tem nada a ver com Jaime, Angélica.
Quando ela ficou calada. AM se soltou um pouco dos seus braços e trouxe seu rosto rente ao dela, por estar bem perto dela, conseguiu perceber que ela não havia começado a chorar agora, já estava chorando antes  de chegar.
- Você tem um ótimo marido minha filha...
-Eu sei...
-E ele te ama muito...
-Eu sei!
-Então, por que isso? Você já não tinha esquecido ele?
-  Eu não consegui mamá, eu me conformei, e tava tudo certo, e agora ele resolveu falar sobre os sentimentos dele e me perguntar sobre os meus... Não aguento, o que ele quer?
- Você deixou isso claro pra ele?
-Sim, mas ele não quer entender.
- Então deixa meu amor. Viva a sua vida, só evite ele. Ele vai ter que aceitar que não há nada o que fazer agora.  Vocês quase não se veem mesmo. Eu estou aqui pra te ajudar.
- Eu sei, obrigada mamãe.
- Agora vá tomar banho e desça pra almoçar, vou te esperar.

Angie passou Angeliquita pro colo da mãe e se dirigiu ao seu quarto. Subiu as escadas ao lado da sala. Seu quarto ficava no fim do corredor, abriu a porta, do lado direito de quem entrava havia uma porta de vidro embaçado que se estendia por quase toda a parede e dá acesso, também, para o jardim, quando a noite era fechada com uma cortina cinza. Do lado contrario a porta de entrada, centralizada, estava a cama do casal, acima, na parede, havia uma foto bem grande de casamento. Em cada lado da cama um criado-mudo com abajur e uma foto da Angeliquita. Do lado Esquerdo havia duas portas, a primeira, duas vezes mais larga que uma porta normal e que dá acesso ao closet deles, a outra porta de tamanho normal era do banheiro, e pra lá que Angie se dirigi logo após levar as mãos a costa e abrir o zíper do seu vestido, tira-lo e Joga-lo na cama. Tirou o que faltava e ligou o chuveiro, apoiou suas mãos na parede enquanto sua cabeça recebia a agua do chuveiro. Ficou assim alguns instantes, querendo se livrar dos pensamentos e depois começou seu banho de fato. Ao sair do banheiro, foi direto ao closet escolheu uma calcinha, preferiu ficar sem sutiã, era mais confortável, um short branco curto de pano leve que amarrava na frente e camiseta verde escuro. Amarrou o cabelo num rabo de cavalo, calçou as sandálias e andou rumo à sala para encontrar sua mãe e assim irem almoçar. Levou um susto ao se deparou com aquela cena na sala da sua casa.