Fanfics Brasil - Chantagem do Desejo AyA - Terminada

Fanfic: Chantagem do Desejo AyA - Terminada


Capítulo: 22? Capítulo

18 visualizações Denunciar


Meninass... obrigadooo por estarem acompanhando .. tipoo.. como eu nao postei no fds.. vou postar mais capitulos hj ta... ohh mas quero mts comentarios hein ....beijinhossss


KAROL^^



Os olhos verdes brilharam.


— Eu não estava tentando ser engraçada. Apenas justa e honesta.


— Quanta consideração! — Ele suspirou com im­paciência, forçando a atenção para um nível acima da cabeça dela, enquanto questionava a fascinação juve­nil que sentira por aquele corpo delgado. — Mas não preciso declarar que pretendo ser pai de meus pró­prios filhos. É um dever que levarei muito a sério.


A escolha insensível daquelas palavras abalou o orgulho de Anahí e a deixou com raiva. Estava tentada a dizer-lhe que, enquanto Toby e Connor tivessem o amor de mãe, não precisariam dele.


— Não estou certa se quero que você aja como um modelo para os gêmeos.


Alfonso lançou-lhe um olhar gelado.


— Que razão você tem para me insultar?


Anahí abaixou a cabeça e engoliu mais palavras precipitadas, lamentando a falta de controle sobre a própria língua. Seria loucura tornar o relacionamento entre ambos hostil.


— Desculpe-me, não tive a intenção de ofendê-lo.


— Evidentemente, ainda não lhe ocorreu que es­tou preparado para me casar com você e ser um mo­delo perfeito para os meus filhos! — exclamou Alfonso com ênfase.


Chocada, Anahí piscou e olhou-o fixamente.


— Você está preparado para se casar comigo? Neste momento, está me pedindo em casamento?


— O que mais esperava de mim?


De repente, a razão do cinismo de Alfonso fi­cou clara para Anahí, que se sentiu mais furiosa do que nunca. Era como se tivesse sido golpeada violen­tamente. Imaginou que, quando ele havia pedido sua falecida amada Ianthe em casamento, o ambiente e as emoções haviam sido bem diferentes.


— Bem, não esperava por sua proposta, tampouco estou grata por ela. Graças a Deus, não há necessida­de para fazermos tamanho sacrifício.


— Há todas as necessidades do mundo. Os gêmeos têm pai e mãe.


Anahí sentiu-se humilhada. Queria soluçar de raiva e de tristeza.


— Eu nem mesmo gosto de você... e certamente não vai querer se casar unicamente pelo bem das crianças.


Alfonso a encarou com olhos mordazes. E cla­ro que Anahí se casaria com ele!


— Você gosta de mim o suficiente...


— Não me diga o que sinto! — interrompeu ela.


— Por que você está tão zangada comigo, Anahí? Estou apenas querendo agir com decência e torná-la minha esposa! — Alfonso fez um gesto com as mãos, como se quisesse indicar a grandeza daquela oferta.


Agir com decência? Ela meneou a cabeça em vee­mente recusa.


— Felizmente para ambos, não estou desesperada, nem sou idiota. Não temos nada em comum, a não ser os gêmeos.


— Somos sexualmente compatíveis — apontou ele.


Anahí ficou mortificada diante daquela ousada lembrança de sua fraqueza.


— E preciso algo mais do que sexo para se fazer um casamento.


Alfonso lançou-lhe um olhar inquisidor.


— Como o quê?


Anahí sentiu-se momentaneamente atônita pelo fato de que ele parecia considerar sexo o elemento mais importante de um casamento. Reconhecendo que estava quase sem fôlego, decidiu não insistir na­quele ângulo controvertido.


— Ouça, da maneira que estou me sentindo agora, nada poderia me convencer a concordar com esse ca­samento.


Alfonso pareceu pouco impressionado com aquela declaração.


— Eu poderia persuadi-la a compartilhar minha cama novamente no espaço de um minuto.


Anahí empertigou-se.


— Então... o que isso prova? — desafiou ela, ten­tando esconder o próprio constrangimento. — Que faz muito tempo desde que houve um homem em mi­nha vida?


Alfonso cerrou o cenho.


— Não fale desse jeito... isso a torna vulgar. Não gosto disso.


Anahí inclinou a cabeça para o outro lado, lutando para se controlar. Ele fora o único homem e essa constatação a amargurava. Enquanto Alfonso se entretinha com uma sucessão de supermodelos, sua própria vida fora destruída pela gravidez, depois pela maternidade e pela falta de dinheiro. De repente, não podia mais silenciar um forte senso de injustiça.


— Eu realmente não me importo com o que você gosta. Tenho apenas 23 anos. Você dá tanta impor­tância à sua privacidade, sua reputação, sua vida! E a minha? — esbravejou ela.


— O que quer dizer com isso? — perguntou ele, com o aspecto de um homem forçado a acalmar uma pessoa histérica.


— Você acha que essa é a vida que eu queria, ou teria escolhido? Não queria ser mãe na minha idade. Tampouco tenho vontade de me casar. Quero namo­rar. Quero minha vida de solteira de volta!


Alfonso teve de fazer um grande esforço para manter o controle. Estava completamente atônito diante da recusa à sua proposta.


Anahí não conseguia entender que a segurança fu­tura dos gêmeos e seus direitos sobre a herança po­diam apenas ser garantidos pelo casamento deles? Aquela era uma solução prática, e ele era um homem prático. Sabia o que devia aos filhos, mesmo que ela não soubesse. Sua família era muito conservadora, e certas convenções eram consideradas obrigatórias. Seu pai irresponsável podia não ter respeitado esses princípios rígidos, mas Alfonso havia feito da­queles princípios uma meta de vida.


Ele a estudou, pensativo. Então Anahí queria sua vida de solteira de volta? O que significava isso? Sair com outros homens? Dormir com eles sem compro­misso? Se quisesse ter esse tipo de experiência, então deveria ter se cuidado antes de conhecê-lo, porque, agora, estava fora de questão. Então ele era o único ho­mem com quem ela havia dormido?, pensou Alfonso, gostando da idéia. Em seguida, questionou-se por que o mero pensamento de que Anahí pudesse estar nos braços de outro homem o deixava tão furioso.


Por Deus, ela era a mãe de seus filhos e isso era ra­zão suficiente! Aquilo a colocava numa categoria muito especial, pensou com raiva.


Sabendo ou não, Anahí não estava destinada a uma vida de solteira. Mas talvez aquele não fosse o mo­mento de apontar tal verdade inevitável, pois seu ad­vogado já o prevenira de que pais não-casados ti­nham muito poucos direitos dentro da lei. Pela pri­meira vez, Alfonso considerou que o casamento traria outras vantagens além da sexual. Ele teria con­trole sobre ela e seus filhos.


Notando que estava trêmula e com os olhos mare­jados, Anahí caminhou em direção à janela e deu-lhe as costas, tentando controlar suas emoções. Como ele ousava pensar que ela se casaria com um homem que fazia essa proposta por pura obrigação?


— Eu não me sinto bem em estar aqui. Por favor, en­contre outro lugar para que eu possa ir com os meus fi­lhos, o mais breve possível — murmurou Anahí. — En­tão poderemos ambos seguir com nossas vidas.


Alfonso ficou paralisado, com o semblante rai­voso. A hostilidade dela e o desejo de independência o desconcertavam, porque sabia que seria essencial manter o diálogo. Talvez fosse melhor se ambos esti­vessem em um ambiente mais descontraído.


— Acho que podermos fazer melhor do que isso — disse ele. — Tenho de dar uma palestra em Roma esta noite. Por que não pega um avião depois de amanhã e passamos alguns dias juntos em minha casa na Itália?


Tomada de surpresa diante daquela oferta, Anahí não pôde esconder a perturbação.


— Eu... bem...





Compartilhe este capítulo:

Autor(a): karolina

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

— Precisamos de tempo e espaço para discutir nossas opções... como amigos, nada mais. Anahí corou levemente, ciente de que não queria Alfonso como amigo. Todavia, sabia que deveria estar aliviada com aquela oferta sensata. Todos os seus instintos pareciam estar em guerra. Se fosse ho­nesta consigo, tinha de admitir que ficara at& ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 225



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • giovannaucker Postado em 10/11/2009 - 00:22:19

    Aiii ... q lindooo... amei krolzinhaaa.. tudu de bom .. posta outras webs hein .. vou ler com certeza...
    beijoo

  • maaju Postado em 26/10/2009 - 09:30:10

    PEEEERFEITA *-*
    AMEEEI KAROL, DE VERDADE MUITO LINDA *-*
    PARABENS!

  • css Postado em 26/10/2009 - 08:29:49

    Perfeita do começo ao fim... ADOREEIIIIII.

    BJOS.

  • css Postado em 26/10/2009 - 08:29:44

    Perfeita do começo ao fim... ADOREEIIIIII.

    BJOS.

  • css Postado em 26/10/2009 - 08:29:39

    Perfeita do começo ao fim... ADOREEIIIIII.

    BJOS.

  • css Postado em 26/10/2009 - 08:29:25

    Perfeita do começo ao fim... ADOREEIIIIII.

    BJOS.

  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 19:20:27

    LINDO O FINAL DA WEB PARABÉNS
    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIII

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 23:52:42

    POSTA MAIS POR FAVORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 23:52:26

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS S

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 23:52:15

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais