Fanfics Brasil - Chantagem do Desejo AyA - Terminada

Fanfic: Chantagem do Desejo AyA - Terminada


Capítulo: 24? Capítulo

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Quando o carro reduziu a marcha, passando pri­meiro por uma encantadora vila medieval, e depois descendo uma colina até um vale onde corria um rio que brilhava ao sol como uma fita dourada, Anahí descobriu que estava encantada com sua primeira impressão da Itália. Era quente e ensolarada, e o campo, glorioso. 


A seu lado, Toby e Connor estavam quietos. Os dentinhos dos gêmeos estavam despontando e, após uma noite sem descanso, não estavam dispostos para uma viagem ao estrangeiro. A quebra de suas rotinas não havia sido bem recebida e os meninos resmunga­ram muito durante o vôo. Anahí esperava que uma so­neca ininterrupta quando chegassem ao destino aju­dasse os filhos a recuperar o sono perdido.


A limusine passou por uma grande avenida em di­reção à vila que parecia existir ali havia séculos, e ela não pôde evitar uma risadinha. Alfonso jamais havia parecido muito confortável em sua casa ultra-moderna da Irlanda. Assim que entrou na vila, entre­garam-lhe um celular.


— Almoça comigo? — perguntou Alfonso. Um breve sorriso brilhou nos lábios de Anahí, pois ficaria desapontada por ele não estar no local para re­cebê-la.


— Eu adoraria, mas tenho de acomodar os gêmeos em primeiro lugar.


Ouvindo-a, a nova babá, Maribel, fez sinais frené­ticos para indicar que não havia necessidade de se preocupar com os gêmeos.


— Oh... está certo. Posso ir agora — disse Anahí. — Onde você está?


— O carro a trará até mim.


A limusine diminuiu a marcha novamente e seguiu por uma alameda coberta de árvores. Com as palmas úmidas, Anahí alisou seu vestido de verão, simples, mas bonito, feito de organza lilás e decorado com fi­tas abaixo do busto. Poucos minutos depois, o carro parou e ela desembarcou.


Alfonso surgiu por debaixo de um arco coberto de hera em forma de portão. Usava um terno cinza muito bem talhado e uma camisa preta. Anahí lutou para conter sua usual reação à aparência sexy dele.


Amigos, repetiu para si mesma. Entretanto, sua boca estava seca e era um tremendo desafio desviar a atenção daquelas feições bronzeadas.


— Esta data marcará um novo começo para nós... Ela umedeceu os lábios num gesto nervoso.


— Sim — foi tudo que conseguiu dizer.


Os cílios negros baixaram sobre os maravilhosos olhos dourados.


Alfonso examinou a boca sensual de Anahí com feroz intensidade. Não podia entender como ela pare­cia tão sexy num vestido que escondia as curvas del­gadas e mostrava apenas um modesto pedaço da per­na. Não entendia também por que a desejava com tanto desespero e estava tão determinado a levá-la para a cama, custasse o que custasse.


Talvez, admitiu, sua reação fosse exacerbada pelo simples fato de que jamais sentira tanta atração por uma mulher.


Diferente das jovens que Alfonso conhecia, a conquista de um marido rico não era definitivamente a meta de Anahí. Ela não queria casar-se com ele. Tal revelação o desafiara como nunca, porque jamais ne­cessitara lutar por uma mulher antes. Havia tramado dobrar Anahí com a mesma precisão que fazia negociações financeiras. Romance? Sucesso vinha facilmente para Alfonso em todos os campos, e não via razão pela qual não pudesse ter romance, as­sim como fazia com as outras áreas. Então, bolara a armadilha com cuidado minucioso.


Anahí fora cativada à primeira vista pela constru­ção dispendiosa através das árvores. O sinuoso cami­nho arborizado acabava numa clareira de um verde exuberante. Ela sentou-se sob a sombra de uma castanheira a fim de apreciar a qualidade do cenário diante de si. No terraço, estavam dispostas cadeiras de ferro batido com almofadas de seda, copos de cristais brilhantes, delicados pratos de prata, oferecendo uma seleção de comidas bem elaboradas.


Tirando os sapatos, Anahí flexionou os pés sobre a relva e continuou olhando.


Pela primeira vez, estava realmente compreenden­do o quanto Alfonso era rico.


— Isso é absolutamente maravilhoso — sussurrou Anahí —, mas sei que você não gosta de comer ao ar livre.


— Mas você gosta.


— Desde quando você prioriza meu gosto em rela­ção ao seu? — perguntou desconfiada.


— Tento fazer algo gentil e bondoso e você quer discutir?


Anahí enrubesceu, sentindo-se culpada.


— Eu naturalmente sabia que você gostaria desse tipo de coisa. — Ele gesticulou para indicar a soberba cena de piquenique. — Meu único objetivo foi agra­dar.


— É muito bonito.


Constrangida pela falta de tato que a fizera parecer mais crítica do que apreciadora, Anahí ocupou-se es­tendendo um acolchoado sobre a grama e deixando cair algumas almofadas aqui e ali.


Alfonso removeu o paletó, encostou-se e ser­viu o vinho. Ela bebeu com mais sede do que por cor­tesia, porque, mesmo abaixo da grande abóbada de um imenso carvalho, sentia calor. Sentou-se no acol­choado e contemplou a antiga torre da construção.


— Essa torre foi construída apenas para embelezar o bosque ou alguém realmente já viveu nela?


Alfonso puxou uma cadeira de ferro para Anahí.


— O palazzo foi construído por um nobre no sécu­lo XVI. Ele mantinha sua amante nessa torre.


Relaxada no acolchoado, Anahí ignorou o convite para comer à mesa.


— Ele era casado?


Liberando a cadeira e reconhecendo que a infor­malidade do acolchoado representaria uma vantagem para ele, Alfonso lançou-lhe um olhar divertido. Algumas vezes, a inocência de Anahí lhe dava vonta­de de rir, mas não queria ferir-lhe os sentimentos. Ofereceu-lhe um prato com canapés e serviu-lhe um novo cálice de vinho.


— Nunca pensei nisso, mas creio que sim...


— Uma esposa e uma amante a tão pouca distân­cia. — Anahí baixou o olhar. Estava tentada a dizer que ele não se comportaria melhor se casasse pura­mente por senso de dever. Queria muito perguntar-lhe sobre Ianthe, mas resistiu à vontade, uma vez que Alfonso demonstrara que era uma conversa a ser evitada. Aquela exclusão doía, lembrando-a de que não tinha lugar no mundo dele.



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Autor(a): karolina

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Alfonso sentou-se a seu lado, e Anahí imediata­mente sentiu-se tensa. Mas, quando ele perguntou sobre o vôo e sobre os gêmeos, Anahí começou a relaxar. O calor lhe havia roubado o apetite, e sentia uma leve tontura por causa do vinho. — É tão bonito aqui, mas suponho que para você não diz muito, pois n ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 225



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  • giovannaucker Postado em 10/11/2009 - 00:22:19

    Aiii ... q lindooo... amei krolzinhaaa.. tudu de bom .. posta outras webs hein .. vou ler com certeza...
    beijoo

  • maaju Postado em 26/10/2009 - 09:30:10

    PEEEERFEITA *-*
    AMEEEI KAROL, DE VERDADE MUITO LINDA *-*
    PARABENS!

  • css Postado em 26/10/2009 - 08:29:49

    Perfeita do começo ao fim... ADOREEIIIIII.

    BJOS.

  • css Postado em 26/10/2009 - 08:29:44

    Perfeita do começo ao fim... ADOREEIIIIII.

    BJOS.

  • css Postado em 26/10/2009 - 08:29:39

    Perfeita do começo ao fim... ADOREEIIIIII.

    BJOS.

  • css Postado em 26/10/2009 - 08:29:25

    Perfeita do começo ao fim... ADOREEIIIIII.

    BJOS.

  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 19:20:27

    LINDO O FINAL DA WEB PARABÉNS
    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIII

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 23:52:42

    POSTA MAIS POR FAVORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 23:52:26

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS S

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 23:52:15

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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