Fanfic: Chantagem do Desejo AyA - Terminada

  MENINASSSSS.... OBRIGADOOOO A TODAS Q ESTAO LENDOOO ....AHHH PRIMAAAAA ... TO AMANDO SUAA WEB...KKKKK....OBRIGADOOO TB POR POSTAR... CSS... TO LENDO SUAA WEB SIM ... TO TENTANDO ACOMPANHAR .. PODE DEIXAR Q VOU DEIXAR COMENTARIOS ... MAAJU  TO SENTINDO SUA FALTA HEIN .. SUMIU PQ ??? APARECEEEE VIU .....BEIJOKS A TODAS Q ESTAO LENDO E GOSTANDO .. ESCREVO POR VCS ....COMENTEMMM..

KAROL ^^

Com lágrimas de orgulho brilhando nos olhos, Mau­ra Sullivan, uma mulher atraente, e que parecia muito mais jovem do que seus cinqüenta anos, estudou a fi­lha com um sorriso de satisfação.

— Você parece uma princesa de contos de fadas.

— Sinceramente, ou está dizendo isso somente para me agradar?

Não muito convencida, Anahí olhou seu reflexo no espelho, vestida num elegante traje que delineava suas curvas delgadas. O tecido bordado à mão era en­cantador, mas o modelo era simples, pois decidira que não tinha porte para usar nada mais elaborado. Um véu curto com pequenas contas de cristal, preso à delicada tiara que Calliope lhe emprestara, dava o to­que final.

— Sei que está nervosa porque é um casamento lu­xuoso, mas Alfonso somente terá olhos para você — declarou Maura com convicção. — Dermot e eu só pudemos conhecê-lo ontem, mas ficamos muito im­pressionados. Não esperávamos que alguém tão rico e importante fosse tão amigável e receptivo.

— Alfonso tem muito carisma, e estava de bom humor ontem — disse Anahí com o sorriso sutil que sempre dava quando mencionava o noivo na presen­ça da mãe.

Maura ficara excitada com a notícia de que sua fi­lha iria se casar, e Alfonso havia lhe telefonado na Nova Zelândia para insistir que ela e Dermot, seu se­gundo marido, fizessem a viagem para a Inglaterra às suas custas. Para Maura, o mais agradável de tudo aquilo era a chance de conhecer os netos.

— Gostei muito dos avós de Alfonso também — comentou Maura. — São pessoas encantadoras.

— Sim — concordou Anahí com sinceridade. Por insistência de Calliope e Pelias, ela e a família ha­viam se hospedado na casa do casal enquanto aguar­davam o casamento.

Entretanto, nada conseguira abrandar o forte senti­mento de raiva que Anahí escondia em seu coração. Pensamentos que não faziam nada para elevar sua se­gurança continuavam a dominá-la. O gigantesco re­trato a óleo de Ianthe, que ainda dominava a principal escadaria em Dove Hall, era uma lembrança contínua de como uma beleza física podia ser tão impressio­nante. Alfonso certamente se recordaria de seu primeiro casamento, assim como compararia os sen­timentos que nutrira naquela ocasião. Ianthe fora amada e admirada, enquanto Anahí sentia que seus fi­lhos eram mais importantes para ele do que ela ja­mais seria. Seu casamento seria de conveniência e não por amor.

— Não sei por que você convidou Leanne Carson para o seu casamento — censurou Maura. — Já con­tou a Alfonso sobre esse convite?

— Não. Mas Leanne era minha amiga e, se quero perdoá-la por ter vendido aquela história suja para o jornal, o problema é meu e não tem nada a ver com ele.

— Bem, você sempre foi leal com seus amigos e acho isso ótimo, mas — Maura hesitou — eu não dei­xaria Leanne causar problemas entre você e Alfonso.

— Estou dando-lhe uma segunda chance porque ela sempre esteve a meu lado quando eu tinha algum problema.

Anahí não via razão de contar à mãe que não pre­tendia chamar a atenção de Alfonso para a presen­ça de Leanne no meio de centenas de convidados.

Ela fora visitar Leanne num impulso. Na verdade, vinha sentindo necessidade de falar sobre o episódio que arruinara a amizade das duas. Leanne ficara feliz em vê-la, e havia se desculpado com sinceridade pelo ocorrido.

Enquanto Anahí conversava com a mãe agora, seu padrasto, Dermot Sullivan, chegou para anunciar que era hora de irem para a igreja. Homem de boa consti­tuição física, ele dirigia uma concessionária de auto­móveis na Nova Zelândia. A saúde e a disposição de Maura haviam melhorado consideravelmente desde o seu segundo casamento, e Anahí gostava do homem.

Em menos de duas horas, seria a segunda esposa de Alfonso — ponderou, nervosa.

Toby, Connor e a nova babá deles, uma mulher sensata de seus trinta e poucos anos, já tinham segui­do com os avós de Alfonso para a igreja. Entrando na limusine branca, Anahí tomou cuidado para que a pequena cauda do vestido não se arrastasse pela cal­çada. O casamento não lhe parecia muito real, uma vez que Alfonso estivera fora do país enquanto tudo era organizado, e seu único contato com ele fora por telefone.

Na noite anterior, contudo, vendo Alfonso no­vamente depois de um intervalo de duas semanas, Anahí ficara muito nervosa, e agradecera pelo fato de estarem cercados de outras pessoas. Quando Alfonso tentou falar-lhe em particular, ela usara todas as táticas evasivas que conhecia e dirigira-se para o an­dar superior da casa. Lá de cima, viu Pelias intercep­tando o neto antes que ele pudesse segui-la.

Anahí tinha uma única certeza: não deixaria Alfonso sair da situação difícil que ele mesmo criara. Ela podia agir como esposa em público, mas não ti­nha intenção de agir dessa forma na privacidade. Ele a chantageara, ameaçando ir a um tribunal e tentar ti­rar-lhe a guarda dos filhos. Precisava aprender a ter respeito, e dormir com ele não era a melhor maneira de ensiná-lo. O homem que tinha jurado que atraves­saria o mundo para passar uma hora em sua cama es­tava prestes a ouvir a palavra não, possivelmente pela primeira vez na vida.

Quando Anahí chegou à igreja ortodoxa, ficou total­mente desconcertada ao ver Alfonso esperando para cumprimentá-la. Usando um soberbo fraque cin­za, estava devastadoramente bonito e elegante. Seus olhos dourados fitaram-na com intensa apreciação quando a presenteou com um delicado buquê de flores.

— É uma tradição grega. Você está muito bonita, minha querida.

— Você está realmente aqui para ficar... sem necessidade de pegar um vôo? — disse Anahí ironicamente. — Nada sério que requeira sua presença no banco?

Alfonso dirigiu-lhe um sorriso que fez seu co­ração disparar.

— De hoje em diante, sou todo seu, e teremos uma longa lua-de-mel.