Fanfic: Chantagem do Desejo AyA - Terminada

Permaneceu na cama, pensando em Alfonso e na situação de ambos. Ele finalmente lhe contara so­bre Ianthe, fazendo-a compreender uma porção de coisas. Compromissando-se em se casar de novo, ele dera um salto muito grande, acreditando que dessa vez as coisas seriam diferentes. Ela olhou para o reló­gio. Era óbvio que Alfonso não iria procurá-la mais. E por que o faria quando Anahí lhe dissera que não dormiria com ele? Sentindo-se apreensiva e cul­pada, levantou-se novamente.

Alfonso estava no quarto ao lado, estendido na cama com as mãos entrelaçadas sob a nuca, o lençol sobre o estômago rígido.

A luz do luar revelou o brilho dos olhos abertos e Anahí inclinou-se contra a porta com o coração baten­do descompassado.

— Sou eu...

— Precisa de alguma ajuda?

Anahí enrubesceu, e agradeceu pela escuridão.

— Sexo — balbuciou ela.

Alfonso resistiu à vontade de rir e socou o ar em triunfo.

— Venha aqui.

Acariciando-lhe os cabelos, ele a beijou avidamen­te. Ela gemeu e sentiu um imediato calor umedecer-lhe entre as pernas. Alfonso segurou-lhe o rosto.

— Não consigo pensar em outra coisa ou alguém que não seja você, minha querida. — Ele inseriu a língua provocantemente entre os lábios dela e livrou-a da camisola.

— Eu também não consigo.

Quando Anahí estava tremendo por antecipação, ele parou.

— Promete que vai colocar seu vestido de casamen­to para mim amanhã, de modo que eu possa tirá-lo?

Entorpecida de desejo, Anahí o fitou, incerta de ter ouvido direito. Ele acariciou-lhe os mamilos intumescidos, fazendo-a ofegar fortemente.

— Eu não o trouxe comigo.

— Providenciarei uma entrega especial. — Tra­zendo o corpo delgado para junto de seu peito musculoso, Alfonso sentou-se e murmurou em tom de desafio:

— Então, esposa... você o vestirá para mim, se eu pedir?

— Sim.

Anahí estava tão excitada que não podia mais falar. Fechou os olhos, saboreou a boca ávida de Alfonso, entregou-se de corpo e alma, e sentiu-se flutuar no infinito.

Quatro semanas depois, Anahí estacionou seu jipe no porto. Estava adiantada, então tirou Toby e Connor de suas cadeirinhas e afivelou-os no carrinho de bebê que sempre carregava no porta-malas. Os gê­meos lutaram contra os cintos de segurança e recla­maram. Desde que haviam começado a andar, torna­ram-se menos tolerantes quanto à limitação de seus movimentos.

— Comportem-se — disse ela severamente, co­piando o tom de voz que Alfonso usava quando os filhos ficavam impertinentes.

— Mum-mum — resmungou Toby, seus grandes olhos castanhos brilhando.

Connor simplesmente estendeu os bracinhos e deu-lhe um grande sorriso.

Amorosa, Anahí agachou-se e abraçou cada um de­les. Então, foi passear pelo vilarejo. Diversas pessoas estavam sentadas em cadeiras dispostas na calçada, e algumas crianças jogavam bola. Ela sorriu e respon­deu aos cumprimentos, parando aqui e ali para permi­tir que os gêmeos fossem admirados. Usou algumas frases gregas que Alfonso lhe ensinara, e sentiu-se feliz por ser entendida.

Anahí tomou um refrigerante na taverna local e sentou-se ao sol da tarde, aproveitando a gloriosa vis­ta do mar e a maravilhosa sensação de relaxamento. Alfonso era perfeito no que se tratava de lua-de-mel. Já a levara para fazer compras, velejar e pescar.

A primeira semana fora plena de dias preguiçosos à luz do sol da Grécia, e eles não se separavam por mais que poucos momentos. Nada fora tão intenso em sua vida. Anahí jamais sonhara que Alfonso pudesse ser tão terno e carinhoso. As barreiras haviam desaparecido depois que ele lhe contara a ver­dade sobre Ianthe.

Conversavam sobre muitas coisas... mesmo como Anahí se sentira quando estava grávida. O fato de ela ter passado por aquela experiência sozinha ainda o aborrecia. Alfonso era maravilhoso e ela estava nas nuvens. Estava também adquirindo uma coleção de jóias, pensou com um sorriso quando brincou com os novos brincos de platina que ganhara do marido. Ele a mimava demais. Assim como a mantinha acor­dada durante as noites, proporcionando-lhe infinito prazer e fascinação. Anahí amava Alfonso Herrera mais do que nunca.

Ela observou o iate dele chegando ao porto, e sen­tiu-se aliviada. Não gostava de pescar, portanto aqui­lo era a única coisa que ele fazia sozinho. Embora o mar estivesse calmo, Anahí nunca relaxava até que o visse seguro.

Com a luz do sol aquecendo-lhe as costas, ela ca­minhou para o porto a fim de cumprimentá-lo. Vesti­do com bermudas e uma camiseta preta, e parecendo um pirata sexy com a barba por fazer, Alfonso in­clinou-se para beijá-la com ternura.

Em seguida, afastou-se e olhou para baixo.

Toby estava puxando a bainha de sua bermuda para chamar a atenção.

— Estou beijando sua mãe! — censurou Alfonso rindo.

Ciente dos olhares divertidos que o comportamen­to amoroso deles estava atraindo, Anahí afastou-se e começou a desatar o cinto de segurança do carrinho de bebê.

— Vamos para casa.

Pronto meninasss.. postei ... comentem mtt taaa.. preciso do comentarios de vcs ...kkk... ohh estamos chegando na reta final ...kkkkk.... obrigado mais uma vez a todas .. .

karol ^^ S2