Fanfic: O Desejo Errado (Adaptada) DyC - FINALIZADA. | Tema: Vondy

Acordei com a minha cabeça latejando e a luz do sol que entrava pela janela do meu quarto só estava piorando a minha dor de cabeça. Tudo que eu queria era ficar o dia inteiro deitada sem fazer nada, apenas dormindo. Não estava com vontade nenhuma de ir para aula e principalmente não tinha coragem para encarar Christopher depois da sua rejeição. Meu plano é o seguinte: me esconder debaixo das minhas cobertas o resto da minha vida, entretanto Anahí e Maite não estavam cooperando com meu plano já que estavam me dando sermões sem parar:

- Levanta-se dessa cama, tome um banho e vamos para a maldita aula. –Ordenou Anahí com tom irritado olhando-me com a expressão seria.

-JÁ DISSE QUE NÃO VOU! –Retruquei aumentando meu tom e em seguida cruzei meus braços sob meu peito.

-Dul, cedo ou tarde você terá que conversar com Christopher sobre ontem à noite, então você sabe muito bem que não fugirá dele. –Maite disse tranquilamente com a expressão cansada.

-Se essa for a sua tentativa para fugir de mim eu sugiro que pense em uma melhor, pois estou aqui para a gente conversar sobre ontem. –Uma voz serena soou no ambiente.

Olhamos nos três para a direção à voz e tive um sobressalto ao ver de quem era àquela voz. E agora o que eu faço? Estou perdida, completamente perdida!

-Pelo jeito a conversa será o mais cedo possível. –Contra pôs a loira soltando um riso.

-Meninas, preciso conversar com Dulce a sós, então poderiam... –Christopher disse olhando para ambas com a voz calma.

-Claro. –Respondeu Maite de imediato e depois ela olhou para Anahí. –Vamos deixa-los sozinhos para eles conversarem. –Antes da morena sair ela lançou me olhar corajoso e ambas saíram deixando apenas eu e ele.

Um silencio constrangedor percorrer o quarto, olhei para Christopher ansiosa notando a sua expressão era serena e pacifica apesar daquela situação. Ele entrou no meu quarto timidamente e desviei o olhar para minhas mãos que estavam sob a coberta, naquele momento elas pareciam tão interessantes ao meu ver.

-Dul, precisamos conversar sobre ontem... –Pronunciou ele como quase um sussurro. –Ontem você passou da conta, não deveria ter bebido daquele tanto e nem ter se jogado em meus braços daquela maneira insinuante. –Sua voz era extremamente baixa.

O olhei indignada com a sua fala, ele estava me dando um sermão? Depois me rejeitar ele ainda achava que estava correto na situação de ontem? Não aguentei ficar calada, tinha que colocar tudo para fora, e ele irá me ouvir agora.

-Aposto que se fosse outra garota você tiraria as roupas dela e fazeria sexo com ela no banco traseiro de um carro, ne? –Disparei amargurada com a situação. –Mas como foi comigo, a inocente e inexperiente Dulce você não podia, e claro tinha que jogar tudo na minha cara para me deixar pior ainda. –Argumentei com a voz irônica, olhando-o com os olhos flamejando de raiva.

-Eu não joguei nada na sua cara, Dulce. –Contra argumentou ele aumentando seu tom de voz, aproximando-se da cama. –Só estava tentando te proteger, e também não queria transar com você em um banco traseiro.

-Ai, que fofo. –Exclamei ainda mais irônica, levantando-me na cama e indo a sua direção. –É contra os princípios do belo e cavalheiro Christopher Uckermann transar com uma garota em um carro. –Disse fingindo expressão espantada e colocando ambas as minhas mãos em minha face. –Me poupe, Christopher você já transou com mulher em lugares muito piores. –Voltei a falar ríspida, encarando- o sem medo.

-Ah então é assim? – Christopher arqueando as sobrancelhas de maneira questionadora. –Já que você quer tanto então irei lhe mostrar o que é um sexo selvagem ao estilo do Uckermann, meu bem. –Anunciou ele com olhar sombrio, em tom desafiante.

Em um minuto estávamos brigando, em outro a boca de Christopher beijava a minha sem ímpeto, e com urgência. Eu não conseguia mover a minha boca ao seu ritmo, pois ele beijava-me tão rapidamente tirando-me todo ar. Inesperadamente senti meu corpo cair sobre a cama bruscamente, e em seguida fui envolvida pelo seu corpo imenso em cima de mim.

Ele arrancou a blusa do meu pijama em piscar de olhos e tomou meus seios sensível com a boca, ele chupava, lambia, mordida, porem pela primeira vez eu não sentia prazer diante a sua ação, talvez estava paralisada com a rapidez das suas ações. Era dolorido, e algo em minha cabeça me dizia que isso não é certo, entretanto ignorei esse pensamento tentando concentrar-me para ver se sentia algo. Depois de deixar meus seios avermelhados, ele tirou meu short e rasgou a minha calcinha branca num ato brusco, deixando-me contagiada.

Enfiou seu dedo grosseiramente dentro de mim fazendo-me gritar, enquanto me explorava sem pudor. Porem eu estava recebendo o que merecia, havia enfrentado Christopher pedindo sexo selvagem e agora estava recebendo meu castigo. Meu corpo inteiro doía com os movimentos que ele fazia, ele estava me machucado internamente, já que eu não estava pela primeira molhada com o seu ato. Inesperadamente enfiou o dedo ate lá dentro arrancando-me outro gritando fazendo lagrimas escorrerem pelos meus olhos. Naquele instante percebi a verdade que estava diante de mim, eu não estava preparada ainda para esse tipo de sexo.

-CHEGA! –Gritei subitamente fazendo Christopher sobressaltar. –Pare, por favor, esta me machucando. –Implorei entre lagrimas, a dor era insuportável.

Christopher parou seu ato, olhando-me assustado. Foi como se acordasse de um pesadelo e de repente via-se diante a realidade, ele aproximou-se de mim com a expressão preocupada.

-Perdão, Dul, meu Deus o que eu fiz com você. –Exclamou ele assustado olhando para meu corpo horrorizado.  –Eu sou um idiota, perdão, perdão. –Implorou ele encostando a sua testa a minha.

-Eu...eu...te...perdoo. –Disse com a respiração entrecortada, olhando-o. Nos seus olhos havia um misto de culpa e arrependimento. –Você esta certo, devemos fazer sexo assim só quando eu tiver preparada. –Sussurrei fazendo carinhos em sua face tranquilamente.

-Como você quiser, anjo. –Ele disse afagando meus cabelos com as mãos. –Agora te levarei para um banho quente para ver se dor passa.

Ele pegou meu corpo frágil e caminhou para o banheiro. Deu-me um banho delicadamente, lavando-me por completa, depois vesti meu roupão rosa e ele colocou-me novamente na cama.

-Dul... –Sussurrou ele deitando-se ao meu lado. –Me prometa jamais me deixar fazer isso com você novamente. –Ele olhou-me com olhos sem vida, tristes. –Eu me descontrolei, a raiva tomou conta da minha consciência, e eu fiquei irracional diante de você. –Ele acariciou a lateral da minha face delicadamente.

-Eu prometo, amor. –Disse depositando um selinho delicado em seus lábios.

-Agora uma novidade. –Ele olhou-se com a expressão ansiosa fazendo-me rir. –Meu tio e minha tia, você sabe meus pais de criação, nos chamaram para um jantar hoje na casa deles.

-Serio? Você esta falando serio? –Perguntei olhando-o surpresa. Ele balançou a cabeça sorrindo ainda mais. –Que lindo, vou conhecer seus tios. –Exclamei extasiada, o abraçando alegre.

-Christopher, estou nervosa! –Disse olhando-o com expressão ansiosa. –É melhor irmos embora, outro dia eu conheço seus tios. –Disse começando a caminhar em direção contraria.

-Nada disso. –Ucker disse agarrando meu braço a força. –Hoje você ira conhece-los. –Ele puxou-me em sua direção e em seguida tocou a campainha. –Relaxa, eles vão te amar, tenho certeza. –O loiro argumentou tranquilamente apertando a minha mão como se me pudesse tranquilizar diante aquela situação.

Subitamente a porta foi aberta revelando um homem de altura media, cabelos pretos com alguns fios branco visíveis e a barba rala. Ele usava uma camiseta xadrez simples e uma calça preta. Assim que seus olhos pousaram em Christopher um sorriso estendeu-se em sua face.

-Finalmente você apareceu. –Anunciou ele alegremente puxando Ucker para um abraço. –Depois que entrou para aquele colégio nem deu mais moral pro seu tio velho, saudades de você! –Ele disse dando tapinhas amigáveis nas costas de Christopher e depois o soltou.

-Que isso, não exagere. Você não é velho e eu não sumi. –Retrucou Ucker em tom brincalhão fazendo seu tio rir em seguida.

Os olhos do tio de Christopher pousaram-se em mim e no momento desse ato um sorriso orgulhoso estendeu-se nos seus lábios.

-Tio, essa é minha namorada Dulce. –Christopher disse olhando para seu tio e depois para mim. –E Dulce, esse é o meu tio, Alejandro.

-Prazer, conhece-lo, Alejandro. –Disse sorridente estendendo a mão a ele.

-Prazer é todo meu conhecer uma jovem tão linda. –Ele disse sorridente apertando a minha mão. –Vamos entrem. –Ele disse abrindo a porta nos convidando para entrar.

A casa era simples, porem muito bonita e aconchegante. No cômodo que estávamos havia uma televisão de plasma em uma estante tabaco, um sofá preto de frente a ela, e duas poltronas brancas entre os sofás. Havia dois quadros de paisagens pendurados na parede e haviam vasos de flores espalhados pela sala.

-Christoooopher. –Exclamou uma voz animada fazendo olharmos em direção a ela. –Que saudades de você, primo. –Um menino pulou nos braços de Ucker abraçando-o sorridente.

-Ai, moleque também senti a sua falta. –Depois de um abraço longo, ele soltaram-se. –Você continua o mesmo, não mudou nada. –Ucker disse sorridente observando o menino.

-Claro que mudei, você não viu os primeiros pêlos nascendo em queixo? –Questionou o menino fingindo expressão indignada.

-Como eu não pude perceber um detalhe tão importante? –Ucker retrucou com a voz divertida e forçando uma expressão espantada, fazendo o menino soltar um riso gostoso.

O menino era parecido com Christopher, tinha os cabelos castanhos claros e curtos, a pele morena, com exeção de seus olhos que eram da cor mel. Assim que o garoto notou a minha presença sorriu malicioso para mim.

-Rafa, essa é a minha namorada, Dulce. –Ele olhou para o menino e depois para mim. –E Dulce, esse é o meu priminho irmão, Rafael. –Ele sorriu para mim e depois voltou a olhar para o garoto.

-Ah que fofo você. –Disse sorridente encantada com o garoto. –Prazer tem te conhecer. –Disse apertando as suas bochechas fofas.

-É prazer imenso te conhecer também, Dulce. –Ele aproximou-se de mim, e pegou em minha mão inesperadamente depositando um leve beijo.

-Ei, ei, vai com calma aí. –Christopher disse aproximando-se de nós, e enlaçando a minha cintura de forma possesiva. –Eu a vi primeiro, então pode indo tirar os olhos.

Antes que o pequeno Rafael pudesse retrucar, uma mulher apareceu na sala e quando viu Christopher soltou um grito de excitação.

-Meu querido, finalmente você apareceu. –Ela disse o puxando para um abraço. –Você sumiu, nunca mais faça isso com a sua tia, esta me ouvindo, você quase matou meu coração de tanta saudade. –Ela o apertava cada vez mais e Ucker ficou com o rosto avermelhado, tentando fugir dos seus braços, porem parecia impossível.

Depois de longos segundos, a sua tia o soltou e Ucker ficou alguns segundos tentando controlar a sua respiração. A sua tia era um mulher muito bonita, tinha longos cabelos pretos, pele clara, olhos castanhos claros, e apesar da idade que ela aparentava ter, ela tinha um corpo ainda cheio de curvas.

-E você deve ser Dulce, a namorada do meu sobrinho. –Ela disse sorridente assim que notou a minha presença.

-Sim, eu sou Dulce, prazer em conhecê-la. –Disse estendendo a mão para a mulher, porem ela puxou-me subitamente para um abraço, apertando-me.

-Sou a Ruth, tia e mãe de Christopher, é prazer conhece-la. –Depois de me apertar muito e quase me deixar sem ar ela soltou-me sorridente. –Você tem bom gosto, filho, você é muito linda, Dulce. –Ela disse analisando-me da cabeça aos pés.

-Obrigada. –Sorri sem graça para ela.

-Vamos para a sala de jantar, pois a comida esta pronta. –Anunciou Ruth animada.

-Esta delicioso o jantar, dona Ruth. –Elogiei encantada enquanto colocava outra garfada na boca.

-Por favor, querida, não me chame de dona, me fez parecer velha, me chame apenas de Ruth. –Ela pediu lançando me um sorriso caloroso.

-Ok, Ruth. –Disse sorrindo largamente em sua direção, ela estava sentada na mesa em minha frente. –Uma coisa eu não entendi, você não disse que foi criado só pelo seu tio? –Perguntei olhando confusa para Christopher que estava ao meu lado.

-Ate os 10 anos Christopher foi criado apenas por mim. –Explicou-se Alejandro calmamente que estava sentado na cabeceira da mesa. –Porem nessa época conheci, a Ruth e depois de tantos anos da morte de minha esposa eu me apaixonei novamente. –Ele fez uma pausa, pegou na mão de sua esposa carinhosamente por cima da mesa. -Então Ruth e eu nos casamos, e ela me ajudou a terminar de criar Christopher. –Ele sorriu afetuosamente para Ucker. –Apesar de Rafael não ser meu filho de sangue e Christopher ser meu sobrinho eu os considero como se fossem. –Terminou ele de falar com a voz emocionada.

-O senhor tem uma família muito bela. –Disse extasiada olhando-o sorridente.

-E você querida, como é a sua família? –Perguntou Ruth lançando-me um sorriso empolgado.

-Minha mãe morreu quando era bebe, então fui criada pelo meu pai, mas recentemente ele casou-se com uma mulher extraordinária e a considero como minha segunda mãe. –Disse sorridente olhando-a.

-Legal isso. –Ruth disse sorridente. –Fico feliz por Christopher estar namorando com uma moça maravilhosa como você, depois da ex dele que faleceu, ele nunca mais namorou e eu juro por Deus que nunca vi meu filho tão feliz como agora. –Ela disse com lagrimas nos olhos olhando-me de mim para ele, com um sorriso fraterno.

-Desculpe atrapalhar esse momento tão lindo. –Rafa pronunciou-se com um sorriso, ele estava sentando ao lado de sua mãe. –Dul, quando você se enjoar do meu irmão, pode me procurar que eu sempre estarei disponível para você. –Ele concluiu a fala dando uma leve piscadinha para mim.

-Ela nunca vai se enjoar de mim. –Christopher disse em tom de brincadeira, puxando-me para perto dele. –E para começar como você vai beija-la? –Indagou o moreno sorridente. –Ela é bem mais alta do que você e você tem só 13 anos ainda.

-Não tem problema, eu pego uma escada para quando for beija-la e idade não importa quando se ama alguém. –Rafa retrucou orgulhosamente, sorrindo para mim.

E assim foi o jantar, descontraído, divertido e delicioso. A família de Christopher acolheu-me como se fosse uma filha para eles e a cada segundo que se passava eu me encantava cada vez mais com Alejandro, Ruth e claro, o galanteador, Rafael. Eu ja sentia que fazia parte da familia Uckermann.

jhessyvondy: Realmente Jhessy, mas agora ela já percebeu que estava completamente errada.

♥sasah_uckermann_forever: Huuum, então me diga Sasah, qual o segredo do nosso delicia Christopher? kakaaa.

Não deu pra postar os cinco capítulos que prometi quinta feira, eu passei muito mal e ainda estou, enfim, se aqui tiver uns 90 comentários, eu posto os cinco capítulos, caso não tenha, eu posto só um amanhã, beijos.