Fanfics Brasil - Segundo dia de viagem. - Maratona final 6/11 O Desejo Errado (Adaptada) DyC - FINALIZADA.

Fanfic: O Desejo Errado (Adaptada) DyC - FINALIZADA. | Tema: Vondy


Capítulo: Segundo dia de viagem. - Maratona final 6/11

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Apesar de ter sentindo muita raiva do que Christopher tinha dito para mim na noite passada eu havia ficado ressentida pelo que disse para ele sobre seus pais, ele não merecia ouvir aquilo, ele sempre esteve ao meu lado me ajudando e me protegendo e o que eu fiz? O tratei com desdém e ainda havia sido ingrata. Eu não consegui esquecer a sua expressão chateada e triste quando disse aquilo sobre seus pais, aquilo tinha ficado gravado em minha mente a noite inteira interrompendo meu sono.


 


Acordei cedo com muito sono, tomei um banho quente e depois, coloquei um short jens confortável e uma batinha branca de renda, fiz uma trança de lado em meus cabelos bagunçados, passei um pouco de pó para disfarçar as minhas olheiras iminentes e por ultimo passei um gloss rosado preparando-me para meu segundo dia de viagem.


 


Desci e encontrei Anahí, Maite, Christian e Alfonso tomando café da manha em silencio.  Olhei para a mesa mais uma vez à procura por Christopher, porem ele não estava, o que era estranho, pois ele sempre era o primeiro a acordar do grupo.


 


Respirei fundo e aproximei-me da mesa calmamente, quando estava próxima forcei um sorriso e disse:


 


-Bom dia, pessoal. –Os cumprimentei sentando-me na cadeira vaga ao lado de Maite.


 


Sem demora eles me cumprimentaram de volta, coloquei café em uma xicara e peguei um pão de queijo que estava na bandeja em cima de mesa. Comecei a comer calada juntamente com os outros, entretanto meus pensamentos estavam em Christopher, será porque ele ainda não desceu? Será que ele estava passando mal? O que aconteceu com ele? Com aquelas perguntas impertinentes rondando a minha mente, virei-me para Maite disfarçadamente e perguntei:


 


-Onde Christopher esta? –Sussurrei bem próxima dela tentando controlar a minha inquietação iminente.


 


-No quarto. –Maite murmurou em resposta. –Ele disse que vai descer só quando todos tivessem tomado café da manha, pois não quer encontrar com um certo alguém. –A morena arqueou as sobrancelhas sugestivamente para mim na ultima parte da sua fala.


 


Respirei fundo, sabia bem quem é esse “certo alguém” que o Uckermann estava evitando. Eu não podia ficar assim brigada com Christopher a viagem inteira, já que depois dela eu não o veria mais, preciso resolver as coisas com ele, é o certo a fazer. Levantei-me da mesa sem dizer nada e fui para as escadas, a cada degrau que subia meu coração disparava por estar cada vez mais próxima dele.


 


Assim que parei em frente à porta do seu quarto, respirei fundo antes de bater nela educadamente. Ouvi um barulho no quarto e passos indo em direção a porta. Nesse instante prendi a minha respiração, droga o que eu diria para ele? Devia ter pensado antes de bater na sua maldita porta! Idiota, idiota!


 


Como por impulso virei-me para correr para longe dele, porem antes que pudesse fazer tal ato, a porta abriu de repente me fazendo deparar com ele. Assim que seus olhos pretas pousaram sob mim, a sua expressão tornou-se raivosa e seria, ótimo ele não me quer ali! Mas quem também quer depois de tudo que eu disse para ele? O analisei por completo, ele usava uma calça jens escura e uma camiseta azul marinho, seus cabelos loiros estavam molhados e bagunçados, seus olhos estavam meio avermelhados e não havia nenhum sorriso em seus lábios.


 


-O que você quer? –Perguntou ele ríspido encostando-se no batente da porta.


 


Respirei fundo, tentando controlar-me, meu coração estava tão agitado que estava me deixando cada vez mais nervosa.


 


-Perdão por ter dito aquilo ontem. –Disparei ansiosa olhando-me timidamente. –Você me salvou daquele homem e eu fui ingrata, além disso, te magoei, perdão. –Falei com a voz arrependida, sentindo meus olhos pesarem. Christopher iria pronunciar-se, porem o interrompi ainda falando. –Você me disse aquilo sobre a minha mãe e eu me irritei e perdi a cabeça, perdão, perdão!! –Implorei já sentindo lagrimas em minha face.


 


-Ei, ei calma. –Christopher puxou-me para seus braços inesperadamente, aconcheguei-me nele deixando as minhas lagrimas rolarem. –E te perdoo, querida. –Sussurrou ele no pé do meu ouvido causando-me aquela sensação deliciosa. –Eu passei da conta não deveria ter dito aquilo e você só fez o mesmo comigo, e aproposito eu merecia. –Ele disse com a voz ressentida, passando as mãos em meus cabelos.


 


-Nenhum de nós dois merecíamos ouvir aquilo um do outro. –Retruquei já  acalmando-me com seu carinho delicioso. –Devemos deixar isso de lado porque é passado. –Disse libertando-me dos seus braços e em seguida sorri fraco.


 


-Queria te contar essa historia melhor sobre meus pais biológicos, vem vamos entrar no meu quarto. –Christopher abriu a porta, segurando delicadamente em minhas mãos.


 


Sorri fraco para ele, o acompanhei tranquilamente e sentei-me na cama seguida dele. Ele respirou fundo e olhou-me pacifico.


 


-Irei lhe contar como eu ganhei meus poderes. –Christopher disse decidido olhando-me e eu apenas assenti o fazendo prosseguir. -Em uma bela tarde e eu meu amigo Juan passeávamos pela praia, éramos inseparáveis. –Um belo sorriso brotou de seus lábios. – Entramos no mar e como sempre ele me desafiava a fazer coisas que eu achava erradas. Nesse dia ele desafiou para ver quem nadava mais longe, eu disse que não iria, pois é perigoso então ele nadou sozinho apesar das minhas suplicas. –A sua voz tornou-se melancólica e ele estava com o olhar preso em suas mãos. –Quando ele estava bem distante de mim inesperadamente ele não conseguiu alcançar o pé no chão e começou afogar. Eu entrei em pânico e  como um passe de magica materializei uma boia e consegui o salvar, porem depois daquele dia Juan fugiu de mim, pois acusou-me de ser estranho por ter consigo materializar um objeto do nada.


 


-Eu sinto muito. –Disse tocando em seu braço carinhosamente o fazendo olhar-me.


 


-Eu fiquei na praia sozinho naquele mesmo dia um senhor de barbas compridas e alto apareceu para mim dizendo que eu era um garoto especial e não deveria me importar com que o Juan disse. Depois voltei para a casa assustado com tudo dia aconteceu e quando cheguei soube da noticia que meus pais haviam morrido de um acidente de carro quando voltam para minha cidade. –Um lagrima solitária escorreu em sua face, rapidamente limpei-a com o polegar o fazendo sorrir timidamente para mim. –Então morei com meu tio e fui criado por ele e minha tia, como você sabe.


 


-E como você tornou-se um anjo da guarda? –Perguntei curiosa encarando-o sem medo.


 


-Quando eu fiz 15 anos o mesmo senhor que apareceu no dia do acidente do Juan apareceu novamente, ele me explicou que eu era um garoto especial, e mostrou-me meus poderes, e perguntou se eu queria fazer ajuda-lo na realização dos desejos. E claro que aceitei, então fui nomeado anjo de guarda para ajuda-lo nas missões. –Ele sorriu brevemente. –Meu destino estava traçado desde que nasci com poderes para proteger as pessoas que fizessem pedidos e isso é uma coisa que jamais poderei mudar, a não ser que desista de ser anjo e caso isso aconteça eu irei  perder os meus poderes, porem duvido muito que vá desistir de ser anjo. –Anunciou ele seguro, sorrindo torto para mim.


 


-Uau, isso é tão... –Fiz uma pausa buscando a palavra certa para não tentar ofende-lo.


 


-Estranho? –Completou ele arqueando a sobrancelhas com um sorriso divertido.


 


-É. –Disse sorridente. –Bom é melhor descermos e tomar café, pois ainda temos muita estrada pela frente antes de chegar a Chiapas. –Argumentei levantando-me da cama acompanhada dele.


 


Passamos o resto do dia e um pouco da noite na estrada, o clima entre nós estava descontraído e divertido, apesar de Maite e Anahí ficarem emotivas algumas vezes pedindo eu não ir embora, o que me deixava insegura às vezes, todavia meu lugar não é aqui e seria melhor se eu fosse embora. Às 8 da noite chegamos à próxima cidade do mapa, Monterrey, uma cidade bela e com belas construções. Achamos um hotel bem melhor do que a noite passada e resolvemos passar a noite ali.


 


Fui para meu quarto, tomei um banho, coloquei um vestido lisas e ajeitei a minha trança novamente. Desci para o bar onde meus amigos estavam, de longe os avistei sentados em uma mesa perto de bar, eles estavam bebendo e conversando. Sem duvidas eu sentirei muito falta dessa turma, eles sempre foram os meus companheiros de risadas e bagunças. Senti meu coração apertar no meu peito ao lembrar que amanha chegaríamos a Chiapas e depois que fizesse meu pedido não os veria nunca mais.


 


Balancei minha cabeça tirando aqueles pensamentos tristes, agora não é hora de tristeza, alem disso, eu tenho que aproveitar cada segundo com meus amigos, então forcei um sorriso e aproximei-me da mesa.


 


-Oi, pessoal. –Disse sorridente enquanto sentava ao lado de Anahí e Maite.


 


-Chegou que faltava. –Chris disse sorridente ao lado de Maite. –Aqui o seu drink, vamos virar todos juntos para comemorar a nossa viagem. –O loiro empurrou um copo de caipirinha para mim, e eu o peguei sorridente.


 


-No três em. –Poncho disse entusiasmado olhando para todos. –Um, dois, três e já. –Ele gritou fazendo com todos virássemos os copos de uma vez só.


 


Algumas horas depois...


 


Sentia a minha cabeça um pouco dolorida devido à quantidade de álcool que havia ingerido, entretanto eu me sentia leve e feliz. Meus amigos estavam nessa situação ou senão para pior, Christian contava piadas sem graças, enquanto Maite ria para as paredes de algo que eu não havia entendido, Poncho e Annie trocavam beijos ardentes quase toda hora e Ucker, bom, ele parecia bastante sóbrio e não fazia nada que envergonhasse.


 


-Chega de bebidas, Dul. –Ele aproximou-me de mim tirando o copo de pinga de minhas mãos. –Vamos para o quarto. –Ele disse estendendo a mão para mim.


 


Por um instante pensei em implorar para que ele me deixasse aqui, entretanto essa seria a minha ultima noite com Christopher, então eu precisava aproveita-la ao máximo e só teria um jeito para isso, entregar-me por completo pela ultima vez para ele. Não aceitaria rejeição da parte dele, pois é a nossa ultima noite juntos.


 


Quando chegamos à porta do meu quarto, eu parei de frente a ele e Christopher lançou-me um sorriso tímido.


 


-É melhor eu ir dormir, amanha temos que acordar cedo. –Ele disse disparado, sorrindo amarelo.


 


-Espera. –Peguei em seu braço carinhosamente. –Entra um pouco, vamos conversar ainda não estou com sono. –Disse com a voz manhosa, sorrindo para ele.


 


Ele soltou um longo suspiro, olhou-me por instantes com o semblante de duvida e receio; quando pensei que ele fosse negar, ele sorriu e disse:


 


-Vou entrar só um pouco. –Anunciou ele com a voz seria.


 


Balancei a cabeça, e abri a porta entrando no meu quarto. As paredes eram marrons claras que combinavam com a decoração do mesmo. Havia uma cama de casal enorme no meio do quarto com milhares de travesseiros em cima, ao lado dela tinha um criado mudo da cor tabaco. Perto da cama havia uma imensa janela que estava coberta por uma cortina creme. E na frente da cama havia um tapete persa enorme cobrindo uma parte do chão de madeira envernizada.


 


-Vou ao banheiro e já volto. –Disse apressada sorrindo para ele. –Fique a vontade. –Disse enquanto caminhava para o pequeno banheiro em passos rápidos.


 


Fechei a porta e encostei-me nela sentindo meu coração disparar em meu peito. Eu havia conseguido levar Ucker ao meu quarto, agora bastava seduzi-lo e o convencer de fazer sexo comigo, o que com certeza era a parte mais difícil. Olhei-me no espelho da pia ajeitando alguns fios dos meus cabelos que soltaram-se da minha trança, seria melhor manter meu cabelo assim porque se eu o soltasse com certeza Christopher sairia correndo, ja que ele esta em estado deplorável. Tirei meu vestido ficando apenas de lingerie vermelha, o que me ajudará muito enquanto estiver na frente de Ucker , pois a roupa intima era sexy e bem pequena, além disso, ela custava cobrir as minhas partes e sem contar que a calcinha era fio dental.


 


Coloquei a mão na maçaneta e antes de abri-la respirei fundo. Força, Dul. Disse em pensamento enquanto tentava controlar a minha vontade de nunca mais sair do banheiro.



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Autor(a): Ash

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 91



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  • anne_mx Postado em 16/09/2022 - 19:03:16

    Que fanfic lindaaaa! Incrível como o amor é capaz de literalmente quebrar barreiras, obrigada por trazer essa obra de arte pra gente, anos depois e eu tive finalmente o privilégio de lê-la <3

  • stellabarcelos Postado em 06/11/2015 - 01:15:24

    Ahhhhh que lindo! Amei!

  • jhessyvondy Postado em 18/06/2015 - 02:31:48

    Aaaaaaah amei a maratona final , nela historia , obg por respostala , enfim que venha a sua que eu vou acompanhar

  • Luaah Uckermann ღ Postado em 20/05/2015 - 22:07:19

    Eiii Amrziinha <3 Parabéens Floor :D Muiitos Anoos Dee Viida, Muiitos Boous & Taals, Dee Nadaa ;) Siinta se Abraaçada.

  • miihvondy Postado em 19/05/2015 - 14:22:41

    parabens

  • Luaah Uckermann ღ Postado em 18/05/2015 - 19:41:39

    Awn <3 Quee Inveeja Deessa Mlr Miinha Gentii :3 Kkks Xoneii Nesse Rafa <3 Jáa Quee o Bundudoo Teem Donaa (-_-) Mandaa o Raficthaa Praa Miim Abigaa Kkks ]Bjs e Continuaa :D

  • Luaah Uckermann ღ Postado em 18/05/2015 - 19:27:48

    Eiitah, Cliima Teenso Viuh? Maiis Acheii Essa Ideiia Daa Ruiiva Meiia Loucaa :/ O Bundudo Gostaa Delaa Doo Jeiito Deela Ouraa .. Boom o Pãao Eu Dividoo, Christopheer Jr. Neveer -_- Kkkks Bgd Amr <3 Continuaa :)

  • jhessyvondy Postado em 17/05/2015 - 13:22:45

    Ainda bem que eles resolveram o problema, lindo a familia Uckermann

  • ♥sasah_uckermann_forever Postado em 14/05/2015 - 21:01:00

    Eu acho que já descobri o segredo do ucker

  • jhessyvondy Postado em 12/05/2015 - 23:59:43

    Dulce quando fica bêbada e uma chatisse e distorce tudo , mas enfim só espero que eles resolvam isso logo


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