Fanfics Brasil - 1 A Profecia de Peter

Fanfic: A Profecia de Peter | Tema: Medieval


Capítulo: 1

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               Capítulo I – A Fenda



Sempre fui um cara normal, até tudo mudar.


  Meu nome é Peter, tenho 16 anos, minha vida? Ir para a escola, fazer contas, trabalhos, provas chatas e aturar todas as cinco aulas por dia, John, meu único amigo de toda escola, bom, a única razão de eu estar na oitava série, ele é o nerd da sala e todos os trabalhos em dupla eu faço com ele!, Pela razão de sermos vizinhos, percorremos o mesmo caminho todos os dias, o Beco na Rua 42, a lanchonete da Stacy, volta e meia, até paramos na loja de games na esquina da nossa rua, ao lado da loja existe um beco, apenas ignoramos ele e continuamos a andar, hoje, ouvi um barulho vindo do beco.     


- Ouviu isso John? – Perguntei.


John fez que sim, voltamos para ver o que era, uma luz muito forte brilhando, chegamos perto e era uma fenda, uma espécie de teleporte, uma voz surgiu da fenda e disse:


- Precisamos de sua ajuda Peter! – Exclamou a voz.


- O que é isso? – John assustado perguntou.


Antes de poder respondê-lo uma mão me puxou dessa fenda, John tentou segurar minha mão, mas não foi o suficiente.


Depois do acontecimento no beco, acordei encostado em uma arvore, levantei, ainda era de dia, olhei para frente, algumas estradas de terra e pássaros cantando, me perguntei, onde estou?, Dei uma olhada para trás e não acreditei no que vi!.


- Um reino? – Disse assustado.


Aproximei-me sem mesmo acreditar nisso ainda e uma mão surgiu no meu ombro esquerdo.


- Finalmente Peter, estive te procurando por meses – Empolgado um homem com cabelos grisalhos, olhos verdes vestindo uma armadura sem o capacete, quem usa armadura, em pleno 2017? Perguntei assustado:


- Quem é você, e por que está usando uma armadura? – E me respondeu.


- Me chamo Oberyn, lorde comandante da guarda real, precisamos de sua ajuda para ajudar a resgatar seu antepassado, o nome dele é Thor, e você é o único que pode salvar a ele.


Sem entender muito sobre o que estava acontecendo respondi.


- Como assim eu? Um braço me puxa naquela fenda, eu acordo do lado de um reino e você vem falar comigo como se eu fosse acostumado com essa rotina. – Respondi assustado.


- Calma, vou te explicar tudo em breve agora vamos, o rei lhe aguarda.


Fiz que sim entrei no reino pelo portão principal, um reino enorme, com guardas reais crianças brincando, homens cavalgando, carroças tudo era muito lindo assim como estudei em história,chegamos a sala principal, do rei e ele estava a minha espera, não sei o porque disso, porém minha ajuda deve ser de grande valor para eles.



            Capítulo II – A Decisão



Um homem com aparência velha, cabelos brancos, uma longa barba, alto e uma coroa dourada com um rubi no meio, disse:


- Olá Peter, me chamo Valius, Sou o rei do reino de Aspar, é um prazer conhecê-lo. – Empolgado falou.


- Olá. – Respondi sem saber o que estava acontecendo.


- Venha, vou lhe explicar tudo meu jovem.  – Respondeu com certa tranquilidade na voz.


Depois de tudo explicado, que meu antepassado Thor foi sequestrado por Karthus, o rei dos mortos e que eu deveria dete-lo. A profecia era eu, o antepassado número 1.000 destinado a me tornar o guardião do reino e salvar Thor, ele concluiu:


- Precisa escolher sua arma sagrada as três únicas capazes de derrotar Karthus, e as três armas divinas, o Arco, a Espada, e o Cajado, vamos, escolha sua arma com sabedoria jovem.


As armas eram lindas, o arco, verde com as pontas douradas, a espada, afiada, bonita e o cabo com o formato de um dragão, o cajado, um bastão com uma pedra verde em cima dele brilhando, é como nos videogames, tudo parecia um jogo na verdade.


- M-más, eu não sei manusear nenhuma dessas armas, sou inútil. – Respondi aborrecido.


- Você foi destinado a isso Peter, vai receber o treinamento adequado e em breve partir para sua jornada, o seu futuro está em jogo.


Depois de algum tempo pensando, finalmente decidi, o Arco, já que não tenho resistência para corpo a corpo, e sempre era péssimo com magos no meu videogame.


- Vou querer o arco. – Respondi.


- Está certo meu jovem, ao escolher o arco, ele vem acompanhado com uma pedra misteriosa, que por sua vez será revelado na hora certa meu caro agora, pegue-o.


- Certo. – Respondi.


No mesmo instante, em que segurei o arco, um tecido verde surgiu em meu braço, e quando reparei, em meu corpo inteiro, na parte do peito uma “regata” branca, uma vestimenta de arqueiro, em minhas costas surgiu uma aljava com umas cem flechas olhei para minhas pernas e já estava com uma calça marrom meio colada ao corpo e uma bota da mesma cor.


- Você está pronto meu jovem. – Ansioso Valius concluiu.


Depois de Oberyn ter me apresentado todo o reino, os campos de Aspar, fui para o meu quarto temporário.


- Aqui estamos Peter, descanse, amanhã será um longo dia.


- Está bem. – Respondi.


Abrindo a porta do quarto, um lugar confortável e grande, uma cama no canto da sala, uma mesa de centro com algumas frutas e uns queijos, um cheiro agradável de morango, que provavelmente vem dos campos, algumas velas em volta do quarto e minhas roupas sobre a cama. Ainda não acreditava nisso, o que John dissera para meu pai, qual seria meu destino, o que Thor espera de mim? Depois de muito tempo pensando, acabei dormindo.



Capítulo III – Conheço Meu Treinador



No dia seguinte, acordei com o barulho das flechas e o bater de espadas, me levantei e já não eram mais queijos e frutas, agora era um mini banquete, com pão, suco de laranja algumas uvas e pedaços de queijo. Quando fui  pegar o pão a porta se abriu.


- Bom dia Peter! – Disse Oberyn.


- Bom dia Oberyn. - Respondi.


- Vamos, hora de treinar!.


Cheguei na área de treino e lá tinham 6 alvos bem distantes, são quase impossíveis de se acertar.


- Lhe apresento seu novo treinador Peter.


Um homem com aparência velha vestindo uma roupa de arqueiro com um capuz escondendo sua face.


- Olá Peter, me chamo Vlad.


- Olá Vlad.


Sebastião tinha um arco preto reluzente e bonito que brilhava com o sol.


- Vou deixar vocês a sós! – Disse Oberyn.


- Tudo bem. – Conclui.


- Venha, vamos, vou lhe ensina tudo. – Disse Vlad.


Passaram-se alguns meses e eu já estava muito bom com o arco, acertava alvos de uma inacreditável, caminhava sem ser visto, escalava coisas rapidamente, tudo isso, graças a Vlad, Faltavam 1 dia para a luta contra Karthus, o rei dos mortos finalmente chegar!.



      Capítulo IV – A Batalha Final



- Vamos Peter, chegou a hora! – Oberyn exclamou.


Arrumei minha mochila, coloquei um pouco de água, aquela pedra estranha, uma vestimenta extra, peguei minha aljava e pus umas cem flechas, me vesti e fui para o ponto de encontro.


- Vamos Peter, não temos muito tempo – disse Vlad.


- Estávamos na saída  do castelo, e lá estavam eu, Vlad, Oberyn e cinco guardas, além de nossos cavalos.


Chegando no cemitério dos mortos, devastado, cheio de túmulos quebrados e algumas caveiras pelo chão, e ainda pra piorar, era de noite, lá estava Karthus, ele era horripilante, sua cara, bom, ele não tinha cara, só uma caveira com olho esverdeado, vestia uma túnica de mago toda preta e segurava o cajado ancestral.


- Sua hora chegou Karthus! – Gritou Oberyn.


Oberyn ordenou para os guardas atacar, ao se aproximarem Karthus soltou uma magia de seu cajado e paralisou os guardas, a seguir, eles explodiram.


Deu-me vontade de sair correndo, porém, ao mesmo tempo, muita adrenalina correu pelas minhas veias, eu estava pronto para atacar, quando Karthus explodiu os guardas Vlad lançou uma flecha Azul bem no peito de Karthus acertando em cheio. Karthus caiu, mas rapidamente tirou a flecha do peito e disse.


- Você só tem isso? Velho tolo!


Vlad deu de ombros e avançou junto com Oberyn contra Karthus, não pensei duas vezes e seguimos muito rápido contra Karthus, no mesmo instante, os cavalos pararam, começaram a virar pó e num piscar de olhos, estávamos no chão, sem cavalo algum por perto, me lembrei da pedra peguei rapidamente e apertei-a, uma leve explosão surgiu e agora, estávamos cercados com uma proteção verde sobre nossos corpos, Karthus tentou usar magia contra nós, porém falhou, finalmente entendi isso é um escudo, contra magia negra!


- Agora sim, conseguiremos te derrotar! – Eu disse.


Oberyn foi o primeiro a tentar atacar, Karthus defendeu, porém ele não percebeu que Vlad estava atrás dele e puxou o cajado desarmando o rei dos mortos. Vlad quebrou o cajado.


- Nããaaaaaaaaaaaao! – Karthus gritou


Assim que Karthus gritou peguei meu arco e mirei contra o peito dele, acertei em cheio, ele explodiu, saindo almas de dentro dele, no mesmo instante, uma luz forte surgiu, e disse.


- Obrigado Peter!


Era a voz de Oberyn.


Sai de uma fenda, com muita dor de cabeça no beco de onde fui puxado, John estava ao meu lado.


Peter, finalmente você voltou! Você entrou nessa fenda e ficou desaparecido por meia hora cara! O que aconteceu?


- Te explico no caminho amigo.


Depois de explicar tudo para Peter e pensar em uma desculpa para minha mãe de chegar meia hora atrasado em casa, e ter percebido que o tempo passava bem mais rápido no passado, percebi que minha bolsa estava pesada, chegando em casa, coloquei-la em cima da cama e abri, e lá estava ele, meu arco!


 


 



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Autor(a): jlpplays

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • mr._toy Postado em 11/12/2014 - 12:45:07

    adorei sua fanfic cara, bem do jeito que eu gosto


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