Fanfic: Falta Teu Beijo (AyA) Mini Web [Finalizada] | Tema: AyA / Ponny / Anahí e Alfonso

Recadinho :

Olá chicas !! Volteeeeeeeiii !!    Me perdoem esse período que fiquei sem postar, é que provas e mais provas na escola e falta de imaginação acabaram fazendo um estrago só. Não abandonei a fic não gente. Por isso já vou logo de cara postar 2 capítulos. A história está perto do fim pois não tenho muito tempo ainda para fazer outra fic grande. Me perdoem o sumiço >.<   

Aqui vão os caps. Lembrando que esses últimos os nomes são títulos de músicas do RBD do CD Empezar Desde Cero. 

Espero que gostem. 

Besooos !! 

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 Capítulo 7 - Sálvame 

          Narração Alfonso

           Acordei na manhã seguinte acreditando que a noite anterior fora somente um sonho. Tamanha minha surpresa quando vejo abraçada a mim, com respiração e expressões suaves, finos cachos moldando o delicado rosto, o mais belo dos anjos. Tão serena em seu próprio mundo dos sonhos, Anahí estava adormecida. Fiquei vários minutos observando seu sereno sono tentando entender tamanha beleza. Havia me apaixonado por um anjo. Um anjo que roubou meu coração, virou minha vida de cabeça pra baixo e fez uma revolução onde não tinha mais salvação.

        Aos poucos notei que a expressão dela de calma passou a uma certa agitação e a acomodei mais em meus braços abraçando seu frágil corpo junto ao meu. De repente fica mais agitada pronunciado palavras como "Me ajuda", "Não !" , "Me salva !". Me preocupo e tento acordá-la de todas as formas chamando por ela.

_Anahí ! Anahí ! Acorda ! - repito várias vezes seu nome e nada de Anny acordar. - Princesa, abra os olhos. - tentei outra vez. Até que com suor pelo rosto todo finalmente ela abre os olhos me olhando assustada. - O que houve anjo ? Teve pesadelo ? - pergunto a ela a abraçando bem forte. seu corpo tremia e o rosto permanecia suado.

_Foi horrível ! Estou com medo. - disse Anny baixinho e senti que lágrimas vinham em seus olhos azuis.

_Tá tudo bem. Não tenha medo, foi apenas um sonho ruim.

_Mas parecia real demais

_Sonhou com o que ? Me fale.

_Eu estava andando calmamente na rua e de repente umas pessoas vieram e me seguraram com força. Senti tudo preto. Vi um lugar deserto e um pouco escuro. Estava sozinha e com medo. - Anny disse ainda bem alterada.

Passei os dedos em seu rosto enxugando as lágrimas e dei um beijo em sua testa tentando acalmá-la. Levou alguns minutos mas consegui e logo ela estava sorrindo pra mim novamente.

_Não precisa ter medo. Estou aqui com você.

_Brigada meu amor. - disse tímida e eu sorri ao ouvir aquela palavra "amor" pronunciada através da voz de um ser tão doce quanto ela.

_Você me chamou de amor ? - a peguei de surpresa e imediatamente arregalou os olhos corando ao se dar conta disso.

_Chamei ?

_Chamou sim.

_Foi... é... Eu... - desviou o olhar do meu ao mesmo tempo que tentava se levantar, porém a impedi fazendo-a deitar novamente e olhar pra mim

_Fala outra vez ? - pedi me sentindo nas nuvens

_Amor. Meu amor. - e sorriu pra mim acariciando meu rosto. fechei meus olhos sentindo a doce carícia de sua mão tão delicada.

A beijei com a maior intesidade que me foi possível. Definitivamente ela me completava.

       Depois de levantarmos, nos arrumamos pois havíamos recebido uma chamada urgente de Igor. Queria que fôssemos perseguir 2 dos 5 integrantes da quadrilha Gutierrez Beorlegui chamados pelo codinome de Máfia GB, descobertos através de nossa insessante investigação durante esses 3 meses. Várias vezes as pistas apareciam porém logo sumiam e nos víamos recomeçando tudo novamente. Mas dessa vez tínhamos mesmo achado o local onde
se escondiam. Num bairro não muito longe do Centro da Inglaterra, num dos becos mais perigosos que existia ali somente bandidos e a polícia entravam naquele local. O beco Chiapas, localizado na periferia do bairro Colucci, era conhecido como um dos mais pobres e perigosos becos da Inglaterra. Porém nossa missão era prender aqueles bandidos. Recebemos instruções expressas de Igor e conosco foram mais 2 agentes que iriam entrar na casa ou local usado como esconderijo junto a mim e Anny, enquanto mais 3 ficariam de carro fazendo ronda e nos dando cobertura.

     O Bairro Colucci ficava a 40 min de onde estávamos. Não demorou muito e logo paramos o carro na rua do escoderijo na Máfia GB. Era um local afastado, com pouco movimento, somente com casas mal cuidadas, sem muita pintura, telhados e paredes feitos de forma bem precária. Virei para Anny e os dois agentes dando algumas instruções.

_Bom pessoal, agora que chegamos todo cuidado é pouco. Se mantenham juntos e atentos. Não façam movimentos impulsivos pois tudo poderá chamar a atenção. Vamos os 4 juntos. - dito isso Anny se pôs ao meu lado com uma coragem sem tamanha que me surpreendeu, muito diferente da menina de horas atrás.

      A caminhada foi rápida. Prestávamos atenção em tudo ao nosso redor. Os outros 3 agentes iam dando a cada minuto tudo que acontecia aos redores na ruas próximas. Estava tudo calmo sem nenhum movimento. O local do esconderijo era uma casa pequena, com pintura desgastada, porta de ferro com sinais de ferrugem, telhado com algumas falhas. Esperamos alguns minutos observando e apurando algum sinal de movimento dentro da casa.

      Estava tudo no mais perfeito silêncio. Até que um barulhinho do que nos pareceu televisão começou a vir de dentro da casa no único cômodo iluminado. Havia uma pequena garagem ao lado da porta de entrada e com cuidado nós 4 a abrimos sem grandes dificuldades, por se tratar da única porta que não tinha cadeado preso a ela.

      Fomos por um estreito corredor, segurando cada um seu revólver prontos para a princípio apenas render o primeiro bandido que aparecesse e só em último caso atirar. Passamos do corredor da gararem direto para a porta onde dava para o que nos pareceu ser a sala da casa. O barulho cessou e o silêncio predominou novamente. Um dos agentes que estava atrás de mim e Anahí foi quem, com uma ferramenta encontrada largada na garagem, que abriu a porta e entramos no pequeno cômodo. Por incrível que pareça estava além silencioso também escuro nos mostrando que a tal luz não viera dali. Olhei pra Anny perguntando com o olhar como se explicaria aquilo e recebi um olhar tão confuso quanto o meu. Estávamos os 4 dentro da tal sala olhando tudo ao nosso redor. Falando baixo me virei pros 3 dando outras instruções.

_Eu e Anahí olharemos essa porta - apontei para uma porta bem a minha direita - e vocês aquela outra porta - apontei para a porta do outro lado da sala a minha esquerda. - Qualquer sinal uns avisam os outros. - os 3 assentiram e me encaminhei para a 1a porta junto a Anahí enquanto os 2 agentes iam para a direção oposta.

Abri a porta ao meu lado sem grande dificuldade, porém os agentes tiveram mais trabalho levando uns segundos a mais que nós. Ao entrar, assim como a sala estava tudo escuro e muito silencioso. Enquanto senti a respiração de Anny atrás de mim me senti tranquilo. Segundos depois um alto barulho foi ouvido e as luzes se ascenderam. Virei para trás e Anahí não estava mais ali. Vi os 2 agentes voltarem desesperados ao ver que eu estava sozinho no tal quarto.
Ouvimos uma voz de algum lugar que dizendo palavras que demoramos para compreender.

_Acharam que iriam nos pegar fácil assim ? - a voz era distorcida o que dificultava imensamente reconhecer se era feminina ou masculina. a tal voz continuou - Querem a garota ? Iremos devolvê-la. Mas é preciso seguir as pistas. Ou o sol se põe e a noite será eterna. - da mesma forma que apareceu a voz sumiu e o silêncio voltou a reinar.

 Me vi sentado no chão, lágrimas desciam rapidamente por meus olhos. Onde ela estaria ? O que será que iriam fazer com ela ? Preciso encontrá-la. Os agentes em vão tentaram me acalmar porém me sentia irredutível.

_Calma. - disse um deles. - Iremos encontrar a agente Anahí

_Iremos prendê-los. - falou o outro

Meu chão sumiu. Meu anjo havia sido sequestrado.

Narração Alfonso Off

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   Narração Anahí

      Me lembro apenas de ter sentido um forte golpe na cabeça. Tudo se escureceu ainda mais. Num minuto estava atrás de Alfonso e no outro vim parar em um lugar completamente diferente do anterior. Minha cabeça doía muito. Onde eu estava ? O que aqueles bandidos fariam comigo ? Mesmo tendo sido treinada para qualquer situação, me sentia receosa por minha vida. Só pensava em como iria sair de lá e se Poncho junto com os agentes conseguiriam me encontrar.

     Tudo estava num silêncio sufocante. Não havia luz alguma no lugar e só o som da noite era ouvido. Tentei apurar minha visão porém o golpe que me atingira ainda latejava na minha cabeça. Ao me mexer percebi que minhas mãos e pés estavam amarrados com algum tipo de corda e me encontrava com uma fita tampando minha boca. Estava deitada num colchão muito fino cheio de buracos que cheirava muito mal me deixando enjoada.

      Quanto mais me mexia pior me sentia e a sensação da corda segurando meus pulsos aumentava. Não conseguia manter os olhos abertos por muito tempo e logo os fechava.
Logo um barulho de porta se abrindo chegou a meus ouvidos. Ao ser aberta uma figura alta e muito magra apareceu, não consegui reconhecer se era homem ou mulher, só ouvi o que pareceu ser um prato sendo jogado no chão e outra vez o barulho da porta se fechando. Notei que deveria ter comida ou algo assim ali porém não me atreveria a comer pois poderia ter droga ou alguma substância para me fazer mal. Não queria chorar, mas senti lágrimas vindo ao meus olhos. Só queria sair dali e reencontrar Poncho além de ter minha liberdade de volta. Meu pensamento era um só : "Poncho ! Sálvame."

Narração Anahí Off
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