Fanfic: Falta Teu Beijo (AyA) Mini Web [Finalizada] | Tema: AyA / Ponny / Anahí e Alfonso

Capítulo 8 - Tu Dulce Voz

             Alfonso juntamente com os 2 agentes saíram da casa dos bandidos, que viram estar desocupada pois se tratava apenas de uma armadilha para despistarem eles, encontraram os outros 3 agentes e voltaram para o D.P. Poncho estava inconsolável e foi preciso que um dos agentes explicasse a Igor Herrera tudo que havia acontecido. O mesmo ficou pasmo com a rapidez dos fatos. Teriam que bolar um plano para encontrar o esconderijo e resgatar Anahí. A toda hora Alfonso se agitava tendo que ser contido o tempo todo.

Se culpava por não ter ficado junto a ela como deveria e agora seu único anjo estava presa sabe-se lá aonde e em que condições.

_Não posso permitir ! - Poncho disse de repente pegando inclusive Igor de surpresa. - Vou atrás dela agora ! - falou firme.

_Você tá louco ? - Igor o advertiu - Mesmo sendo policial se for lá sozinho estará correndo grandes riscos e além do mais não fazemos ideia para onde a levaram. Disseram alguma coisa ? - Igor o perguntou

Alfonso estava tão transtornado que só pensava em salvar Anny. Porém se lembrou da tal voz e as pistas que iriam receber para achar o local onde levaram Anahí.

_Falaram em pistas. Que temos que juntar as pistas para poder achar ela. - Poncho conseguiu dizer. - Eu não vou ficar aqui parado esperando pista nenhuma chegar de lugar nenhum. Vou atrás dela agora. Sou capaz de matar todos eles para ter ela de volta. - falou sério e quando Igor ia argumentar, Poncho saiu porta afora sem ao menos ouvir os gritos do irmão o chamar.
Passou por todo mundo como um furacão completamente fora de si. Igor mandou que os 2 agentes, que tinham ido com seu irmão e Anahí para a falsa casa, fossem atrás de Poncho para garantir alguma ajuda a ele.

      Alfonso pegou um dos carros da D.P e se pôs a correr de volta ao bairro Colucci sem notar que os 2 agentes o seguiam. Foi no caminho tentando pensar em algo que pudesse o fazer descobrir alguma coisa. Quanto mais pensava mais transtornado se sentia. Até que seu telefone tocou. Sentiu seu coração parar. Pegou rapidamente o aparelho e nem teve tempo de dizer "Alô", a mesma voz que ouvira na casa abandonada começou a dizer várias coisas para ele.

_ "A vida é comparada a ela. Precisamos pisar em seus degraus para chegarmos onde queremos. Várias vezes caímos, voltados alguns passos até subirmos novamente. Seja da estrutura que for ou tamanho que parecer, alguma hora precisaremos dela." - disse a voz e Poncho permaneceu confuso.

Se fez uns segundos de silêncio e uma voz que ele logo reconheceu, aos prantos, dizia seguida de pequenos gritos :

_PONCHOOOOOO !! - era a voz de Anahí que tentava gritar o mais forte que conseguia. - Me salvaaaaaaaaaaa !! - Anny falava cada vez com mais força.

_ANAHÍÍÍÍÍÍÍÍÍ !!!!!! - Poncho gritava de volta. - VOU SALVAR VOCÊ !!! - gritou ele.

_NÃOOOOOOOOOO !! ME SOLTAAAAAAAAAAAAAAA !! - ela gritava o que desesperou ainda mais Poncho

_ANNYYYYYYYYYY !! Cadê você ??? - outro silêncio prolongado. - Annnyyyyyyyyyyyyy !! Falaaa comigoooooo !! - nenhuma resposta até que ele ouviu um sussurro muito longe.

_Poncho...Pon....cho...

_ANAHÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍ !!! NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOO !!

E a ligação imediatamente foi desligada. Poncho já estava aos prantos e seu ódio pelos bandidos e desespero por não saber o que estavam fazendo com ela o consumiram. Tentou dirigir mais alguns kilômetros. Parou o carro, enxugou as lágrimas se sentindo totalmente perdido. Mas tinha que ser forte e era o que faria. Olhou em volta e viu que já se encontrava no Bairro Colucci não muito longe da periferia de Chiapas. Só notou não estar mais sozinho ao olhar pro lado e ver os 2 agentes perto de si. Imediatamente Poncho repassou a charada
contada pela tal voz. Os agentes também ficaram confusos no começo mas logo se colocaram a pensar no que poderia ser a tal charada. Nisso ocorreu uma ideia a um deles que começou a dizer.

_Vocês se lembram daquelas contruções antigas semelhantes a pirâmedes, antigos **Templos Maias ? - Poncho e o segundo agente o olharam assentindo. - Durante muito tempo, pelo lugar ser abandonado durante a noite, era usado de esconderijo por diversos bandidos. A construção é feita em escadas. - quando ia continuar Poncho o imterrompeu já entendendo tudo.

_Isso não fica muito longe daqui. Vamos para lá agora. - Poncho disse e imediatamente se colocaram á caminho dos Templos Maias, mais conhecido como Palenques.

      Em torno de 30 minutos chegaram ao local dos Templos. Esconderam os carros num local seguro, pegaram as armas e saíram os 3 juntos a procura de algum vestígio que indicasse onde os bandidos poderiam estar. Anoitecia rapidamente. Logo somente algumas luzes iluminavam o caminho que pecorriam. Chegaram num grande campo, onde havia um enorme Templo Maia com sua escada em ruínas de degraus largos logo abaixo dele. Novamente o silêncio predominou. Porém dessa vez não durou muito tempo. Um dos bandidos da quadrilha da
Máfia GB, apareceu no alto da escada sendo visto de longe por Poncho e os 2 agentes. O mesmo logo subiu as escadas entrando novamente dentro do Templo e segundos depois o chefe saiu de lá com um sorriso maquiavélico. Desceu as escadas parando perto de onde estavam Poncho com os agentes saudando os 3.

_Mas veja quem está aqui !! E ainda trouxe 2 amiguinhos para completar a festa. Muito bem ! - falou o Chefe da Máfia GB. - Foram bem espertos. Gostei de ver. - sua expressão era a mais fria possível.

_Cadê ela ? - Poncho perguntou sem rodeios. O Chefe apenas ergueu as sobrancelhas surpreso.

_Calma meu rapaz. Vamos conversar antes. Não queira ir para a sobremesa antes de saborear o jantar. - riu irônico

_Me fala logo onde ela está ! - Alfonso já perdia a paciência apontando a arma na direção do Chefe dos MGB

_Posso dizer aos senhores que ela está sendo bem cuidada. - disse o Chefe. - Pode trazer !! - gritou para um dos bandidos que saiu de dentro do Templo carregando alguém nas costas, que logo Poncho reconheceu ser Anahí. O bandido a colocou sentada em um dos degraus da escada e junto com outro bandido que chegou logo depois ficaram cada um de um lado dela para a impedir de se sair. Estava somente com as mãos e pernas amarrados. A fita de sua boca havia sido tirada. O chefe da Máfia GB, cujo nome era Velasco Gutierrez, fundador da Máfia Guiterrez Beorlegui, era quem planejara grande parte dos crimes cometidos pela família a
pelo menos 10 anos. Durante 5 anos sua fama fez história, pois polícia de país nenhum jamais havia conseguido capturá-lo. Agora via sua última esperança de continuar no reinado apelando para o sequestro da tão charmosa Detetive De Polícia Anahí Portilla.

        Minutos depois Poncho e os dois agentes já travavam uma briga sem fim com os capangas de Velasco Gutierrez. Conseguiram detê-los. Poncho foi acertar as contas com Velasco que se mostrou muito firme e escapou várias vezes da perseguição que Alfonso fazia. Anny foi tirada da escada pelo próprio Velasco Gutierrez sendo levada para dentro do Templo. Poncho subiu as escadas correndo e não demorou a achar onde Velasco havia escondido Anahí pois a todo tempo ouvia a voz seguida do choro dela. Alcançou Gutierrez com socos e chutes.

Velasco o atingiu algumas vezes com tiros, porém Poncho desviava e estava protegido usando um colete a prova de balas.

_Você nunca vai pegá-la ! Vou matá-la agora. - dizia Velasco Gutierrez se esquivando dos golpes de Poncho e se colocando de pé novamente. Pegou sua arma, foi até a cadeira onde Anahí estava sentada e passando um braço pelo pescoço dela segurou firme segurando a arma na mão livre. Apontava diretamente para a cabeça de Anahí.

_Não se atreva a fazer nada contra ela. - ameaçou Poncho consumido pela raiva

_Por que ? Quem vai salvá-la ? Você ? Faça-me rir. - soltando uma gargalhada

_Eu avisei. - Poncho mirou a arma bem na perna de Velasco e atirou. Acertou em cheio o fazendo cair soltando Anny imediatamente.

        Velasco Gutierrez não desistiu e conseguiu se levantar. Porém Poncho se afastou a uma distância segura para tanto ele como Velasco saírem do lado onde Anny estava e disparou diversos tiros. Gritos, choros e vários tiros depois e finalmente Velasco não se mexeu mais. Poncho o havia matado.

Logo em seguida mais agentes chegaram ao local. Poncho soltou Anny a pegando em seu colo pois a mesma com o susto pela briga havia tido um pequeno desmaio. Pediu para os agentes para recolherem o corpo de Velasco e levar as provas para a D.P. enquanto ele levaria Anny até a casa dele. Ligou no caminho para Igor avisando tudo e o que havia acontecido a Anny, porém Igor o disse que a levasse a um hospital antes de levá-la para sua casa pois poderia haver algum ferimento ou exposição a substâncias perigosas. Poncho o fez e ao sair do Hospital levou Anny para casa.

        A deitou na cama dele enquanto buscava algo para ela comer que a daria assim que acordasse. Minutos após ele fechar a porta de seu quarto, Anny acordou um pouco assustada e ele retornou no mesmo minuto segurando a mão dela.

_Como se sente princesa ?

_Fraca. - sua voz era baixa e falava quase num sussurro

_Vou cuidar de você viu ?

Anny sorriu.

_Senti muito medo de perder você. - Poncho falou mexendo nos longos cabelos dela

_Poncho... - a voz de Anny ainda saía muito fraca

_Oi

_Brigada por te me salvado

Poncho sorriu.

_Só o fato de você estar viva e aqui comigo já é meu maior presente.

_Você se arriscou por mim ?

_Claro que sim. E o faria várias vezes se fosse preciso. Mas não pense mais nisso e trate de descansar.

_O que aconteceu ao... - não conseguia dizer o nome de Velasco Gutierrez

_Velasco Gutierrez ? - ela assentiu - Aquele ali nunca mais vai machucar você e muito menos planejar nenhum outro crime.

_O que você fez ? - perguntou assustada

_O matei.

 Anny quase soltou um grito mas Poncho a tranquilizou.

_Fique tranquila. Apenas se preocupe com sua recuperação. Vou fazer algo para você comer. Tem que ficar fortinha outra vez. - Poncho disse fazendo carinho no rosto de Anny

      Logo ele saiu do quarto e voltou com uma sopa bem quentinha para ela. Que comeu devagar mas com grande apetite. Poncho colocou o prato em cima da mesinha ao lado da cama e foi se levantar para deixá-la dormir quando ela o olhou com carinha de quem ia pedir algo.

_Quer alguma coisa ?

  Anny assentiu e Poncho sentou na cama ao lado dela

_Dorme aqui comigo ? Tô com saudade. - disse ainda com voz ainda baixa pois não tinha voltado ao normal

_Como é saudosa essa minha princesinha. Claro que sim. - falou se deitando e ela logo o abraçou com a cabeça deitada no peito dele.

 Anny logo dormiu com Poncho fazendo carinho em seus cabelos. Surrando no ouvido dela ele disse a última coisa da qual ela ouviu antes de se entregar ao sono :

_Também senti sua falta

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**Nota da autora : Esses Templos Maias chamados de Palenques fica na realidade no México. Mas aqui na história o coloquei na Inglaterra.

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