Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

WLevy — Vai desmaiar se não controlar a respiração — alertou uma voz masculina...

Não, não era alucinação! Ele estava ajoelhado a seu lado. Com aquele mesmo cheiro. Sentiu um aperto no estômago ao sentir o cheiro da água-de-colônia de WLevy, continuava o mesmo perfume...

MPerroni — Esta é minha casa e desmaio quando quiser — respondeu bem estupida.

WLevy — E vai desmaiar? Perguntou ele em tom de deboche...

MPerroni — Eu nunca desmaio! Falou ela bem seca.

Embora uma única vez quase tivesse perdido a consciência de tanto prazer foi com ele. Ele se lembrava? Será? Maite olhou os olhos esverdeados dele que sua mãe descrevera como "olhos de malandro"... — Suponho que seja tarde demais para fingir que nunca o vi antes — resmungou, com um sorriso sem graça. O cunhado de sua irmã usava um terno leve de corte perfeito, que o deixava simplesmente espetacular. Maite concentrou-se nos sapatos caros de couro feitos à mão, pois era o mais seguro a fazer, enquanto se recuperava do tombo.

WLevy — Nunca tinha acontecido de uma mulher, literalmente, cair a meus pés. Falou ele de queixo erguido se achando...

William corria o olhar vagarosamente por sua figura em jeans. Maite sentiu uma onda de calor e um aperto no peito ao lembrar-se da textura daquela pele coberta de suor, misturando-se com a sua...

MPerroni — Sei que pareço idiota. Não precisa insistir nesse assunto... — Devia ser impessoal, pensou, arrumando na orelha uma me­cha dos cabelos castanhos. Apoiando-se na parede, levantou-se com esforço. — Você me pegou de surpresa e resvalei nisso — defendeu-se.

William... era como estranho, após tres anos, colocar um nome naquele rosto, sem mencionar o corpo. Rejeitou a mão que William lhe estendia querendo ajudar. Talvez, devido ao choque do reencontro, vieram as lem­branças daquela noite. Aquele homem não tinha presença física suficiente para arremessá-la através da sala, certo? Errado. William Levy não era apenas o homem mais impressio­nante que já vira, era... Muito mais, e além de tudo ele era o pai do seu filho. Muitas vezes, imaginara o que aconteceria se o reencon­trasse. Ele a reconheceria? Ele imaginaria o que a levara a se comportar de maneira tão libertina? Sob alguns aspectos, ele se parecia muito com o pequeno Gabriel.