Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

Depois de muitas investidas sem sucesso, William Levy resolveu ir embora, saiu da casa de Maite totalmente atordoado, pois a mulher que tinha lhe encantado naquela noite e depois desaparecido era a cunhada do seu irmão!...

Uma semana depois... Maite estava com o filho no colo quando Dulce chegou!...

MPerroni —Dul acho que você deveria conversar com o Ucher.

Dulce —Quando estava vindo pra cá ele me ligou, disse que ele quer me ver neste endereço, eu estou com medo Mai;

MPerroni —Você não tem que ter medo Dul, e acho que está na hora de vocês dois conversarem sobre este bebezinho que está ai!..

Dulce —Eu imagino que eles estão tramando. O irmão de Ucher quer me ver pelas costas. Talvez —  até queira me pagar terrorizou Dulce, um pouco histérica.

Maite sabia que não conseguiria interromper a imaginação da irmã. Manteve-se em silêncio, evitava se envolver nos assuntos da Dulce. —Se o irmão do Ucher estiver lá, quero que você vá comigo. Se você estiver junto eu náo terei medo.

Maite nunca vira alguém mais assustada na vida que ela própria. Ela, sim, tinha medo. Poderia dizer a Dulce que não a acompanharia porque William Levy era o pai de seu filho, embora Dulce nem desconfiasse disso, mas não podia cometer tal loucura. Aliás, não queria que ele soubesse! Disfarçou o sorriso ao imaginar a reação da irmã ante a declaração! Droga... Pensou Maite como sua vida se com­plicara dessa forma? Naturalmente, estava contente com a volta de Dul, mais animada, após um fim de semana na casa de campo da avó. Mas aquela Dulce renovada era mais difícil de controlar, pois, quando decidia algo, lutava até o fim!Maite convencera a irmã a conversar com o rapaz desven­turado!

Uma happy hour com os irmãos Levy não era seu ideal de tranquilidade. Seria menos ameaçador se ocorresse em área neutra, mas o encontro se daria na ampla casa nos arredares da cidade que William comprara.

Maite sugeriu:

MPerroni —Não seria melhor se papai e mamãe...

Dulce —Está brincando! Mamãe começa a chorar toda vez que olho para ela, e estou contente por papai ter vendido a pistola no ano passado. — Dulce raciocinava séria. — Pode rir...

MPerroni —Rir? Hahahaha só você mesmo Dul...

Dulce —Você não mora lá — argumentou Dulce. — Gostaria de poder ficar com a vovó.

Maite tentou mais uma vez livrar-se do compromisso:

MPerroni —Tenho que trabalhar...

Dulce —Mas só entra no serviço às nove, não é? — Dulce sorriu quando a irmã assentiu, desanimada. — Ótimo, deixe Gabriel algumas horas antes com mamãe e iremos direto para lá. De­vemos acabar a conversa bem antes da hora de você ir traba­lhar. Parece até que está apreensiva em encontrar o homem! Não é para você que ele está apontando a arma!  

É não está apontando, mas vai apontar a arma, se descobrir a verdade sobre o filho dele, refletiu Maite, Mas ele nunca descobriria. Havia muito, não se sentia à vontade mantendo aquela farsa. Às vezes, acordava à noite imaginando se era certo deixar que todos pensassem que... Mas todo mundo fora tão solidário e compreensivo quando ela se casou as presas com Eugenio. Claro que tomara a decisão correta, assegurou-se.

MPerroni —Tenho certeza de que o Sr. William Levy não está lhe apon­tando nenhuma arma, Dul.

Dulce —Ele acha que sou uma garota irresponsável, ou que estou usando o truque mais velho do mundo para conseguir meu "vale-refeição". — A moça mantinha a expressão determinada, porém com lábios trêmulos.

MPerroni —Tenho certeza de que ele não está pensando nada disso e, mesmo que esteja, assim que a vir, mudará de idéia — falou Maite. — Além disso, que importa o que ele pensa de você?

Dulce —Num mundo perfeito, não importaria — admitiu Dulce, madura e até cínica. — Você não gostou dele? — indagou, notando a contrariedade da irmã. — Ainda não me contou o que ele disse.

Era espantoso que a irmã não houvesse captado o tom culpado em sua voz.

MPerroni —Não há o que contar. 

Dulce —Mas ele é tão bonito quanto dizem?

MPerroni —Até mais — admitiu Maite, após uma pausa em que recordara febrilmente a imagem de William. — E tenho certeza de que ele seria o primeiro a lhe dizer que ele é bonito, ele sabe que é e se acha. — completou, maldosa.

Dulce riu.

Dulce —Por isso Ucher também é assim — concluiu, desolada. — Ele leva mais tempo do que eu para se aprontar e, quando passa por um espelho, nunca deixa de verificar se está bem.

Maite sabia que os dois eram iguais. O nar­cisismo do namorado da irmã era o mesmo de William. Este demonstrava uma arrogância, e dispen­sava acessórios para se valorizar.