Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

Maite estava tão comprometida com o pequeno Gabriel, que o resto do tempo, sentia-se cansada demais para admitir quo tinha necessidades que não estavam sendo atendidas. Com os bicos do seio eretos transpareciam sobre sua blusa fina, ela odiou aquilo porque seu corpo insistia em enviar sinais só para alertá-la de que havia algo errado. Ia acontecer algum dia... Mas não agora, por favor, não com ele outra vez! E ele não parava de ficar falando a fazendo recordar.

WLevy —Você estava lá em corpo, mas não em espírito — concluiu William, se achando. — Na verdade, estou interessado no corpo...falou sarcástico.

MPerroni —Diga algo que eu não saiba — rebateu Maite, certa de que a declaração crua era só uma provocação.

Perdeu o fôlego quando ele se aproximou e lhe tomou o rosto, ficando a centímetros de distância.

WLevy —Você foi minha de corpo e alma naquela noite. Negue se puder!

MPerroni —Estou avisando, comi alho no almoço... Bastante. — Ela estreitou o olhar, raivosa.

Era a melhor defesa que conseguira inventar em tão pouco tempo e não se surpreendeu ao sentir a vibração do riso dele. Se ele a beijasse, não sabia o que faria, mas podia imaginar. Ficaria refém daquele encanto misterioso.

WLevy —Você diz coisas sedutoras, anjo.

MPerroni —Não sou anjo.

WLevy —Você me tira um peso da consciência.

MPerroni —Por que faz isso? — Ele devia ter muitas mulheres, por que a queria?

WLevy —Porque você é a melhor na cama que eu já tive. explicou William, franco.

William estava inexplicavelmente zangado, com a que declaração que fez pra Maite. Ela sentia dificuldade em respirar. Fora assim tão espetacular?

MPerroni —Você sempre diz o que pensa?

Não havia sinal de ternura no belo rosto másculo suavizando a honestidade do comentário. Fútil, notou que ele tinha os cílios mais espessos e compridos que já vira num homem. Seu filho seria tão sedutor quanto o pai, quando crescesse, pois tinham os mesmos olhos.  William riu a seguir, um som perigosamente atraente... Deixando a mostra os dentes alvos.

WLevy —Se fizesse isso, seria preso, ou talvez levasse um soco na cara. Ou talvez não? — debochou ele. — O fato é que tudo desde aquela noite não tem prazer... No assunto cama. Disse a mim mesmo que, se a visse novamente, a levaria para a cama por uma semana... Um mês... o mesmo tempo que levei para tirá-la da cabeça. Todos nós temos obsessões.

William Levy era simplesmente incrível! Dizia coisas que outras pessoas se constrangeriam só em pensar! Uma se­mana! Sentiu o coração disparado. Um mês! Que idéia! Sentia algo!

MPerroni —Alguns menos que outros — retrucou Maite, indignada. Com certeza, não tinha moral bastante para se indignar.