Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

Ciente de que a mãe ficaria horrorizada se soubesse que o Eugenio tinha assumido um filho que não era dele, e mais horrorizada ainda se soubesse que na verdade o pequeno Gabriel era filho de um dos irmãos Levy, e pior ainda do mais cafajeste William Levy. Ficou calada apenas olhou pra mãe!...  Maite tentou se concentrar no assunto em pauta, mas então se lembrou do filho.

MPerroni —Acho que vou ver como Gabriel está, mamãe.

Dna Maite —Francamente, Mai. Acho que devia mostrar mais inte­resse pelo futuro de sua irmã! Resmungou a mãe.

O pequeno Gabriel abriu os olhos quando ela entrou no quarto. Ao lhe afastar os cabelos da testa suada, assustou-se com a temperatura alta. Ele não sorriu como sempre fazia, agitan­do-se quando ela afastou a coberta para pegá-lo. Não era a especialização dela mais sabia que havia algo errado com o seu filho.

MPerroni —Vamos, anjinho, vamos pedir ao vovô que nos leve para casa e, então, telefono para tio Peter pedindo para examinar você, ele é o seu Pediatra.

O menino se aquietou em seus braços enquanto desciam a escada. Controlando o medo.

MPerroni —Onde está papai? — indagou à mãe.

Dna Maite —Na estufa. Mas não pode esperar até que...

MPerroni —Não, mãe ele esta queimando em febre.

Dali a pouco, estavam em casa e Dr. Peter Craig acabava de examinar o menino.

MPerroni —E então? — indagou Maite, encarando o médico que era amigo de trabalho. — E não me diga que sou uma mãe neurótica!

Dr. Peter —Eu não me atreveria — disse o doutor. — O que posso dizer que já não saiba, Mai? Você também é medica e sabe que tem algo errado. Ele está com febre, mas não há sinal de infecção bacteriana. Provavelmente é um vírus.

MPerroni —A resposta padrão dos médicos quando não sabem o que há de errado — replicou Maite, preocupada. Sabia que algo estava diferente com o filho, mas como explicar? O jeito era aguardar!

Dr. Peter —O que posso dizer? Há algum vírus de vinte e quatro horas atuando. Tudo o que pode fazer agora é manter a temperatura baixa e dar bastante água e ficar observando ele. Se precisar, telefone e eu virei.

Maite suspirou.

MPerroni —Eu sei, Pete, e estou grata. Só que é difícil... — Engoliu em seco e olhou para o filho, que sorria enfraquecido.

Dr. Peter —Nem me diga, Mai, somos Médicos, mais antes disso também somos pais. — Ele lhe apertou o ombro, para transmitir segurança, e fechou a maleta.

Maite instalou-se na poltrona do quarto do filho naquela noite, despertando sobressaltada de cada cochilo.