Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

Eram sete horas da manhã quando o cansaço finalmente a venceu. Às nove e meia, despertou com uma batida insistente na porta. Esfregou os olhos e foi ver o filho. Uma olhada e percebeu que algo estava muito errado... A respiração, a cor da pele, ela se desesperou.

MPerroni —Gabriel! — gritou, erguendo-o do berço. A criança não reagia. Carregando o corpinho mole, Maite saiu correndo. E encontrou William de pé, com a mão apoiada no batente, ao escancarar a porta da frente. Uma olhada na mulher com olhos arregalados e na criança de cabelos claros em seus braços e ele entendeu que havia algo errado.

WLevy —O que foi? — quis saber William, sério. — Ele está...

MPerroni —Ele está respirando — informou Maite. E o que faz aqui a estas horas?

WLevy —Precisava te ver!

William soltou um suspiro de alívio. Por um segundo, pensara que o menino estava morto...  

MPerroni ——Precisamos levá-lo ao hospital. — Ela passou apressada em direção ao carro de luxo dele.

WLevy —E claro, Vamos!..

William abriu a porta do carro pra ela e ajeitou o cinto de segurança, enquanto admirava ela e o filho. William cobriu a distância até o Hospital Geral em tempo recorde. Durante a viagem, Ela ligara para o Dr. pet avisando que chegariam logo.

MPerroni —Pet ele piorou, falava ela ao Médico. William a olhava pelo espelho, atento à estrada e não entendia porque sentia o coração tão apertado diante daquela cena.

Maite engoliu em seco, aflita, e continuo falando com o amigo ao telefone sem desviar o olhar da criança.  —Pet ele tem só dois anos incompletos e nunca tinha ficado assim, pelo meu diagnostico acho que ele está com meningite. Maite sabia que não era a sua área mais como boa profissional entendia do caso!  Desconfiara disso, ao ver as erupções roxas nas pernas de Gabriel.

William compadeceu-se, pois nunca ouvira uma voz tão sofrida. Relatou os sintomas ao telefone. Assim que chegaram, a equipe de emergência entrou em ação. Ninguém discordou do diagnóstico e, antes de chegar à sala do Dr. peter, já ministravam antibióticos em Gabriel. Pesadelo era uma palavra inadequada para descrever o dra­ma nas horas seguintes. Maite nunca se sentira tão desampa­rada na vida.  Meia hora depois, o médico lhe descreveu o quadro do menino e ela entendeu. Tinha dificuldade em se con­centrar. Só sentia medo.

Dr. Peter —Trouxe-o rápido Mai... É difícil fazer um diagnóstico logo... As próximas vinte e quatro horas serão cruciais... Maite apenas assentia. Peter era o melhor pediatra da região...

Quando o médico se retirou da pequena sala, Maite percebeu que ele alternara a atenção entre ela e mais alguém. Ela não estava sozinha.

MPerroni —Você ainda está aqui... — sussurrou ao ver William. Ha quanto tempo?

WLevy —Eu achei... Que você poderia precisar de alguém para avisar sua família — justificou ele.

MPerroni —Minha mãe! — Ela fechou os olhos. — Acho que não posso falar com ela agora.

WLevy —Não devia ficar sozinha.

MPerroni —Talvez Dul... — Não. Não Dul não, Maite não estava raciocinando. Tentou con­centrar-se. — Diga pra Ucher não deixar Dulce vir pra cá. Pode ser arriscado para o bebê. Mas ela vai insistir... — Sabia que a irmã não aceitaria ser excluída, pois era louca por Gabriel.

WLevy —Deixe comigo...

Ela assentiu, aceitando a iniciativa dele sem questionar. O amigo Pet voltou.

Dr. Peter —Lamento, mas provavelmente vão dar antibióticos a todos os que tiveram contato com Gabriel — alertou, Pet se manifestando.

WLevy —Pode ficar sozinha por um minuto? — indagou William. Maite sentiu alguma relutância, mas concordou.

William saiu e avisou Ucher pra avisar aos pais da Dulce.

O pai de Maite chegou em seguida e lhe fez companhia durante parte daquela primeira noite, até que ela insistiu para que ele voltasse para casa.