Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

MPerroni —Só você.  Ele duvidava de que tinha sido o único? —Você está me ofendendo!

WLevy —Não foi esta a minha intenção te ofender. E como você acha que me sinto sabendo que eu tenho um filho, por acaso não lhe ocorreu que eu pudesse querer saber que tinha um filho? — William olhou angustiado para a criança. — Eu nem sabia o nome do meu próprio filho.

Maite envergonhada corou, porém continuou rebelde.

MPerroni —Como eu explicaria a Gabriel quando ele fosse mais velho? — Os jovens eram intolerantes com as falhas dos mais velhos, e ela não suportaria ver o filho envergonhado dela e de suas origens. — Eu queria que Gabriel acreditasse que o pai fora alguém especial...

William lançou a cabeça para trás, rindo.

WLevy —E não apenas alguém que por acaso estava no lugar certo, na hora certa.

Maite suspirou, desanimada.

MPerroni —Não... Não... Não foi isso o que quis dizer — negou, com vigor.

WLevy —Pelo contrário, você parece ter resumido a situação de maneira bem simples. Achou que o destino estava contra quan­do eu bati na sua porta — refletiu ele, sombrio.

MPerroni —Mais ou menos — admitiu Maite, infeliz. Era impossível, pela expressão irônica de William, imaginar o que ele pensava... Sentia. O que aconteceria agora? O que ele exigiria dela e, principal­mente, de Gabriel?

WLevy —Achou que poderia esconder isso de mim? — questionou William, incrédulo, e olhou mais uma vez para o menino. — Ele sou eu. Não existe diferença entre nós dois. Como não percebi antes.

MPerroni —Acha que eu não sei? — Maite tinha a voz rouca de aflição. — Mas você teria notado se não tivesse descoberto? — Franziu o cenho. — Mas como... Como foi que você...

WLevy —A marca de nascença no ombro. Eu tenho uma, Ucher também, minha mãe... A avó... tem uma. Mesmo sem isso, eu saberia, o garoto é a minha cara.  afirmou ele.

A menção da mãe e da avó deixou-a ainda mais preocupada. Já via uma multidão de desconhecidos exigindo seu filho. Respirou fundo e tentou se acalmar.

MPerroni —Talvez você percebesse, mas ficaria surpreso com a quan­tidade de pessoas que observam a semelhança entre Biel e Eugenio — contou ela. — Elas esperam ver isso, então, vêem.

WLevy —Então, você não sabia quem eu era, nem como entrar em contato, mas quando eu a procurei no outro dia... Você sabia. — Ele respirou fundo e olhou de novo para a criança na cama e baixou a voz. — Por que não me contou? Ele é a minha cara Maite!

MPerroni —E como você reagiria? Minha irmã está grávida do seu irmão e eu... De repente lhe apresento um filho, prontinho para você! O que está errado aqui? Nem eu acredito nisso! Maite riu, próxima da histeria. — E por que eu colocaria Gabriel nessa situação, sendo que o pai provavelmente nem gostaria de conhecê-lo? Ela continuou:  —Além disso, há outras pessoas envolvidas aqui. Meus pais, a avó de Eugenio... Ela é muito frágil. Foi ela quem criou Eugenio e ficou desolada com o acidente. Dona Olivia gosta muito de Gabriel. Assim, se está pensando em fazer algum anúncio público... Este é o meu filho, com salva de vinte e um tiros... Esqueça! Eu não vou permitir! Por que você precisa se envolver mais do que um doador de esperma

 Ela conhecia todos os argumentos.  Enumerara-os dezenas de vezes.