Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

William ergueu o sobrolho.

WLevy —É isso o que tem em mente? Estou vendo possibilidades, mas, no momento, só quero que pegue minha mão e me mostre onde faremos amor. Fazer  amor. Não fazer sexo, nem mesmo fazer sexo bom. Pôs a mão sobre a dele e entrelaçaram os dedos. Maite o fitou, sentiu a mão apertada. William estava determinado. — Não importa o que aconteceu naquela noite. Só importa o agora!Então, puxou-a contra si. Ao colidir com a figura rígida, Maite sentiu a resistência diminuir. Segurando-a pela nuca, com a mão livre a acariciava nos quadris e no bumbum. De olhos fechados, fez suas pelves se encaixarem e a obrigou a encará-lo. — Isto... É desejo, vontade... Não tem nada a ver com ego. Não havia como negar a fome no olhar dele, a maneira arrogante e possessiva como analisava seu rosto. Ao sentir a ereção contra o ventre, ela tentou se desvencilhar. Ele não disfarçava a satisfação!

Maite sentia o desejo crescer, empoçando-se nos seios, no ventre e entre as coxas. Ele tinha razão... Estavam falando basicamente de desejo.

MPerroni —Meu... Meu quarto é ali. —A rendição lhe enfraquecera a voz fraca. Assentiu vagamente à porta entreaberta logo adiante.

Trêmula, sabendo que fora longe demais, Maite o conduziu para o quarto e fechou a porta. — É dia — disse, confusa, contemplando o cômodo familiar banhado de luz.

WLevy —Tinha se esquecido? — Ele parecia divertido, mas não havia humor na expressão séria.

MPerroni —Hoje foi um dia conturbado, confuso. Tanta coisa acon­teceu. Eu geralmente... Não me deito à tarde.

WLevy —O quê? Nunca? — Ele sorriu, os dentes brancos cintilan­tes. — Pois nunca é cedo demais para fantasias.

MPerroni —Suponho que você faça a qualquer hora do dia! — desa­bafou Maite, logo arrependida do convite à ironia.

WLevy —Até com as luzes acesas — confessou William, debochando.

MPerroni —O que está fazendo? — questionou ela, quando ele foi para a cama.

WLevy —Deitando-se, William cruzou as mãos à nuca, bem relaxado. —Depende de você. Sou seu... E creia-me, não é uma oferta que faço todo dia.

MPerroni —Suponho que se ache irresistível — desdenhou, sem mais argumentos.

O olhar fixo nela, William umedeceu os lábios com a língua rosada. Então, apoiou-se no cotovelo e despiu a camisa branca com um único movimento ágil.

Maite ouviu a peça cair a seus pés, mas não desviou o olhar... Não conseguia! Parecia hipnotizada por aquele corpo. A masculinidade atingiu-a em cheio. Ele era simplesmente im­pressionante de se ver... Ombros largos, estômago reto, sem um grama de carne em excesso na musculatura bem definida.

Instintivamente, sabia que sua reação devia-se a mais que um corpo bonito. Suprimiu um gemido de prazer.