Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

Encantada, apreciou o dorso másculo. Arrepiou-se ao imaginar a textura... Simplesmente, não conseguia pensar em mais nada.

WLevy —Estou solitário aqui... — O tom era de sedução, verdadeira carícia sobre os terminais nervosos de Maite.

Bolas, ele pensa que voltarei a ser a selvagem com quem ele dormiu naquela noite! A idéia de que ainda reviveria a personagem sexy que ele idealizara era assustadora.

MPerroni —Você pode se decepcionar se eu me juntar a você — alertou.

WLevy —Estou ansioso em me arriscar. — Ele deu tapinhas no colchão. — Você é sempre tão difícil de seduzir, Maite?

MPerroni —Se eu fosse...

William rolou para o lado quando ela se ajoelhou na cama.

WLevy —Nós não teríamos Gabriel.

MPerroni —É verdade — concordou ela.

WLevy —Não há nada de errado com espontaneidade, Maite. Faça o que tem vontade.— Eu quero tocá-lo. Ele suspirou. William  Reteve o fôlego quando ela pousou a mão em seu tórax.

Maite deliciava-se com a pele quente e lisa.

MPerroni —É o mais sensato a fazer... Ninguém imaginaria um relacionamento coerente entre os pais de Gabriel com toda aquela luxúria no caminho.

WLevy —Sempre fui uma pessoa prática — confirmou William, puxando-a pela nuca. Passou a língua entre seus lábios entreabertos.

Com um gemido, Maite deitou-se junto a ele.

MPerroni —William! — exclamou abafado, quando ele lhe tomou a boca de assalto.

WLevy —Sim, querida? — respondeu ele, indiferente, começando a lhe desabotoar a blusa.

MPerroni —Você é lindo... Ela falara com fervor, mas William não pareceu notar. Concentrava-se nos seios dela.

Maite engoliu em seco quando ele afastou a renda transpa­rente do sutiã com o polegar e um mamilo rosado saltou. Com um grunhido feroz, ele se inclinou sobre ela. Maite ar­queou o corpo quando ele abocanhou o mamilo, passando a língua em torno do mamilo endurecido. De olhos fe­chados, entregou-se à onda de sensações...  Quase não suportava o prazer, mas não queria que ele parasse. Enquanto ela apertava a nuca dele, ele movia a cabeça para dar atenção ao outro mamilo. Sugava delicadamente um e, ao mesmo tempo, com a ponta dos dedos acariciava o outro. A agonia impedia qualquer traço de constrangimento. Ela aca­riciou o corpo dele, sentindo prazer e fazendo ele gemer. Maite tinha os sentidos no limite, consciente no corpo, da umidade da pele onde ele beijava. Quando ele procurou novamente sua boca, recebeu-o com desejo, como se sua vida dependesse daquele beijo.

Mas queria a posse erótica maior. Precisava se render.

WLevy —Você é linda, e eu te quero muito!...

MPerroni —Por favor! — implorou, em agonia.

William avaliou o rosto suado e sentiu satisfação. Seguran­do-a pelos ombros, fez com que ela se deitasse de costas. Pairou sobre ela, próximo, mas não o bastante para satisfazer a fome que se acumulava entre suas coxas.

Maite lançou uma das pernas em torno do quadril dele e a outra para junto do joelho fincado no colchão, posicionando-se. Então, desesperada, tateou a calça dele até encontrar o botão e o zíper.

William impediu-a de prosseguir, deitando-se sobre ela. Mor­discando o lábio, Maite gemeu ao sentir a masculinidade junto ao ventre.

WLevy —Você está se machucando... — Ele olhou fascinado para o fio de sangue no lábio inferior dela e recolheu delicadamente com um beijo.

Maite tremia de desejo quando ele se levantou. Sentiu-se abandonada até que o viu tirando a calça e a cueca de algodão fino.

Lágrimas brotaram em seus olhos e a garganta estava seca. Ele era tão bonito que a deixava aflita. Sentia o coração des­locado, com o batimento irregular. Provavelmente, havia for­mas piores de se morrer, concluiu, sonhadora.