Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

Ele levantou e se vestiu, e ela sentiu toda a sua potência voltar.

MPerroni—Você não pode ficar.

WLevy—Não? Porque?

Nervosa, Maite vestia o robe leve sob o olhar atento dele. Como fora ingénua em acreditar que encerrava um capítulo de sua vida ao dormir com aquele homem. Não deixara de desejá-lo, ele não deixara de confundi-la... Nada se encerrara. Pelo con­trário, o sentimento de abandono dizia-lhe que algo se iniciara.

MPerroni—Meus pais virão jantar para ver Gabriel.

WLevy—E minha presença causará comentário?

Ele se sentou, bonito e completamente nu. Seja apática, pensou ela, sombriamente. Mas não seria fácil ficar imune, avisava uma vozinha interna. Fora muito mais fácil aceitar ir para a cama com ele, achando que era a melhor forma de imunização.

MPerroni—No mínimo — confirmou, sucinta. William franziu o cenho, insatisfeito.

WLevy—Então, continuo como amante secreto.

MPerroni—Nós não faremos isso novamente.

Ele imitou a expressão azeda dela.

WLevy—Foi mesmo um horror, não? — exclamou, sarcástico.

MPerroni—Não me olhe assim. Nem erga o sobrolho! — advertiu . — Eu contarei a meus pais só quando quiser.

WLevy—Sobre se casar comigo?

MPerroni—Sobre você ser o pai de Gabriel — esclareceu ela. — Não vou me casar com você, nem com ninguém.

WLevy—Com ninguém, com certeza... Mais comigo simmm!...

William estreitou o olhar, pensativo. Não era a primeira vez que ela dava essa resposta sempre que ele tocava no assunto casamento. Talvez se assustasse com a idéia de compromisso. Já quase confirmara que sua vida conjugal não fora o mar de rosas que todos imaginavam, mas teria sido realmente infeliz? Devia ficar contente... Significava que ela não o usara como substituto para o marido... Mas a noção surtia o efeito contrário. O que o camarada fizera com ela?, imaginou, zangado. O vilão estava morto, assim, a menos que Maite lhe contasse, conti­nuaria sem saber.

MPerroni—Você não tem que dar palpite — rebatia ela, irritada. Ele sorriu com a resposta infantil.

WLevy—Quer apostar? — desafiou.

MPerroni—Quer parar? — Maite levou as mãos aos quadris, indife­rente à demonstração de machismo.

Ele se movia com agilidade para um homem de seu tamanho. Pulou da cama e atravessou o quarto antes que ela pudesse gritar. Pegando-a pela cintura, ergueu-a até ficarem no mesmo nível.

WLevy—Faremos amor, Maite, quando e onde eu quiser. — Seu olhar brilhava de confiança arrogante.

MPerroni—E quanto ao que eu quero?

WLevy—Ou quando e onde você quiser — concedeu ele, tranquilo.

MPerroni—Você é arrogante e eu não gosto de altura. — Apesar do tom desafiador, ela se sentia fraca e sem fôlego devido à excitação.

WLevy—Então, segure firme, querida. Maite obedeceu... E ele a beijou de forma possessiva. — Se não se casar comigo, não farei mais amor com você 

 Ameaçou ele, por fim. Ela tentou demonstrar desdém, mas não conseguiu conter o riso.

MPerroni—Isso é... É... Chantagem! — protestou. Sabia que, estando tão perto dele, seu próprio desejo sexual suplantava qualquer outro.

WLevy—É apenas mais um argumento para considerar — escla­receu ele, mordiscando-lhe o lábio inferior. Maite gemeu e sentiu o corpo relaxar. — Basta me desmascarar.

Ela movimentou os lábios, ardente, contra os dele.

MPerroni—E não pense que não vou desmascará-lo! — assegurou, apertando a nuca dele.

WLevy—Mas não agora, certo?

MPerroni—Não — concordou ela, fraca. — Não agora.