Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

Eram duas horas da madrugada quando o telefone tocou. Maite estava sonolenta demais para impedir que William atendesse. O mundo e os vizinhos já sabiam que ele passara a noite ali? Imaginou, não tão preocupada quanto deveria. Se William pretendia minar sua resistência, conseguia. Era mesmo muito hábil e se infiltrava em sua vida. William manteve um diálogo breve com perguntas sucintas. Ela não soube do que se tratava até que ele desligou.

MPerroni —O que... O que foi? — indagou, temerosa.

WLevy —Era Ucher. Ele está no hospital... Maite apavorou-se.

MPerroni —Dulce?

WLevy —Um problema com o bebê.  confirmou ele.

MPerroni —Ela...  Não se atrevia a perguntar. Lembrou-se de sua própria gravidez e das semanas que passara no hospital, achan­do que perderia o bebê... Gabriel.

William achou que Maite ia desmaiar, mas ela se controlou.

WLevy —Eles não sabem ainda... Ela está chamando por você. Maite pulou da cama. William observou-a retirando algumas peças de roupa da gaveta. Ela já vestia uma blusa quando se lembrou.

MPerroni —Gabriel! O que vou fazer? Dulce precisa de mim! Teria que acordá-lo. A perspectiva de levar uma criança de dois anos ao hospital no meio da noite não era agradável.

WLevy —Não se preocupe com Gabriel. Maite aliviou-se. —Você não está em condições de dirigir.

MPerroni —Obrigada por se antecipar.

WLevy —Gostaria de levar o crédito, mas foi idéia de Ucher. Ele está muito ocupado e me ofereci para entrar em contato com seus pais para contar o que aconteceu. Com certeza, seu pai poderá ficar aqui com Gabriel enquanto eu levo você e sua mãe ao hospital.

Maite sorriu, agradecida.

MPerroni —Meu pai vai preferir ficar aqui mesmo. Entende que meus pais não gostam dos irmãos Levy e  minha mãe vai fazer perguntas...

WLevy —Eu saberei lidar.

Ela não vestiu o sutiã e William apreciou o contorno dos seios. Chegava a ser indecente excitar-se num momento como aquele. Só a voz firme de William a impedia de entrar em pânico. Não poderia ajudaria Dulce se ficasse histérica.

MPerroni —Obrigada.

O olhar cintilante de gratidão, ela espontaneamente o abra­çou e beijou.

Quando se afastou. Ele es­tava sem camisa... Sem roupa alguma.

WLevy —É parte do meu plano diabólico para me tornar indispensável.

Maite acariciou seu maxilar.

MPerroni —Está funcionando.  garantiu. — Vou dar uma olhada em Gabriel.

Ela andava meio paranoica com a criança depois que vol­taram do hospital. Verificava o berço várias vezes durante a noite. Naquele momento, entretanto, não foi o instinto maternal que a levou ao quarto do filho, mas a convicção de que cometeria um desatino se continuasse onde estava... Se já não cometera!