Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

Dna Maite não entendia por que Maite não queria se casar com o pai de Gabriel, um homem tão bem de vida. Passava uma ver­gonha atrás da outra perante a sociedade local. Primeiro, a filha caçula engravidava solteira. Logo em seguida, vinha a público que seu único neto não fora concebido dentro do casamento! Os Perroni defendiam as filhas a qualquer sinal de crítica, mas, no fundo, estavam chocados com os eventos. Pelo menos, Dulce corrigia o mal... Maite só desejava que a mãe não esperasse que ela tomasse a atitude mais conveniente... Quase comentou que o silêncio e a ausência de William não ajudavam, mesmo que ela quisesse mudar de idéia... Não que considerasse essa opção!

Dulce —Ainda não é oficial... O noivado  observou Dulce. — Não até a festa. Will reservou o hotel inteiro, sabe, para os convidados que quiserem pernoitar.

Agora era Will. Maite sentiu... Ciúme?... ao ouvir o apelido.

MPerroni —O hotel inteiro? Parece-me ostentação. Dulce lançou um olhar severo à irmã.

Dulce —Eles têm muitos amigos, Mai... Ela viu a irmã ficar desgostosa, mesmo assim, não deixou de dar outra alfinetada.

MPerroni —É sempre é assim com os ricos.

Dulce —Gostaria que estivesse feliz por mim, Mai.

Maite levantou-se da cadeira, a expressão transtornada.

MPerroni —Como eu sou idiota, Dul. Não me dê importância. Estou feliz por você... De verdade. É só que tudo parece... Constrangedor.

DnªMaite —E de quem é a culpa? — questionou Dna Maite, indignada. — Poderíamos estar comemorando o seu noivado também. Olívia disse que William quer se casar com você. Embora não entenda por que vocês discutiram isso com ela! Aquela velhinha ficou muito satisfeita em ser a primeira a comentar isso comi­go, sabe. Não imagina como é desagradável quando estranhos sabem desses assuntos antes da própria mãe.

MPerroni —Olívia não é uma pessoa estranha, mãe.

DnªMaite —Olívia não foi a única a saber antes de mim. Mas prin­cipalmente... Ela teve a audácia de me contar que, antes de morrer, Eugenio já andava bebendo demais há algum tempo. Ante o choque de Maite, Dna Maite interpretou a seu modo. — Eu sei, querida...  Apertou-lhe o braço. — Não sei como ela pode falar assim do próprio neto. Talvez esteja ficando senil? Isso definitivamente não desculpava o fato de a filha ter concebido uma criança com outro homem. — Duas coisas er­radas não tornam uma certa, Maite!

MPerroni —Estou dizendo, mãe, que Olívia está certa. Eugenio bebia demais.

O último cravo no caixão de meu casamento de conto de fadas, pensou Maite, infeliz por estragar as fantasias da irmã. Mesmo assim, que ela embarcasse no conto de fadas de olhos bem abertos, decidiu.

DnªMaite —Acho que vou preparar um bule de chá — anunciou Dna Maite e saiu do quarto.