Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

Maite sorriu para a mãe, que voltava de olhos avermelhados.

MPerroni —Estava comentando que Dulce convidou todo mundo que conhecemos e não conseguirei uma babá no dia da festa.

Dulce sorriu, embora continuasse preocupada.

Dulce —Sem problemas. Will pensou em tudo. Muitos parentes e amigos têm crianças e bebês, de modo que haverá uma creche com babás e um berçário. Assim, todas as mamães poderão se divertir até o amanhecer.

MPerroni —Até o amanhecer é um pouco exagerado. Maite abafou um bocejo. Trabalhara uma noite a mais naquela semana, subs­tituindo uma colega de férias e, mais do que nunca, detestara deixar Gabriel com Dna Maite. Enquanto Dulce detalhava como seria a festa, Maite per­deu-se nos próprios pensamentos, recordando os acontecimen­tos que culminaram com o rompimento entre ela e William. Dulce percebeu a canseira da irmã e se despediu dela com um  beijo, deixando assim a irmã descansar. Maite acordou no dia seguinte com seu telefone tocando, sonolenta colocou o fone no ouvido.

MPerroni — Alô   

WLevy —Maite?

Com a sensação de já ter vivido aquela situação, ela quase deixou o telefone cair.

MPerroni —Sim, sou eu — respondeu. Não notara o quanto sentia a falta de William até ouvir o som de sua voz.

WLevy —Você está bem... E Gabriel?

MPerroni —Sim, sim, estamos bem.

WLevy —Sobre hoje à noite. Esperava que pudesse vir para o hotel mais cedo. Meus pais gostariam de conhecê-la e a Gabriel.

MPerroni —Você contou a eles?

WLevy —Algum problema com isso?

MPerroni —Não... É que Dulce não me disse nada...  Meneando a cabeça, tentou ordenar os pensamentos.  Não tinha certeza de que você ainda queria...

WLevy —Nada vai alterar o fato de que Gabriel é meu filho, Maite.

MPerroni —Já faz mais de quinze dias... Gabriel perguntou de você.

WLevy —Mesmo? — Havia emoção e ansiedade na voz dele. Ele amava o filho. Não podia puni-lo por não amá-la.

MPerroni —Sim, William.

WLevy —Como ele me chama?

MPerroni —O homem bonzinho disse ela.

WLevy —É melhor do que homem feio.

MPerroni —Que é como ele chama os médicos... O que demonstra ingratidão, considerando que salvaram sua vida. Gabriel só sabe que eles espetavam agulhas nele, pobrezinho...

WLevy —Crianças precisam de continuidade, Maite.

MPerroni — Gabriel se adapta com facilidade.

WLevy —Achei que ajudaria se me afastasse... Sei que era isso o que você queria.

Se ele soubesse o que ela realmente queria... Maite fechou os olhos e pressionou a testa contra o punho. Se ela mesma soubesse! — Eu estava errado. Sei que não admite a idéia de se casar comigo, mas ainda quero participar da vida de Gabriel. Eu sou o pai dele!

MPerroni —O que eu disse, William...

WLevy —Não importa agora. Mandarei um carro por volta das seis horas. Está bem para você?

MPerroni —Não... Sim... quero dizer, está ótimo.

Ele desligou, mas Maite ainda manteve o aparelho junto ao rosto por um bom tempo.

Maite trancou o porta de segurança à entrada do quarto do filho e desceu para atender à campainha.