Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

Natalia _ thaiahotmail.com:   -  Nina Barreto   -   Alessandra Araujo ·

re_herroni:   -   talitabnasc:  -    Priscila Santiago Machado  -    

Marcella Costa 

Bom Dia queridas. Mais capitulos postados.

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Maite trancou a porta de segurança à entrada do quarto do filho e desceu para atender à campainha.

 MPerroni —Pensei que ia mandar um carro — comentou, ao ver William de smoking. — Ainda não estou pronta.  Ajustou o robe. — Já estava, mas Gabriel derrubou suco de fruta no meu vestido. Ele deu de ombros, passou por ela e adentrou o vestíbulo, apoiando-se levemente na bengala.

WLevy —Não importa.

MPerroni —Claro que importa! Não quero chegar atrasada no en­contro com seus pais, e o que você acha que eu tenho? Um guarda-roupa cheio de roupas caras? Nem sei o que vou vestir agora...

WLevy —Que tal aquele vestido bonito que usou na festa da igreja, um azul? sugeriu William.

Ela o encarou, desconfiada. Ele estava falando sério!

MPerroni —Aquele era um vestido de loja de departamento e já tem uns três anos.

WLevy —E qual é o problema? Você estava linda nele. opinou William.               

MPerroni —Não é adequado.

WLevy —Onde está Gabriel?

MPerroni —Brincando no quarto e espero que não tenha se sujado. Antes que vá lá, William, preciso lhe dizer algo... Tentei ao telefone...

WLevy —Acho que já defendeu seu ponto de vista com eloquência. Não quer se casar comigo... Ótimo! Entretanto, apesar do meu conjunto genético, vou ser um ótimo pai. E um ótimo inimigo também, se tentar me deter. Ele continuou: — Não se preocupe, Maite, traição é um fato da vida, só perdi essa noção por um momento.

MPerroni —Quer calar a boca e me ouvir? Ele piscou, espantado, e assentiu.

WLevy —Fale antes que exploda.

A mulher deixara claro que o desprezava como pai, rejeita­va-o como amante e ele só pensava no que ela escondia por baixo do robe!

MPerroni —Fui sem-vergonha naquela noite.  reconheceu Maite. — Não há como negar.

WLevy —Conheci muitas sem-vergonhas, até dormi com algumas e sobrevivi — retrucou William. A diferença era que nunca se apaixonara por nenhuma delas. — Isso é relevante?

MPerroni —Acha que eu estaria abordando se não fosse? Não é fácil! Estou tentando me desculpar.

WLevy —Nesse caso...

MPerroni —Imaginei tantas vezes como seria quando finalmente... Bem, quando engravidei... Nem acreditei a princípio... Não podia estar carregando um bebê cujo pai eu nem conhecia direito. Foi como um pesadelo. Mas não podia fingir que não estava acon­tecendo... E fiquei pensando... Que provavelmente seria melhor se algo acontecesse e eu perdesse...Ela respirou fundo antes de continuar. — Mas era como se meu desejo tivesse se tornado realidade e... Nesse momento, também percebi o quanto queria aquele bebê... William. Ouvir o que você disse a Ucher... Trouxe tudo isso de volta... A culpa. Eu reagi desproporcionalmente... Você querer se casar comigo por causa de Gabriel... Bem, não era como se você fingisse outra coisa.

WLevy —Eu não estava fingindo, estava... Você não precisa me dizer isso. — Só naquele momento, William percebeu o quanto ela se assustara ao ver-se, carregando o filho de um estranho... Que segredo terrível e solitário guardara!

MPerroni —Eugenio e eu nunca contamos a ninguém.  prosseguia Maite. — Não é assunto que se espalhe por aí...  Seguiu para a escada. — É melhor eu dar uma olhada em Gabriel.

Nunca contou a ninguém?, pensou William. Contou a mim! Foi atrás dela.