Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni
William voltou, mancando, trazendo alguns itens que tirara do carro.
WLevy—Tome, envolva Gabriel com isto. — Passou-lhe uma capa impermeável tamanho grande.
MPerroni—Obrigada. Mas sua perna...
WLevy—Não comece, mulher — cortou William, rude.
Ótimo. Ele não queria solidariedade, então, não teria. Podia ficar com... Com gangrena! Mas Maite não deixava de olhar para o tornozelo dele. — Tome, vista isso. Ele ajeitou sobre seus ombros uma jaqueta, que não era impermeável, mas era grossa. — Eu só preciso disto. Tirou o telefone celular do bolso. — Primeiro, é melhor nos afastarmos dessas árvores. Com meu histórico, sou capaz de atrair raios... Maite o fitava cautelosa. Ele não começara a repreender, mas era só questão de tempo. E ela merecia. Por que se comportara de forma tão irracional? Subiram a rampa, para longe das margens arborizadas, enquanto William falava ao telefone.
WLevy—Pronto. Vão mandar um carro para nós e um reboque para tirar o carro de lá. Estendeu as mãos. — Eu o levo, deve estar pesado...
Maite estava mesmo com os ombros doloridos... Gabriel era uma criança robusta.
MPerroni—Acho que está zangado. — Olhou para o carro semi-submerso e franziu o cenho.
WLevy—É uma pergunta ou uma declaração? Na verdade, estou para lá de maluco. — Isso não descrevia o terror que sentira ao vê-la entrar com o carro no rio. Achava que a reação devia-se ao fato de ter se ausentado, durante a viagem à Itália, mas sabia que era mais que isso. Aterrorizara-se com a possibilidade remota de perder sua recém-descoberta família.
MPerroni—Geralmente, não fica tão fundo...
WLevy—Foi o que você disse. — Já não sentia vontade de estrangulá-la. Tinha outras vontades...
Ela suspirou, em rendição.
MPerroni—Tudo bem, desculpe-me... Lamento ter jogado seu carro no veio d`água.
WLevy—Rio — corrigiu ele.
MPerroni—Rio — concordou ela, com dificuldade. — Pagarei pelo prejuízo.
WLevy—Pelo smoking também... E os sapatos... — negociou ele, olhando para o que restava de seu traje. — Também. Ele assobiou e Gabriel se divertiu. Maite olhou o Gabriel no colo do pai todo orgulhoso com as palhaçadas do pai, e suspirou desanimada. — Pode ser uma soma considerável... Assobiou mais uma vez. Envolto na capa impermeável, Gabriel olhava para o pai com adoração. Tal mãe, tal filho, concluiu Maite, desanimada.
MPerroni—E você está tão comprometido financeiramente que precisa de restituição imediata.
WLevy—Na semana que vem está bom — sugeriu William.
MPerroni—Ótimo. — Parecia até que previa uma chantagem.
Wlevy—Tudo acertado, então. Ela cruzou os braços. — Não fique tão amuada... Você tinha razão. Eu ia...
MPerroni—Ia o quê? — indagou ela.
WLevy—Pedir pagamento em espécie. Mas é difícil calcular quantas... Prestações, se está me entendendo.
Ela entendia.
MPerroni—Não seja delicado por minha causa.
WLevy—Quantas vezes vale um carro de luxo? Isso mesmo, bata o pé — aprovou ele. — Nada melhor do que manter a circulação do sangue. Na verdade, vou me juntar a você... William aproximou-se, para encanto de Gabriel, e iniciou uma dança de guerra improvisada.
MPerroni—Você é nojento, rude e vulgar! — protestou Maite. Bonito, selvagem e espantoso, queria dizer. William deteve-se, embora a risada de William fosse um incentivo. Sorriu largo. A situação bizarra fez com que ela... Sorrisse também. De repente, estavam os três rindo. Gabriel entre os dois. — Não sei por que fiz isso lamuriou-se Maite. — Normalmente não sou... Você me deixa...
WLevy—Um pouco louca? — sugeriu ele. — Bem-vinda ao clube. Um trovão quebrou o encanto e Maite sobressaltou-se. — Por acaso, tem medo de trovão? — indagou ele, sentindo-a trêmula em seus braços.
MPerroni—Ora, como você é perspicaz — murmurou ela, admirada. — Prefiro passar as tempestades em locais bem seguros — justificou.
WLevy—Não vê algo de estimulante nos elementos naturais?
MPerroni—Não, nada!
WLevy—Nem um pouquinho? Maite suspirou. William ajeitou melhor Gabriel, que adormecera, e tomou o queixo de Maite com a mão livre. — Acho que devíamos morar juntos.
Maite nem reparou no tom urgente da declaração. Estava meio entorpecida.
MPerroni—Pensei que tivesse desistido da idéia de casamento — ponderou.
Ele deu de ombros, impaciente.
WLevy—Não precisamos nos casar para morar juntos. As pessoas fazem isso o tempo todo. Como ele podia brincar com algo tão especial?
Imaginou ela. Talvez não fosse especial para ele, apenas... Conveniente. Mas não quero ser conveniente!, gritou uma vozinha interior. Quero ser amada, acariciada, adorada! William ergueu o olhar ao ouvir um barulho. Era Ucher com uma caminhonete de tração nas quatro rodas.
Ucher—Vocês estão bem? — indagou o rapaz, saltando com um sobretudo impermeável que ia até os pés. — Oh, vocês parecem péssimos!
WLevy—Você se lembra de Ucher, claro, ele é o diplomático.
Ucher—Como conseguiu jogar o carro no rio?
William ajudou Maite a subir na caminhonete e passou a criança.
WLevy—Um erro de julgamento — explicou, olhando para Maite.
Ucher—Não sabia que tinha julgamento — replicou Ucher, instalando-se ao volante.
MPerroni—Não foi ele — esclareceu Maite, resignada. — Fui eu. Achei que era possível atravessar o veio... O rio.
WLevy—Ora, vejam! — William deu um tapa na própria testa. — Eu estava tentando ser cavalheiro.
MPerroni—Sou responsável por meus atos, obrigada.
WLevy—Eu também — rebateu William, voltando-se para ver o rosto angelical de Gabriel. — Se me deixarem.
Ucher não parecia entender o que se passava.
Ucher—Tenho instruções para levá-lo o mais rápido possível. Elizabeth ficou aflita quando dissemos que você estava encalhado no rio. William levou a mão à cabeça e gemeu.
Autor(a): maralevyrroni
Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
WLevy —Devia ter imaginado. Pobre Elizabeth. Acelera, Ucher. Imaginado o quê? A amante latina... Correção... A bela amante latina teria passado mal se ele tivesse se acidentado? Maite sentiu-se humilhada. William sequer escondera a ansiedade em voltar para os braços da outra. MPerroni —Lamento afastá-lo de ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 75
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
pwsp Postado em 16/09/2015 - 22:35:30
Ola, gostei da sua fic, só tive a oportunidade de ler agora. Não sei se posso dar minha opinião, mas achei q o final ficou sem graça, foi muito rápido, ficou noivo em um dia e casou no outro, até ai blz, eles estavam muitos apaixonados e já tinham perdido muito tempo separados, queria viver o amor deles, por isso q casarão no dia seguinte. Vc bem q poderia fazer uma segunda temporada, pra dar continuidade um pouco na história. Até logo....
-
natalia_thaiahotmail.com Postado em 28/12/2014 - 23:55:20
Vc vai comecar a postar ooutra fic? Eu estou com saudades das suas fics. Beijos linda.
-
jessmariana Postado em 12/12/2014 - 12:40:00
continua por favor, pq desse jeito vc vai acabar me matando de tanta curiosidade!! Não demore para postar os próximos capítulos por favor!!
-
natalia_thaiahotmail.com Postado em 24/11/2014 - 12:57:19
Vc sempre para nas melhores partes, continua por favor, pq desse jeito vc vai acabar matando agente de tanta curiosidade!! Não demore para postar os próximos capítulos por favor!!
-
cats_levyrroni Postado em 21/11/2014 - 21:50:01
Mega fofo a May e o Will juntos :3 <3, aaaahhhh mais vc tinha q acabar na melhor parte? Pq faz isso :( ? Posta logo o próximo cap pf
-
natalia_thaiahotmail.com Postado em 10/11/2014 - 16:01:40
Que lindo os dois juntos!! Eu sinto muita falta da fanfic quando vc não posta, a a sua fic é muito boa e deixa saudade!!! Bjs
-
talitabnasc Postado em 09/11/2014 - 23:49:36
Dei uma sumida pq estou trabalhando, mais estou acompanhando,venho comentar todos os domingos, foi lindo a confissão de amor dos dois
-
emile Postado em 06/11/2014 - 19:07:23
ta cada vez melhor essa fanfic :)
-
natalia_thaiahotmail.com Postado em 06/11/2014 - 14:54:42
Que lindo esse capitulo bem que vc podia ter postado mais um!!! Continua
-
maralevyrroni Postado em 06/11/2014 - 07:03:03
Bom Dia queridas!... Desculpem a demora!... Mais um capitulo postado, Bjs