Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

William não esperou Dulce sair da suíte...

WLevy —Não está aborrecida ainda com a discussão na caminho­nete, está?

MPerroni —Ainda pergunta? Depois do que eu ouvi aí fora? Falou ela com os olhos cheios de lágrimas. William entendeu.

WLevy —Oh, isso. É constrangedor, claro. Mas não foi grande coisa. Qualquer um teria feito o mesmo.

Só se todo mundo tivesse a moral de um rato asqueroso!

MPerroni —Constrangedor?  repetiu, incrédula. — Acha constran­gedor iludir... William, ela não deve ser mais velha do que Dulce! — acusou, desgostosa.

WLevy —Será que eu entendi bem? Você está com ciúmes? Acha que eu despedacei o coração de Elizabeth? E essa fúria toda é puramente altruísta, em defesa da inocência dela?  indagou ele. Maite enrubesceu. Era típico dele virar a situação. — Francamente, Maite, a única coisa que a garota sente por mim é devoção ao herói... Sabe, gratidão. E é você que eu amo. Será que tenho gritar aos quatro ventos que te amo?  E isso também é bastante inconveniente. acrescentou, sincero.

Mas era mesmo muito arrogante! concluiu ela.

MPerroni —Gratidão! É isso o que as mulheres com quem honra se deitar devem sentir?

WLevy —Sua fé em minha integridade é emocionante, amor. declarou ele. — Posso entender Ucher... Porque ele é meu irmão e é um idiota...

Maite viu-se tomando a defensiva mais uma vez.

MPerroni —E quanto ao vídeo? — questionou, reprimindo um soluço. Por um instante, ele permaneceu parado, confuso, mas logo entendeu.

WLevy —Vídeo? Você pensou que era um vídeo meu com... Com... — Riu sonoramente.

MPerroni —Se não é um vídeo...

WLevy —Um vídeo pornô amador... Oh, Maite... Estou chocado! Não, ele não parecia chocado.

MPerroni —Não sei de que outro tipo de vídeo poderiam estar falando. E, se é tudo tão inocente, por que não queria que ninguém soubesse?

Ele demorou para responder e Maite contemplou as possibilidades.

WLevy —Não quero falar sobre isso — esquivou-se ele, por fim.

MPerroni —Muito conveniente — desdenhou ela.

WLevy —Você vai se resfriar. Por que não tira essa roupa antes que eu tente defender meu caráter?

MPerroni —Aqui? — Ela olhou para a suíte ricamente decorada.

WLevy —Claro, aqui. Não há câmeras escondidas... E, antes que pergunte, não pretendo sair.

MPerroni —Ótimo! — Ela pegou as toalhas e o robe que Dulce reservara e foi ao banheiro, trancando a porta ruidosamente.

Maite levou a mão à boca para aplacar um grito de horror ao olhar-se no espelho. Qualquer homem, mesmo um dominado pelo desejo, como William, seria capaz de resistir a ela naquele momento! Embora achasse um banho tentador, apenas lavou o rosto, enxugou o corpo e vestiu o robe macio do hotel. Por último, apertou o cinto e deixou o  banheiro.

WLevy —Que rápido.

Maite piscou assustada. Ele também fora rápido. As roupas encharcadas dele estavam num canto, e ele usava apenas uma toalha branca ao redor da cintura, deixando Maite sem ar ao olhar o peito nu de William.

MPerroni —O que você pensa que está fazendo? — vociferou ela.

WLevy —Evitando um resfriado... Uma pneumonia...

MPerroni —Talvez deva evitar isso no seu quarto, não no da minha irmã.

Dulce —Oh, acho que Dulce é muito esperta para voltar sem saber se você já está mais controlada... Alguém bateu na porta. — Infelizmente, não se pode dizer o mesmo de minha mãe. Acrescentou, quando Barbara entrou.

Dnª Barbara —Espero não estar interrompendo nada.  Ela olhou con­tente para o filho e para Maite.

WLevy —Está sim.  acusou ele.

MPerroni —Em absoluto. disse Maite.

As declarações contraditórias saíram ao mesmo tempo.

Dnª Barbara —Dulce disse que você estava preocupada com o pequeno Gabriel, assim, achei melhor vir eu mesma para assegurá-la de que não houve sequelas da experiência e que ele está dor­mindo na minha Suite. Também dei uma olhada no guarda-roupa e escolhi algumas peças que podem lhe servir.  Pousou-as na cama. — Espero que haja algo adequado nesse pequeno lote querida. Maite, espantada com a gentileza da sogra de Dulce, apenas assentiu, agradecida. —Conversaremos depois, querida. afirmou Barbara. — William nos contou tanto sobre vocês...  Contou? Maite instantanea­mente olhou para ele. — Sinto como se já a conhecesse. Não me olhe assim filho. disse ela a William. — Não vou ficar. Devia tomar um bom banho quente. Meu herói relutante! acres­centou, com uma piscadela.

WLevy —Mãe... — advertiu William.

Dnª Barbara —Está bem, está bem. Embora não entenda por que não quer que todos saibam que salvou a vida de Elizabeth!

William fechou os olhos.

WLevy —Eu simplesmente estava por perto — explicou.

Dnª Barbara —E você simplesmente manteve a respiração boca a boca enquanto a água subia, até Fabricio trazer o serviço de emer­gência para libertá-la. Não admira a garota olhar para você como se fosse um super-homem!

Tudo se encaixava agora, pensou Maite. O segredo de William era um ato de heroísmo!

WLevy —Não tem nada para fazer, mãe? indagou William. — Os convidados estão chegando...

Dnª Barbara —Vejo vocês mais tarde. Não muito mais tarde, William. Não seja egoísta mantendo Maite só para você, Não vão se distrair crianças...      

 WLevy —Mãe acho que estão te chamando! Barbara sorriu maliciosamente e saiu.