Fanfic: Reencontro LevyRroni | Tema: Levyrroni

De braços cruzados, ele acompanhou a saída da mãe.            

WLevy —Não terei essa chance, terei? Não, quando minha família entra e sai do meu quarto como se fosse um espaço público!

Maite sentou-se na cama, constrangida.

MPerroni —Você é um herói! — acusou.

WLevy —Nada disso! negou ele apertando os lábios. — Era esse tipo de absurdo que eu queria evitar! Eu simplesmente estava no lugar certo... Ou melhor, eu, Elizabeth e o irmão dela, Fabricio, estávamos no lugar errado, na hora errada. Um leito seco de rio — explicou, relutante. Choveu na cabeceira e, em segundos, a onda de enchente nos pegou. Fabricio e eu saímos a tempo, mas Elizabeth prendeu a perna num galho pesado. Quando não conseguimos soltá-la, Fa­bricio foi buscar ajuda... Já que ele conhecia a região melhor que eu. O nível do rio subiu, mas, felizmente, o serviço de emergência chegou a tempo... Com câmeras... você sabe.

MPerroni —Não gostou de ser celebridade, querido? — provocou Maite.    

WLevy —Não fui nada...                                                                      

MPerroni —Você simplesmente, estava no local — completou Maite.     

WLevy —Certo. Se quer saber, nunca fiquei tão constrangido em minha vida!

O bom daquilo era que William não estava apaixonado pela italianinha. O mau era que ela fizera papel de idiota!

MPerroni —Quando Elizabeth soube que estávamos no rio... — pon­derou Maite.

WLevy —Ela ficou apavorada. Foi Ucher sair e ela contar tudo para todo mundo!

Maite gemeu e enterrou o rosto nas mãos.

MPerroni —Devo ter parecido uma... Bem, não vou remoer! O que eu devia pensar? Com ela toda derretida sobre você. Você sabia que eu estava com ciúme! acusou, lembrando-se de todas as vezes em que ele poderia ter esquecido tudo e não o fez.

WLevy —Pensei em contar, quando nada do que planejei funcionou —  confessou ele.

MPerroni —E o que você planejou?

WLevy —Planejei jogar tudo para o alto. — Mas, mudei meus planos.

MPerroni —Quando? — sussurrou ela.

WLevy —Quando falei com você ao telefone, você parecia sentir a minha falta.

MPerroni —Gabriel sentia a sua falta...

WLevy —Havia a possibilidade de você não me odiar, afinal...

MPerroni —Eu não o odeio. Nunca odiei, William. Tentei explicar por que...

Ele se aproximou da cama, ajoelhou-se a seu lado e pres­sionou o indicador contra seus lábios.

WLevy —Não precisa explicar. Chega disso. Preciso é de uma ava­liação atualizada de seus sentimentos para comigo.  

MPerroni —O que posso dizer?

WLevy —A verdade. Detalhadamente.

Ele saberia lidar com a verdade?, imaginou Maite, suspirando fundo.

MPerroni —Eu o amo. Estou apaixonada por você... Doente por você... Respiro você... Sonho com você dormindo e acordada... — Não conseguia parar! —Bem, agora que já sabe, está bem detalhado? Sei que só quer se casar porque sou a mãe de seu filho, e sei...

WLevy —Você... não sabe de nada Maite! — declarou ele, aproximando-se  a beijou apaixonadamente.