Fanfic: A Better Path | Tema: vondy, hot, rbd

Fui colocada a força na garupa da sua moto, eu gritava e reclama a viagem inteira e o palhaço apenas me ignorava.

– eu quero descer! – reclamei enquanto virávamos mais uma esquina.

– que peninha, não vai – ironizou.

Eu reclamei tanto que se eu fosse o cara teria me jogado da moto em movimento, mas ele não o fez, não se irritou comigo um minuto se quer, apenas ria as vezes dava umas respostas engraçadas e sem sentido, isso realmente me surpreendeu, não sei o por que, na verdade eu sei, uma pergunta que não queria calar: por que ele não me odeia como todos os outros?

– eu deveria? – perguntou, não, NÃO! Para tudo, puta merda, eu falei em voz alta?

– deveria o que? – falei desconfiada

Ele parou a moto de frente para uma singela pensão.

– ora, te odiar.

– é o que todo mundo faz – sorri fraca – e parecem gostar pois não param um momento se quer.

– não sei não, não me parece tão bom, apenas fácil. – fez sinal para que eu dessa

– fácil? – perguntei observando o ambiente.

– me desculpe, mas você é realmente detestável, ou talvez apena de mal humor.

– onde estamos? – ignorei

– minha humilde residência.

– eu não entro ai – reclamei, dando dois passos para trás e caindo de bunda depois de pisar em falso na diferença da calçada e asfalto

– ah, como você é chata. Eu que não devia te querer aqui, você é uma drogada suicida provavelmente alcoólatra. – me estendeu a mão

Ignorei sua ajuda e me levantei sozinha, ele rolou os lhos.

– eu vou pra casa. – rosnei

– é só ajuda – falou em tom manso – da pra aceitar?

– Leblon, zona sul. – me rendi montando novamente na moto.

– você vem de bem longe, o que fazia por aquelas bandas – subiu na moto.

– às vezes se precisa de certa distancia da família para acender o baseado em paz

– nunca precisei disso – ligou a moto

– como você disse, eu tenho problemas. – suspirei

Ele deu partida e pilotou por uns vinte minutos até parar a moto num posto de gasolina, descemos.

– você ta me saindo cara em dona moça. – riu enquanto o atendente enchia o tanque da moto

– não me chama dessa merda aí. – reclamei

– dona moça?

– é – rosnei baixinho

– desculpe senhorita fulana de tal, é que não faço mínima idéia do seu nome.

– não curto ele – reclamei

– por quê?

– te importa? – chateei

Ele bufou

– é tão feio, deixa eu adivinhar, hm... Bucetildes? Criselda?Adalgisa? Lourdes?

– Bucetildes? – perguntei segurando o riso, não gosto de rir – não viaja, meu nome é Dulce.

Pequena pausa

– e você não gosta porque?

– detesto antônimos.

– saquei – distraiu-se olhando os carros na estrada.

– cof-cof – fingi tossir

– viu o cigarro ferra com o teu pulmão

– essa é a hora que o meu maldito ajudante se apresenta. – falei com indiferença

– ah, claro, senhorita sem paciência, te apresento Christopher, seu ajudante bonito e gostosão. – sorriu brincalhão

– ora cadê? – procurei atrás dele – bonito e gostosão? Ta falando do funcionário ali? Não é lá essas coisas, mas...

O ajudante rolou os olhos e bufou.