Fanfic: La Vida Despues de Ti | Tema: La fea mas bella

Depois de muito chorar, Angelica adorme, e só acorda quando sente o avião balançar muito.

-Senhores passageiros, apertem os seus cintos, estamos passando por uma turbulência, não se preocupem! Logo será resolvido.

Angelica se assuta muito e a primeira coisa que vem em sua cabeça foi o que Joana havia lhe falado.

- Ai meu Deus, porque não ouvi a Joana! - Ela da um grito de medo.

Mas em seguida sente o avião se estabilizar, e o comandante dizer que dentro de cinco minutos o avião irá pousar.

- Mas já chegamos?- Fala sozinha.

Ela olha em seu relógio que está no seu braço esquerdo e vê que já se passava das nove horas da noite. Depois do susto que levou, ela tenta relaxar na poltrona esticando-se o seu corpo. Abre sua bolsa e pega seu óculos escuro, estava com apaência de muito cansada. Seus olhos olhos estavam inchados de tanto que ela chorou, tudo o que menos queria era que alguém a visse naquele estado.

Desembarca no aeroporto Internacional Galeão Antônio Carlos Jobim no Rio de Janeiro, corre até a sala de desembaque. Pegando a sua mala vira-se com toda força de seu corpo chocando com um homem.

O choque dos corpos foi tão grande, que seus pertences que estavam em suas mãos caiu tudo no chão. Eles abaixam-se juntos e pegam suas coisas rapidamente.

O homem que Angelica bateu com o corpo era alto, não muito musculoso, cabelos castanho claro e curto, olhos azuis cor do mar e usava um terno preto de corte italiano junto com uma camisa branca e gravata azul. Ela percebe que tem algo pendurado em seu ombro, mas tenta disfarçar para olhar. A principio para uma capa de instrumento violino.

-Lo siento!- Ela desculpa-se.

-Não tem problema. Prazer Miguel Salinas!- Ele sorri largo, um sorriso entranhado pela bondade humana.

Eles se olham por alguns instantes.

- Gracias! Angelica Vale.

Angelica acena com a mão e continua andando. As pessoas a olham como se a reconhecessem, mas ela caminha rápido até achar a portapa de saída do aeroporto.

Passando pela mesma, ela vê muitos táxis ali parados. Mas um em especial chamou sua atenção. Mesmo estando um pouco distante, ela não encherga a marca do carro, mas sim a cor que é vermelha e seu motorista.

O motorista chama a sua atenção pela maneira como ele canta e demostra tamanha felicidade. Ele era um homem baixo, e a barriga dele parecia uma bola de basquete.

Ela não consegue se conter e cai na gargalhada. Não pela aparência física do motorista e sim pela maneira como ele cantava, ela achou lindo. Foi caminhando até aquele carro e quando chegou entrou.

-Buenas noches, pude ir a esta dirección?

Ela pede para que ele á leve ao endereço que está no papel. Tirando seu óculos escuro ela sorri para o motorista que até minutos atrás estava feliz, faz cara de espanto. Angelica acha que ele está espantado por não saber falar a língua dela, então pega em sua bolsa o guia turístico que sua mãe lhe deu. Olhando aquele guia, procura encontrar as palavras certas. O motorista a observa tentando falar a língua portugues.

-Senhorita eu entendo a sua língua!- Ele sorri para ela.

-Gracias!- Sente-se aliviada.-Mas porque o senhor está me olhando desse jeito, sou feia?- O pergunta fazendo uam careta da lety.

-Não, Não!- Ele sorri.- É que a senhora é muito mais bonita do que mostra na tv.

-Gracias!- Ela fica envergonhada com o elogio.

- A senhorita chama-se Angelica Vale, isso?

-Sim, qual seu nome?- O pergunta sorrindo.

-Ah, meu nome é José, mas pode me chamar de Zé! Sou conhecido aqui como o Zé do táxi.

-Obrigada senhor Zé! Sorri.

Era nítido a afinidade e o respeito que aconteceu entre os dois. Angelica lembra-se que não ligou para sua mãe, então pega seu celular e liga-o.

-Senhor Zé, irei fazer uma ligação!

-Fique a vontade Senhorita.

Angelica disca o número do telefone de sua casa, chama e ninguém atende.... Logo tenta mais um vez e dá certo.

-Filha, chegou bem, já está na casa da Mirian, como foi tudo?- Sorri nervosa.

-Ei.. ei.. calma mãe! Uma coisa de cada vez.- Sorri muito com o jeito de sua mãe.

-Ai me fale minha vida, estou nervosa!

-Mãe, estou bem! Só liguei para avisar que estou dentro do táxi á caminho da casa da Mirian, quando chegar lá retono a ligação.

- Tudo bem minha filha! Ah... O Jaime está aqui muito mal!

- Mãe cuida dele para mim por favor! Não deixe ele sofre, eu estou sofrendo muito com tudo isso.

- Sim filha eu cuidarei, fique bem, te amo!

-Te amo mamãe.

Angelica Maria levou Jaime para sua casa. No caminho ele chorou muito, ela não tinha palavras para consolá-lo. Chegando em sua casa ela pede para Joana preparar um chá de camomila para acalmar Jaime que estava muito nervoso.

-Jaime, sente-se melhor filho?

-Um pouco! Era a Angie no telefone?

-Sim! Quando ela chegar na casa da Mirian ela irá retornar.

-Você pode dizer que preciso falar com ela, só escutar a voz dela!- As lágrimas começam a aparecer em seus olhos.

-Claro filho, mas não fique assim, porque não vai tomar um banho enquanto Joana prepara algo para comermos e conversar?

-Sim, posso ficar essa noite no quarto da Angie?

-Pode, mas não demore para descer.

Angelica Maria abraça Jaime e o beija na testa. Ela está muito triste com tudo que esta acontecendo, mas precisa ficar ao lado de sua filha.

Jaime sobe a escada e vai até o quarto da Angelica, chegando lá ele deita na cama e começar a chorar.

-Angie, meu amor, minha vida, volta pra mim- Ele grita chorando.

Abraça os travesseiros e lençóis que estavam na cama e chora imensamente. Procura algo que possa sentir o cheiro dela. Levanta-se da cama e vai ao banheiro para tomar banho. Liga o chuveiro na água fria, tira sua roupa e entra embaixo da água. Ali vem em sua cabeça todos os momentos que passaram juntos. Momentos de amor, paixão, brigas e amizade.

Os pensamementos são tão intensos em sua cabeça, que ele sente-se fraco, ele agaixa-se no chão do banheiro, não tem mais forças para suporta a ausência da Angelica.