Fanfic: La Vida Despues de Ti | Tema: La fea mas bella

“Então eu não vou desistir. Não, não vou sucumbir. Quando você menos espera a vida da voltas. E eu vou ser forte, mesmo que tudo de errado.Quando eu ficar no escuro, eu ainda vou acreditar...Alguém esta olhando por mim”.

 -Os sintomas da Meningioma são relacionados ao tipo de célula de revestimentos das membranas que envolvem o cérebro e a espinha dorsal. Eles geralmente são benignos, mas o de Miguel infelizmente é maligno. -Doutor Ahlam dava o diagnostico á ela.

-Por favor, não quero mais ouvir!-Assustada ela tampou os ouvidos e fechou os olhos.

-Vou realizar mais uma tomografia, ressonância, punção lombar... Se o tumor aumentou iremos fazer mais uma cirurgia, mas primeiro vou realizar os exames com a angiograma cerebral! Não sei dizer ao certo quanto tempo de vida ele tem, talvez um dia ou um ano. Se você tem alguma crença á busque, por que pela medicina minha jovem não tem mais jeito-Ele chateado balançou a cabeça.

-Antes de qualquer coisa eu posso vê-lo? E se for o caso faça a transferência para outro país.- Chorando muito ela não sabia qual atitude tomar.

-Não sei se é uma boa idéia, melhor voltar outra hora. E a maior parte do tratamento dele foi realizada nos Estados Unidos- Doutor Ahlam diz calmo entortando a boca para o lado.

-Não! Eu quero e preciso vê-lo agora. -Ela segurou nas mãos do doutor e apertou com força, fechando mostrando descontentamento.

-Tudo bem, vamos até lá! Mas se controle, qualquer tipo de reação forte ele pode piorar!-Ele diz se levantando.

-Mais uma coisa doutor! Por favor, não deixe que ele saiba que eu sei de tudo, não agora!-Ela se levanta e fixa o olhar no do médico.

-Ah sim! Até por que foi uma luta para convencê-lo a contar para sua mãe. Ele é um homem muito especial e não gosta de depender de ninguém.

Angelica e o doutor caminharam pelo corredor longo e frio do hospital. Ela em silencio pensava em qual reação e expressão esboçaria na frente de Miguel. Tudo que ela menos queria era demonstrar que estava sentindo compaixão e medo por ele. Chegando ao quarto o doutor avisa Miguel que tem uma visita especial para ele.

-Eu não quero ver ninguém! Não nesse estado!- Ele bufa. - Estou morrendo mesmo então me deixe sozinho- Miguel disse contrariado e sentando-se na cama.

-Duvido que você não vai gostar da visita! E te garanto que essa pessoa não se preocupa com essa aparência de cachorro morto que você está!- O doutor gargalha alto, pois tinha muito intimidade para falar assim com ele. - Entre visita maravilhosa!- Doutor anunciou Angelica.

Angelica colocou primeiro a cabeça para o lado de dentro do quarto e abriu um sorriso amplo. Miguel se assustou com a presença dela, ela era a ultima pessoa que ele gostaria que o visse naquele estado. Angelica passou o corpo todo para dentro do quarto, e em passos lentos caminhou até os pés da cama onde ele estava.

-O que está fazendo aqui? Quem te falou?- Ele lança um olhar repreensivo para o doutor na defensiva.

-Ei.. eii calma! Não sei se você lembra, mas desmaiou na porta do meu quarto!- Ela arcou com uma sobrancelha ao olhara para ele.

-Ah sim me desculpe! É que... Que- A voz dele ficou presa na garganta ao lembrar o motivo que levou ele na porta do quarto dela.

-Não precisa se explicar! Só quero saber como está se sentindo?- Ela se aproxima parando ao lado da cama e segurando com força na mão esquerda dele.

-Estou bem! Estou ótimo não é Aslam? Acho que já vou embora.-Ele olha firma para o doutor esperando qualquer tipo de resposta.

-Sim está ótimo para voltar a dormir! Vai passar a noite aqui!

-Que maravilha, posso ficar aqui com você? Posso doutor?- Ela sorri sem mostrar os dentes.

-De jeito nenhum, você está grávida e Jaime jamais aprovaria isso!- Ele desvencilha o olhar do dela e abaixa a cabeça.

-Então me passa o seu endereço que vou buscar uma troca de roupa e volto mais tarde!  E antes que tente me impedir é melhor ficar bem quietinho por que não está em condições de mandar em nada. -Ela sorri terna para ela.

-Ahlam tem como ficar mal perto de uma mulher dessas? Sou completamente apaixonado! Indepentende do que Deus tenha reservado para mim, sou o homem mais grato nesse mundo por ter conhecido você meu anjo!- Ele pálido sorri terno para ela.

Miguel abriu os braços e Angelica se aproximou mais envolvendo os braços no pescoço dele e ele na cintura dela. Apertaram-se com emoção trocando suas energias. Ela se soltou e depositou um beijo demorado na bochecha dele que sorriu ao terminar. Pegou um pedaço de papel dentro da bolsa junto a caneta e entregou nas mãos dele para anotar o endereço. Deu a volta na cama e cumprimento o doutor com um sorriso simples nos lábios. Acenando saiu do quarto. Ao fechar a porta encostou-se à parede ao lado e se agachou lentamente abraçando os joelhos chorando e se encolhendo o máximo que podia. O choro era silencioso, mas cheio de medos e tristezas. Jaime procurando ela por todo o hospital caminhava esbarrando-se em alguns enfermeiros e com os olhos atentos em todos os quartos á procura dela. Ao vê-la logo em sua frente agachada, ele aumentou os passos e chegou até ela. O pegando-a  pelo braço e encostando sua cabeça no tórax dele.

-Amor porque sumiu? O que está acontecendo?- Ele não entendia o motivo do choro dela, que de silencioso passou para um desesperador com soluços.

-Vamos sair daqui, por favor!- Ela dizia em meio aos soluços incessantes.

Jaime preocupado com o estado de Angelica o abraçou acariciando toda a costa dela. A vontade dele naquele momento era de carregá-la em seu colo e passar toda a proteção que em que precisava. Ela se soltou aos poucos dos braços dele e com os olhos cheios de lágrimas e inchados ela o fixou-nos dele. Ele cheio de amor por ela, inclinou a cabeça e depositou um beijo rápido em seus lábios, ele sorriu e ela desvencilhou o olhar do dele.

-Vamos para a casa! Quero cuidar de você minha vida. - Ele sorriu cheio de paixão pra ela.

Ele passou o braço por cima dos ombros dela e nessa posição caminharam para fora do hospital. Angelica sentia-se perdida, como se já tivesse vivenciado toda essa cena que estava explicita em seus olhos. Ao saírem do hospital ela soltou-se de Jaime e parou em frente ao corpo dele.

-Quero ficar sozinha!-Ela olhou firme nos os olhos dele.

-Hã? De jeito nenhum! Vou te levar para a casa, você nem se alimentou ainda!- Ao franzir o cenho com o que ela disse, ele gesticulou com o dedo indicador em frente o rosto dela.

-Jaime, por favor, eu preciso ficar sozinha!- Ela seria elevou o tom da voz.

-Angelica não vai bancar a irresponsável agora né? Sei que seu amigo não deve estar bem, mas você tem dois bebes ai dentro!- Ele com os braços cruzados olhou para a barriga dela.

-Não sou mais criança! E estou pedido com educação! Eu quero ficar um pouco sozinha nesse momento! Vá para a casa e me espere lá, não demoro!- Ela cruzou os braços também e o encarou!

-Tudo bem, tudo bem! Quando você coloca uma coisa na cabeça não a Cristo que o faça mudar de idéia! Depois fala de mim!

Angelica mexeu com a boca tentando esboçar um breve sorriso com a piada que ele acabou de fazer. Ele levou ás mãos até a cintura dela e beijou. O beijo era apressado, movimentado a língua por toda a boca dela. Ela enlaçou os braços no pescoço dele e assim ficaram por alguns segundos. Jaime parou o beijo e sorrindo encostou a testa na dela.

-Só deixe o celular ligado ta bom? Eu fico preocupado com você amor! Ah e não demore também senão morro de saudades!- Ele disse dando selinhos nos lábios dela e a segurando com força pela cintura.

-Sim em uma hora já estarei em casa! Eu preciso realmente ficar um pouco sozinha. Te amo!- Ela disse soltando as mãos do Jaime de sua cintura e se afastando do corpo dele.

Ela caminha de costas para ele sem olhar para trás. Ele de braços cruzados a observa ate sair de seu campo de visão. Ela desaparece no meio de pessoas que transitavam em frente ao hospital. E ele gira o corpo e caminhando para o estacionamento. Chegando perto do carro ele olha para o céu azul e sorri.

-Obrigado meu pai por tamanha felicidade! Só espero que tudo o que tenha acontecido com Miguel não mude os planos de nossas vidas!- Ele abaixa a cabeça olha para a porta e a abre.

Jaime entrou no carro e um pouco contrariado, mas calmo seguiu para a casa onde Angelica estava hospedada. Dentro do hospital o doutor Ahlam explicava algumas coisas a Miguel.

-Amigão você está apaixonado, não.. Não precisa me dizer, vejo em seus olhos!

-Sim essa mulher esta fazendo com que eu lute pela minha vida! Mas por outro lado eu fico triste porque ela ama outro. E vou deixar o caminho livre para eles serem felizes, por que sei o quanto um ama o outro. De um jeito louco, mas se amam.-Miguel abriu um sorriso ao lembrar do rosto de Angelica.

-Você realmente tem um belo coração, e sou seu fã numero um! Mas vamos o que interessa?

-Estou aqui pra isso não?- Ele fixa o olhar nos do doutor.

-Então vou ser bem realista como sempre fui! Não sei dizer ao certo quanto tempo de vida você ainda tem! Tudo que a medicina podia fazer foi feito. Agora depende somente de você.

-Sabe Marcos, a vida é uma caixa de surpresas, hoje estamos bem, amanhã não mais! Hoje estou assim, amanhã talvez não esteja mais aqui, ou pode ser que eu viva por muitos e muitos anos. Eu já treinei minha mente para isso, e se eu partir desse mundo levarei somente o amor e a caridade em meu coração. Minha bagagem é pesada, muita conquista muitas lutas, muitos erros e muito aprendizado, mas sempre com humildade e cabeça erguida. Hoje sou o homem mais grato por tudo e todos que a vida já me proporcionou. Obrigado do fundo do meu coração meu amigão por sempre estar comigo e por ter feito o melhor para mim. Não sei como te agradecer, mas a vida se encarregará disso!- Miguel suspira ao terminar e sorri aliviado, por botar para fora a bondade e generosidade que havia em seu coração.

-Obrigado! Mas isso parece uma despedida!- O médico o olha com tristeza.

-Talvez, quem sabe! Quantos ai que carregam no coração o desejo de se despedir de quem se ama? Aproveita que você é privilegiado. -Ele gargalha com a brincadeira que faz para descontrair o dialogo triste que estavam tendo.

-Mas é um palhaço mesmo!- Ele gargalha também. - Bom amigão vou para a casa, qualquer coisa me liga. -Ele aperta a mão de Miguel e sorri. - E logo a doutora chega para cuidar de você. -Ele gargalhando alto ao ver a cara de espanto de Miguel sai da sala.

Miguel se acomodou na cama dura do hospital e deitado olhando para o teto pintado de branco viajava em seus pensamentos sobre a vida. Cenas desde sua infância até o presente momento vinham como flashes em sua mente. Ele sentindo-se cansado e fraco, foi fechando os olhos lentamente e adormeceu.

O hospital em que Miguel tinha sido levado situava-se no bairro de Ipanema, muito próximo da casa onde aconteceu o ocorrido. Angelica atravessou a avenida em frente à praia, e somente olhava para seus pés. Não queria ser reconhecida, apenas ficar sozinha. Seu momento era de busca interna. Ela precisava esvaziar a mente e ver a situação num todo. Já na areia ela tirou as sapatilhas que calçava e as segurou em suas mãos. Sentiu a brisa de o mar tocar em sua face, as lágrimas invadiam sua boca, e o gosto delas eram salgadas. Caminhou na areia se afastando das pessoas que ali estavam ela queria ficar sozinha. Encontrou um lugar um pouco distante de onde todos estavam e se sentou. Olhando para as ondas que iam e vinha ela pensava em sua vida enquanto seu celular tocava dentro da bolsa. Ela pegou o aparelho e viu que era Jaime, ignorou a chamada e quando foi guardar o aparelho na mesma, viu um envelope branco que Miguel havia entregado na noite anterior junto com o buquê de rosas. Ela abriu o envelope e começou a ler o que nele estava escrito.

Para onde vão os corações partidos? Eles conseguem encontrar o caminho de casa? De volta aos braços abertos por um amor que está esperando.E se alguém te ama, eles não vão te amar para sempre? Eu olho nos seus olhos ...E eu sei que você importa comigo! Te amo meu anjo.

-Qual é o sentido da vida?- Em tom alto ela perguntou para si mesma.

Flashback

Em 1982 quando Angelica acabara de completar 8 anos, sua família resolveu passar um final de semana em Acapulco no litoral do México. Angelica uma menina carismática e comunicativa, despertou a atenção de seus pais e sua avó por estar sozinha sentada na areia olhando para o Mar.

-Filha posso saber o que está fazendo ai quietinha?-Seu pai Raul disse se aproximando dela.

-Papi-Ela abriu um sorriso amplo.-Estou aqui pensando na vida!

-Serio? Você é muito nova para isso meu bebe!- Ele disse sentando-se ao lado dela.

-É que sempre ouço você falar para a mamãe que quando precisa pensar na vida senta-se em frente o mar! E aqui estou eu. -Ela olhou de canto para ele sorriu terna.

-Sim filha! O mar, as ondas sempre me trazem as respostas que preciso! Na verdade elas se encontram aqui dentro. -Ele levou a mão até a altura do coração dela.- Mas a sabedoria do mar nos faz enxergar tudo com mais clareza.

-Venham comer já está pronto!- Angelica Maria gritou ao longe, avisando que o lanche estava pronto.

-Vamos minha pequena!- Raul se levantou e esticou a mão para ajudar a filha.

-Papi posso ficar só mais um pouquinho?- Ela disse sorrindo e gesticulando com os dedos.

Raul sorrindo com a inteligência e sabedoria balançava a cabeça fazendo sinal que sim. E sorrindo com ternura para a filha ele foi se afastando. Chegando perto das Angelicas mãe e avó dela, ele comentou o quão espantado estava com a atitude da filha. Surpresa a avó caminhou até ela que permanecia sentada na areia.

-Meu anjinho o que está pensando?- Angelica avó perguntou sentando-se atrás do corpo dela, e abrindo as pernas a abraçou.

-Nada demais vovó, estou esperando a sereia vim falar comigo!- A voz dela era doce.

-Olha só que legal! Posso te contar um segredo?- Ela perguntou acariciando os cabelos da neta.

-Sim!- Ela virou a cabeça para trás e fixamente olhava para a avó.

-Sempre quando não estou bem, eu me sento em frente ao mar, respiro profundamente varias vezes e fecho meus olhos. Apenas escuto o barulho da onda e a brisa tocando em meu rosto. Penso somente em coisas boas, nas que aconteceram ou nas quais quero que aconteçam. Conecto-me com Deus e agradeço por tudo que tenho e sou. Do nada começam a sair palavras lindas da minha boca, que na verdade elas vêem do coração. Abro lentamente meus olhos e ao olhar para cima, sorrio grata. Levanto-me e vou embora! A solução para todos os nossos problemas estão dentro de nos mesmo.

-Nossa vovó que legal! Vamos fazer? Quero saber qual é a sensação. - Ela dizia toda animada dando pulos pela nova descoberta que a avó ensinou.

-Não, não! Agora vamos comer, senão sua mãe fica brava! Quem chegar primeiro é a sereia. - As duas sorrindo correram ao encontro da família.

Fim do flashback

Angelica chorando intensamente desperta da viagem que fez em sua mente. Então ela fechou os olhos e fez exatamente o que sua avó havia lhe ensinado. Respirou varias vezes e com a boca ela falava baixo, agradecendo por tudo que já passou e pelo o que iria passar. Levou as mãos na altura da barriga e sorriu, o riso vinha da alma. Mas seu momento feliz durava segundos até se lembrar de Jaime e Miguel. Respirou mais algumas vezes e com os olhos cerrados deixou que as palavras presas em seu coração saíssem pela sua boca.

Inevitável quando perco todos os sentidos, cego portador e tapo os meus ouvidos. Sinto apenas o que sou e desdobro-me em varias. É gostoso estar presente na família, é triste quando sou enganada. E a amizade torna-se pecado, a natureza gosta quando me possuem, ficando feliz quando estou ao seu lado. Assusto quando me ligo ao possessivo, e o ciúme torna-se meu amigo. Gostam quando caso com o desejo, e namoro um pouco com o que vejo e imagino. De todos os meus conhecidos, sou a mais ambivalente do que a própria. Pois mesclo desde a compreensão, até o ódio e a traição. A felicidade nem sempre me sorri, lágrimas são mais presentes em mim. Quando demoro á chegar, a paixão abusa no meu lugar. Demoro porque o medo sempre me alerta, sabe que a tristeza me acompanhará. Nem sempre ele acerta, pois quando cisma a felicidade vem me procurar. Nunca a compreendo, ela é autista e se esconde onde não posso enxergar. Diz qual anda comigo, invisível? Não consigo lhe notar. A paciência explica: Cara amiga, ela esta presente na simplicidade do olhar. Como sou incompreendida, só confundo quem escolho fechar. Prefiro quando a paz me dá graças, e enfeito a bondade não nações. Melhor do que quando chego a maldade com segundas intenções. Pois sinto cheiro de erro quando é para um par. Ainda mais quando o preconceito resolve me apunhalar. A inveja não entende como sou bela, e não existe critério para eu chegar. Nessa hora não me importo com inconveniência, quero apenas a felicidade encontrar. Onde ela esteja no breu ou na reencarnação, na amizade ou na solidão. Quem sabe no espelho, ou até mesmo no conselheiro. Homem ou mulher, não importa em qual chegue primeiro, nem tal qual irei atrás. Eu apenas quero que entendam que sou muitas coisas e ao mesmo tempo nada. Vivo em todos e em nenhum. Que é difícil a minha estrada, e em contradição eu digo que não tente me entender. Pois não peço permissão, não adianta correr. E chegarei a qualquer hora para atingir seu coração, talvez te faça sofrer, mas chegarei querendo ou não. – Ela respira profundamente puxando o ar do fundo dos pulmões. -Já sei o que fazer, Jaime é um homem lindo, forte e muito saudável, acredito que meu amor para eternidade! Mas você precisa de mim Miguel, e quem me dera se eu pudesse ajudar meu pai e minha avó nos momentos em que eles se encontravam igual a você. A vida é bela, mas quando ela quer ser rude, ela chega de supetão e como um sopro de vida ela se encerra. Vou te ajudar Miguel, não sei, mas sinto dentro do meu coração em fazer isso. –Ela enxuga as lagrimas e sentindo-se aliviada se levanta. Calça as sapatilhas e retorna para a casa ao encontro de Jaime.