Fanfic: Paixão Intensa-Adaptada | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Ele passeou o olhar pela suíte e viu que ela esticara um cobertor no centro do quarto. Mia estava no meio do cobertor tentando engatinhar e oscilando como um pêndulo maluco.
Então caiu de lado e ficou de barriga para cima com ar de surpresa. Alfonso quase entrou em pânico. Será que a criança estava tendo um surto?
– Ela está bem? – perguntou, já pensando em chamar o médico. A srta. Portilla sorriu para a filha.
– Está ótima.
– O que estava fazendo? – insistiu Alfonso.
– Engatinhando. Engatinhando?
– Não parece ir muito longe – comentou ele.
– Ainda não. O primeiro passo é aprender a se equilibrar nas mãos e joelhos. Na opinião de Alfonso, o bebê ainda tinha muito a aprender. Mia soltou um gritinho e rolou de barriga para baixo, depois se ergueu de novo e voltou a oscilar se equilibrando com as mãos e os joelhos como um pêndulo. Parecia estar fazendo bem o exercício, até que seus braços cederam e caiu para a frente. Alfonso fez uma careta ao vê-la dar com o rosto no cobertor. A criança ergueu a cabeça por um instante parecendo espantada, e então começou a chorar. Quando viu que a srta. Portilla não se mexia, ele indagou:
– A menina está bem?
– Provavelmente mais frustrada que machucada. Após mais alguns segundos ouvindo Mia berrar, ele perguntou:
– Não vai pegá-la no colo? Anahí balançou a cabeça.
– Se eu pegá-la no colo cada vez que se sente desencorajada acabará por não tentar mais. – Sorriu. – Vai parar de chorar já, já. Dito e feito; os gritos de Mia cessaram de repente, e ela voltou a se erguer nas mãos e joelhos, recomeçando o processo. Oscilando, caindo, chorando... Levantando.
– Ela faz isso com frequência? – questionou Alfonso com grande seriedade como se estivesse questionando algum cientista em seu processo de descoberta. Anahí suspirou com resignação.
– O tempo todo nos últimos três dias.
– E... é normal?
– Para ela sim. Mia é um bebê muito determinado. Costuma repetir a mesma coisa diversas vezes até fazer direito. Acho que puxou essa qualidade do meu pai.
Alfonso via no olhar amoroso da mãe e em seu sorriso orgulhoso o quanto a srta. Portilla amava a filha. E isso o fez odiar ainda mais o fato de tentar conquistar Gabriel.
– Desculpe – pronunciou ela por fim, virando-se para ele. – Queria alguma coisa...? Piscou diversas vezes como se só então notasse como o príncipe estava vestido. Começando das sandálias, passeou o olhar pelas pernas à mostra, o short, e o tórax que surgia da camisa aberta. Por vários segundos pareceu hipnotizada, depois ergueu os ombros tentando se dominar.
– Desculpe, o que foi mesmo que mencionou? – murmurou. Alfonso começou a pensar se teria se enganado anteriormente sobre a inteligência dela. Devia ser uma loura idiota igual a muitas.