Fanfic: Êxtase Adp. *AyA*Ponny*

A mulher se virou para encará-lo. Seus olhos se arregalaram

— Ah.

— O que deseja?

Ela abriu um sorriso otimista no rosto e um olhar tão cativante quanto ele esperava, Mas seus olhos não eram castanhos, eram de um azul intenso ele ficou hipnotizado por um instante. Em um segundo ela desceu do banco e caminhou até ele com suas pernas longilíneas, já com a mão estendida, não lhe dando opção a não ser levantar e corresponder ao cumprimento.

Ao tocar sua mão, sentiu a quentura de sua pele. Ela emanava um aroma limpo, sofisticado e envolvente que brincou com suas narinas e o fez sentir vontade de esfregar o nariz em sua nuca.

— Como vai, sr. Herrera? Eu sou Anahí Puente. - Belo nome, ele pensou, mas disse:

— Pode me chamar de Alfonso.

Examinou-a silenciosamente. Anahí. Gostava do clima romântico que a pronúncia daquele nome causava em sua língua. Ele ficou se imaginando a sussurrar aquele nome na calada da noite, e sentiu seu corpo esquentar.

Ela sorriu mais ainda, atingindo um ponto sensível do plexo solar de Alfonso. Ele estava bastante acostumado a perceber sorrisos manipuladores, e podia jurar que o sorriso dela era genuíno.

— Alfonso — ela disse, e o som de seu nome nos lábios dela foi como uma injeção de testosterona.

Por mais bizarro que pudesse parecer, os olhos dela o queimavam. Faziam a pele de Alfonso arder em cada ponto em que pousava. Seu nariz, seu rosto... seus lábios.

Involuntariamente, ele levou a mão à boca.

Estranho.

— Sou uma grande fã — disse ela.

Fã? Essa não... será que ela estava atrás de um autógrafo? Será que ela era alguma nerd com síndrome do túnel do carpo de tanto jogar seu video game mais popular, Star Tazerl

Ela apontou para o boné de beisebol e ele riu. Sim, os Yankees, ela era fã dos Yankees.

Ele ainda estava tentando decifrar quem seria ela e o que estava fazendo lá quando ela disse:

— Será que poderia dispor de um pouquinho do seu tempo?

Agora ela estava soando como uma vendedora. Ela era vendedora, não advogada, isso sim. Isso explicaria os sapatos.

Mas não explicava seu súbito desapontamento por ter interpretado errado aquele sorriso.

— Sou apenas um sócio não-atuante — disse ele, apontando para Remy com o polegar. — Meu irmão cuida de todas as compras.

— Não estou vendendo nada.

Ele cruzou os braços sobre o peito.

— Não? Mas não estão todos sempre vendendo algo?

— Podemos conversar?

Ele apontou a cadeira do outro lado da mesa. Ela se sentou e ele fez o mesmo. Remy levou a água Perrier para ela e uma cerveja para Alfonso.

— Você se deu bem, irmão — murmurou Remy. — Vai nessa.

Os lábios de Anahí se curvaram em um sorriso.

— Obrigada pelo elogio.

Remy devolveu o sorriso, cutucou Alfonso no ombro com o cotovelo e piscou.

Alfonso fingiu socar o queixo de Remy. Pare de bancar o cupido.

Felizmente dois fregueses entraram, requisitando a atenção de Remy.

— Não ligue para meu irmão. Ele não aguenta, só porque é casado e eu não.

Ela olhou para baixo por uma fração de segundo e apertou os lábios antes de levantar a cabeça e encará-lo mais uma vez. Lá estava de novo o sinal de que ela não se sentia tão competente quanto gostava de parecer.

— Senhor Herrera. Alfonso. — Ela tomou um gole da água Perrier e pôs as mãos sobre o colo. — Acho que vou direto ao ponto. Sou chefe de representação da empresa de software Pégasus, de Manhattan.

Ele nada disse, apenas observou e esperou. Já ouvira falar da Pégasus. Era uma firme pequena, mas que estava se expandindo rapidamente e ganhando fama na área de tecnologia de ponta graças à sua ousadia em correr riscos.

— Nosso cliente mais importante é Baxter & Jackson.

— O instituto de pesquisas do sexo? — Ele enfatizou de propósito a palavra sexo para ver se ela ficava corada. Mas não teve esta sorte. Sua persona profissional estava firmemente ancorada e ela não parecia disposta a encorajá-lo. Mas apesar de não sorrir, os olhos dela cintilaram, e ele se sentiu como se tivesse ganhado um prêmio.

— Sim. O instituto de pesquisas do sexo.

— O ambiente de trabalho deve ser bastante estimulante, não? — Alfonso disse, fazendo questão de fazer uma voz rouca e provocante.

— Às vezes.

Ela estava impassível. Ele ficou pensando o que teria de fazer para quebrar sua rigidez.

— E o que eu tenho a ver com isso? — ele perguntou, apesar de já fazer ideia do rumo que aquela conversa tomaria, e não estar gostando nada. Mas quem sabe ele estivesse errado e ela fosse surpreendê-lo.

—A Baxter & Jackson contratou a Pégasus para produzir um video game erótico de realidade virtual.

— Um video game de brincadeiras eróticas? Pensei que Baxter & Jackson fosse da área clínica.

— É um jogo interativo e instrutivo feito para ajudar casais com problemas em se soltar na hora do sexo.

— Está de brincadeira.

— Não estou. Baxter & Jackson fizeram pesquisas extensas e concluíram que uma certa extravagância é a solução para relações felizes. Parece que muitos pacientes não sabem como instigar o parceiro sexualmente. Daí a ideia do video game.

— Não me diga.

Ela se aproximou um pouco e falou baixinho, quase sussurrando

— Cá entre nós, acho a idéia meio ridícula, mas eles são os clientes.

— O que há de tão ridículo nisto?

— Ninguém precisa usar um jogo para se aproximar do parceiro.

— Pessoalmente, sempre gostei muito de brincadeiras na cama. Gosto de brinquedos, de jogos e de faz-de-conta. E você, gosta?

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Bellaherrera: Não morreeeeeeee kkkkkkkk Sim foi dms *-* Ok Flor :3 Postandoooooo