Fanfics Brasil - 017 Stripped [Adaptada]

Fanfic: Stripped [Adaptada] | Tema: Dulce & Christopher


Capítulo: 017

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Eu não tenho uma escolha, no entanto. Não, se eu quero terminar meu curso e conseguir o emprego dos sonhos como produtora de cinema. Eu consegui o estágio, e eu começo na próxima semana, mas preciso de roupas apropriadas.


 


A música pop genérica desaparece dos alto-falantes da casa, e o zumbido da conversa se acalma. Certamente a multidão de homens do outro lado da cortina pode ouvir meu coração, uma vez que está batendo tão alto.


 


— Senhores, vocês estão prontos? — Ecos da voz de Tim no sistema PA, esganiçada, ofegante e sugestiva. — Eu tenho uma surpresa muito, muito especial para vocês hoje à noite. Um novo ato. Ela está fresquinha, veio direto de Macon, na Georgia, uma verdadeira menina do sul alimentada com milho, e meninos... ela... é... quente.


 


Vaias e assobios aumentam um barulho ensurdecedor, até que Tim acalma-os.


 


— Permita-me apresentar... Gracie!


 


Pelo menos Tim tinha me feito usar um nome artístico. A garota que está de costas para a stripper pole, o quadril para um lado, com as mãos estendidas ao redor do metal frio acima da cabeça... essa menina é Gracie, uma performer. Uma stripper.


 


Ela não sou eu.


 


Meu nome é Dulce Saviñon. Mas Dulce, ela não existe aqui, nesta viscosa névoa de sexo. Aqui, está Gracie.


 


A cortina abre, cegando-me com o brilho das luzes do palco, branco, vermelho e roxo, e tão quente que eu suo imediatamente. Eu não me movo em primeiro lugar. Eu deixo-os olhar. É por isso que estão aqui, antes de qualquer coisa. Para olharem para mim. Olharem para mim... me desejarem.


 


Eu tenho certeza de que eles não podem me tocar, mas isso é pouco consolo.


 


Nunca ninguém me quis, ninguém. Papai sempre desejou que eu fosse homem, para que pudesse jogar futebol e ir para o seminário como ele fez. Se eu fosse um filho, poderia ter assumido o púlpito da Igreja Batista Comtemporânea de Macon. Mas nasceu uma menina, então eu não podia fazer nada disso, apenas uma criança. Disseram-me para ser vista e não ouvida, a sentar-se corretamente e ser recatada. Seja uma mulher, seja adequada. Sente-se direito, tenha boas maneiras, e obedeça aos mais velhos. Sem rock, sem maquiagem, sem meninos. Esse último conselho foi em que ele se concentrou mais rigorosamente.


Eu nunca estive em um encontro, nunca foi beijada (exceto por Craig, e ele não conta).


 


Mas, por alguma razão, Timothy van Dutton pensa que eu tenho algum tipo de sensualidade inata, que deixa os homens loucos, e ele me contratou. Talvez ele só sentisse o desespero em mim.


 


Os homens na platéia saem de seu choque e começam a assobiar e aplaudir e uivar.


 


— Tira! — um homem em uma mesa perto do palco grita.


 


Eu circulo o mastro, seguro-o com uma mão, demorando, contando passos, passos de dançarina da Broadway, passos de modelo de passarela. Mostro-lhes as pernas, deixo-os ver que eu tenho estilo. Eu não estou indo só tirar a minha roupa e balançar em torno do mastro. Não, se eu vou fazer isso, eu vou fazê-lo com algum estilo.


 


Candy me ajudou a coreografar a minha rotina. Candy é uma garota esbelta, de cabelos pretos, alguns anos mais velha do que eu, mas com uma dureza de rua que eu nunca vou ter. Ela não é exatamente bonita, nem perto, mas com bastante maquiagem e o corpo que ela tem, você pensaria que ela era. Além disso, ela pode fazer truques no mastro que deixam os caras loucos. Eu já vi. Não me atrevo a tentar as coisas que ela faz, giros e rodopios complicados de baixo pra cima. Candy foi brusca e profissional quando me mostrou como mover-me, como balançar e dançar, como girar em torno do mastro e deslizar para baixo. Ela e Tim me viram praticar a rotina antes de as portas se abriram esta noite. Eu vi a prova do meu sucesso com seu zíper saliente.


 


Eu salto no ar e balanço o meu corpo em torno do mastro, enganchando meu joelho direito em torno dele, inclinando a cabeça para trás para que o meu cabelo ruivo grosso caia atrás de mim. Meu coração martela como um tambor e eu giro em torno do pólo várias vezes, e, em seguida, coloco os pés no chão, o outro ainda envolto em torno do mastro. Sinto-me balançando e saltando na roupa diminuta. Estou lutando contra as lágrimas de culpa, vergonha e embaraço, mas eu não só tenho que não só mantê-las afastadas, como também exibir um sorriso falso. Eu fico mais perto de vomitar com cada movimento.


 


Eu coreografei a dança para me manter vestida o maior tempo possível, mas chegará o momento muito em breve. Eu balanço e penduro de cabeça para baixo e para trás, eu deslizo minha espinha para baixo no mastro, então eu estou agachada, com os joelhos bem abertos, dando-lhes uma pequena amostra da minha virilha.


 


Agora...


 


Agora eu tenho que começar realmente o ―descascamento‖. Eu engulo em seco, disfarçando meus nervos com um balanço em torno do mastro, e depois pouso para ficar como eu estava quando a cortina se abriu: as minhas costas para o mastro, pernas abertas na largura dos ombros, com as mãos sobre a minha cabeça.


 


Depois, com os dedos trêmulos, eu deslizo o botão de cima pelo buraco, passo da frente para o meio do palco, desato o nó na parte inferior. Agora, a camisa está solta, e o interior do meu decote está exposto. Então, só para provocá-los, eu abotoo os botões inferiores. Um homem geme e se inclina para frente, e eu posso ver a fome e desejo no seu olhar malicioso.


 


Então, quando a música do clube sobe em um crescente, eu agarro a gola da camisa e rasgo-a abrindo, espalhando botões com um gesto dramático. Meus seios saltam livres, e eu fico de topless na frente de cento e cinquenta homens.


 


Uma lágrima escorre livre para se misturar com o suor do meu lábio superior.


 


Eu sou oficialmente uma stripper.


 


Eu estou vestida com uma fina saia lápis azul marinho, uma camisa básica de marfim de botões, e um par de sapatos de salto para combinar com a camisa. Meu cabelo está amarrado em um coque, e eu uso maquiagem mínima. Nunca usei um monte de maquiagem, mas eu uso muito menos agora desde que eu comecei a dançar no clube.


 


Dançar.


 


Sim, eu já comecei a pensar nisso dessa forma. Estou lá há três meses, e eu sou a dançarina mais popular, de longe. Todos os quartos VIP solicitam-me. Eu faço cinco apresentações numa noite, e eu sempre consigo pelo menos cem dólares por set. Cobro vinte por dança em mesa, cinco para danças eróticas e salas VIP começam em cento e cinquenta.


 


Ainda me sinto mal antes de cada performance, e eu ainda choro sozinha até dormir algumas noites. Eu odeio ser uma stripper. Uma dançarina exótica. Não é dança, é provocação lasciva. É feita para os homens te cobiçarem. Fui apalpada mais vezes do que eu gostaria de contar, e abordada ainda mais. Já me ofereceram mil dólares para entreter uma celebridade em privado durante uma hora. Eu recusei.


 


Agora estou indo para minha primeira missão real no estágio na Fourth Dimension. Fui aprendendo as regras até o momento, preenchendo documentos, trabalhando no escritório, fazendo ditados, seguindo os verdadeiros produtores por aí. Eu trabalhei para caramba para conseguir o estágio, e eu trabalhei ainda mais para a Fourth Dimension como auxiliar de escritório, com a esperança de ser notada e trabalhar em um projeto real. Aparentemente funcionou.


 


John Kazantzidis é um importante produtor, conhecido por ter um bom olho para scripts convincentes e fortes. Ele trabalhou em alguns dos filmes mais vendidos dos últimos dez anos, incluindo a recente adaptação cinematográfica de sucesso de O Sol Também se Levanta. Ele sempre foi educado comigo, e parece me levar a sério como uma estudante de produção. Ele é um sócio do estúdio, trabalhar diretamente com ele é um grande negócio. Meus colegas estão loucos de inveja.


 


Espero fora de seu escritório até que Leslie, sua secretária, atenda o interfone e mande-me passar. O Sr. Kazantzidis, ou Kaz, como ele gosta de ser chamado, é alto e largo, com cabelos negros e olhos castanhos escuros. Ele exala autoridade, poder e riqueza, embora não seja ostentador. Para um homem mais velho, ele é muito atraente e encantador.


 


Ele acena na cadeira de couro na frente de sua mesa, um telefone encostado ao ouvido. Ele ouve por alguns momentos e, em seguida interrompe em grego antes de desligar. — Minhas desculpas, Dulce. Essa foi a minha mãe. — Ele sorri para mim, mostrando os dentes brancos.


 


— Não tem problema, senhor. Acho que é bom que você fale com sua mãe.


 


Ele acena com a cabeça. — As mães são importantes. Você vê a sua família, afinal?


 


Eu dou de ombros. Eu tento evitar falar sobre mim ou minha família. — Não, na verdade. Minha mãe faleceu e meu pai e eu... bem, nós realmente não nos damos bem, infelizmente.


 


Kaz franze o cenho. — Eu sinto muito em ouvir sobre sua mãe. Como ela faleceu?


 


— Um tumor no cérebro. — Eu tiro o iPad da empresa da minha bolsa e abro páginas, pronta para tomar notas.— Qual é a minha tarefa, senhor?


 


Kaz se inclina para trás e mexe com uma caneta. — Você pode colocar isso de lado. — Ele acena para o iPad.— É muito simples. Você vai trabalhar como elo de ligação direta entre a Fourth Dimension e o ator principal em nosso mais novo filme. Somos parceiros no remake de O Vento Levou, e eu sei que não preciso lhe dizer o quão importante é esse projeto. O original é uma parte emblemática da cultura americana.


 


— Sim, senhor. — Eu deslizo o tablet de volta na minha bolsa e cruzo a perna por cima do meu joelho, ouvindo atentamente.


 



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— Eu já enviei todos os arquivos pertinentes sobre o filme, incluindo a biografia em sua atribuição. Antes de vir amanhã, estude todos os aspectos do projeto. As filmagens começam no mês que vem, então não haverá muito a fazer até então, mas a sua missão começa a partir de agora. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 44



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  • bibinha Postado em 26/03/2015 - 09:46:32

    acho que abandonou né?

  • bibinha Postado em 09/03/2015 - 09:39:08

    cadê você?

  • danivondy Postado em 26/01/2015 - 20:26:29

    Continua :)

  • bibinha Postado em 24/12/2014 - 12:14:33

    olá, leitora nova! Meu deus, a fic é muito boa, sério mesmo.. da vontade de ler muitas vezes o mesmo capítulo só para não acabar tão rápido kkk O ucker é perfeito né, o jeito que ele trata a dul da vontade de abraçar ele bem forte kkk posta mais amor!!

  • danivondy Postado em 01/12/2014 - 16:28:51

    Leitora nova e estou adorando muito sua web, continua bjs

  • gabivondy Postado em 28/10/2014 - 22:01:30

    ai mds o christopher é muito perfeito <3 se a dulce for brigar com ele por tudo que ele fez por ela eu juro que bato nela ele é praticamente um principe encantado <3

  • vondy_trueforever Postado em 23/10/2014 - 18:41:08

    Flor,já te disse que vc é super incrível?? Caramba que capítulo lindo!! Ele são lindosjuntos!! Amei as dicas dos próximos capítulo que vc me deu também! haha foi muito incível! kkk só não gostei de uma coisa,só um capítulo? :( Quero muito mais gata! Que tal uma maratona?? Pensa com carinho vai! haha ;) Amo muito sua fic,vc é demais flor! Posta mais enão nos abandone mais por favor!! Fico louca todo dia esperando capítulos! Ansiosa para as próximas emoções!! Beijos!

  • gabivondy Postado em 23/10/2014 - 01:49:26

    capitulo perfeito <3

  • vondy_trueforever Postado em 21/10/2014 - 14:24:37

    Cadeeee tu mulher!! To louca nessa fanfic! Quero mais! O que vai acontecer? Eles vão ficar juntos logo né? Faz hot!! Posta mais logo por favor!! /\

  • gabivondy Postado em 15/10/2014 - 02:22:51

    awn tadinha da dul :( ainda bem que o christopher salvou ela <3 awn que fofos dormindo abraçadinhos <3


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