Fanfic: Jogo de Sedução(DyU)[1ª/2ª temporada]*adaptada*

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Não. Também não acho que seja o momento apro­priado para este tipo de conversa.

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Não acredito mais no amor - ela disse, pesarosa. Poncho agira como um homem
apaixonado. Sempre te­lefonava, mandava flores e cartas de amor. Na noite an­terior,
haviam estado juntos, sorrindo, de mãos dadas. Um verdadeiro ator, e ela uma
verdadeira cega, pois não havia notado nada.

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Creio que você gostaria de dormir durante um bom tempo só para não pensar.

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Eu adoraria - Dulce gemeu.

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Nunca imaginei que seus sentimentos fossem tão profundos - Ucker falou com um
sorriso nos lábios. Dulce não mostrava seus sentimentos. Desde jovem aprendera a
se controlar. Naquela manhã, havia sido du­ramente arrancada de dentro da
concha onde se protegia. - Como você poderia saber?

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Pensei que estivesse mais apaixonada pelos prepa­rativos. Sabe como é: vestido
de noiva, decoração da casa, esse tipo de coisa.

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Eu queria uma casa que fosse minha de verdade. Para você é fácil zombar do que
sempre teve. - Dulce lançou-lhe um olhar irritado e virou a cabeça, mas não se
livrou da imagem daquele rosto bonito, dos cabelos pretos e brilhantes, da
linha arrogante da boca de Ucker. Além de beleza, ele exalava poder e força. -
Nem per­guntei aonde estamos indo - ela falou devagar, sentindo pontadas nas
têmporas.

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Está segura comigo. Esta noite não precisa pensar em nada.

Dulce fechou os olhos. Ucker Rossini era o último homem do mundo em quem confiaria,
mas instintivamente o fez.

Pensou
nele como seu protetor e sentiu vontade de rir da idéia, mas, em vez disso,
adormeceu.

Dulce acordou de um pesadelo, tremendo e suando. Sen­tou-se, aturdida, e descobriu
que estava em um aposento desconhecido. Os abajures acesos em ambos os lados da
cama distribuíam uma claridade difusa. Um lençol de seda cobria seu corpo. Ela
passou a mão pela camisola e assustou-se ao ver o homem alto e moreno, que se
levantou de uma cadeira colocada na sombra do quarto.

- Christopher! - sussurrou, com as lembranças voltando. Sentiu-se aliviada com a
presença dele.

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Você gostaria de comer alguma coisa? Ele parecia tão normal, tão casual...

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Onde estou? Oh, meu Deus, nem preciso perguntar... - Está na minha casa. Não
achei seguro deixá-la so­zinha no apartamento. Sara
olhou-o, fascinada. Nada parecia real. Nem os eventos do dia, nem a
extraordinária mudança naquele relacionamento, em tão curto espaço de tempo.