Fanfic: Jogo de Sedução(DyU)[1ª/2ª temporada]*adaptada*

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dedos
trabalharam com habilidade, pro­vocando ondas de desejo incontroláveis. Dulce
beijava cada parte do corpo dele. Forçou mais o quadril contra a mão poderosa.

-
Espere - Ucker gemeu, confuso.

Bastou
o pequeno afastamento para Dulce abraçá-lo com força, repetindo todos os
carinhos que aprendera momentos antes.

Com
um suspiro, ele desistiu de falar e se moveu contra ela, cobrindo-a de beijos
famintos.

-
Se isto é um sonho, não quero mais acordar - confessou.

- Ucker... - ela sussurrou. Seu corpo inteiro ardia de desejo.

Com
suavidade, Ucker penetrou-a, levando-a com ele ao clímax. Dulce sentiu-se erguida
às alturas, exaurida de tanto prazer.

-
Vamos para minha cama. É maior e mais gostosa. Ainda sob o efeito da bebida,
ela sentiu o calor das mãos fortes, que a carregaram para outro aposento.Ucker
deitou-a no lençol frio e abraçou-a apertado.

-
Não durma ainda - sussurrou ao perceber que Sara relaxara o corpo contra o
dele. - Vamos passar o fim de semana no iate. Segunda-feira devo estar em
Paris. Você vai adorar a Cidade Luz cara. O que acha?

O
que achava? Dulce fez um esforço para pensar, mas sua mente divagou.
Aconchegou-se contra o corpo másculo e dormiu.

Acordou
com o perfume de flores. Abriu os olhos e enxergou, ainda fora de foco, um
enorme buquê. Piscou depressa e viu mais e mais buquês cercando seu corpo.
Sentindo um nó na garganta, levantou-se depressa, con­fusa com o quarto
desconhecido. Sua atenção foi atraída para uma gravata de seda caída no carpete
cor de creme. As lembranças iam e voltavam.

De
repente, tudo ficou claro, e Dulce soube o que era estar realmente sóbria.
Reconheceu sua mala na cadeira sob a janela. Como ele teria tirado suas roupas
do apar­tamento? Oh, meu Deus. O que havia feito?

Frenética,
abriu a mala e enfiou as mãos entre as roupas. No fundo, havia uma folha grande
de papel. Dulce puxou para fora e viu a letra peculiar de Any, que
escrevera:

Que
diabos está acontecendo?

Com
uma muda de roupa nas mãos, correu para o banheiro. O reflexo no espelho
mostrou a boca rubra e inchada e o cabelo negro despenteado. Envergonhada, ela
chorou. Como pudera agir daquela maneira com Chris Rossini? Sua vontade era
mergulhar em um grande bu­raco. Não! Queria colocá-lo em um grande buraco, com
uma tonelada de cimento por cima. Assim Ucker não esca­paria, e não precisaria
enfrentar o olhar dele nunca mais!