Fanfic: Jogo de Sedução(DyU)[1ª/2ª temporada]*adaptada*

de Ucker. Se pelo menos tivesse sido ruim, sórdido, de­cepcionante... Ela o odiou
mais ainda pelo fato de ter sido maravilhoso. Nunca se perdoaria por achar Ucker
Ros­sini mais excitante do que o homem que amava.

Talvez
sua tia estivesse certa. Janice Dalton a ator­mentara com sermões intermináveis
sobre os perigos da promiscuidade. Dulce fora uma adolescente calada e tí­mida.
Sentira-se humilhada com as insinuações da tia, que dizia temer o fator
hereditário. Janice insinuara, mais de uma vez, que o comportamento da cunhada
não fora correto, ao mesmo tempo em que se recusava a en­xergar o da própria
filha.

- Dulce? - Pete chamou da soleira.

Ela
ergueu os olhos das contas que estava checando. Como secretária social, era
responsável pela administra­ção das várias casas de Ucker espalhadas pelo mundo.
Administrava pequenas crises com os funcionários, ad­mitia e demitia, cuidava
dos orçamentos e de todos de­talhes necessários para o bom funcionamento de
cada casa.

- Poncho está vindo para cá. Ele já está no elevador. Dulce ficou pálida e
gaguejou:

-
Vou... recebê-lo aqui. - Mas Ucker disse...

-
Que não admite visitas pessoais, eu sei. Mas ucker não está aqui.

Poncho apareceu na porta e dulce levantou-se. Ele pa­recia ter passado a noite em
claro. Estava pálido, tenso, com os olhos vermelhos. Pete fechou a porta quando
saiu da sala, deixando-os a sós.

- Dulce, o que posso lhe dizer?

Parecia
que um muro de vidro se erguera entre os dois. Era como se milhares de anos
tivessem passado desde o dia anterior.

-
Não há nada para dizer.

Dulce estava insensível, absolutamente vazia. Não sen­tia nenhuma emoção.

-
Any vem me procurando há semanas - ele mur­murou, desapontado. - Não estou
querendo me descul­par, mas...

-
Você quis aproveitar porque ela não estava inte­ressada há três anos.

Ele
corou e concordou com um aceno da cabeça. - Talvez. . - E não conseguiu se
controlar, Poncho?

- Você está enganada.
Eu não gosto dela, conheço bem o tipo. Foi apenas... uma coisa física. Que
droga, como posso lhe dizer que apenas quis ir para a cama com Any e depois
esquecer que ela existia? Foi assim que aconteceu! - explicou, caloroso,
esperando que Dulce lhe desse crédito.- Não havia emoção no