Fanfic: Jogo de Sedução(DyU)[1ª/2ª temporada]*adaptada*

<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:"Comic Sans MS";
panose-1:3 15 7 2 3 3 2 2 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:script;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:647 0 0 0 159 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-parent:"";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}
@page Section1
{size:612.0pt 792.0pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:36.0pt;
mso-footer-margin:36.0pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->

-
Bem, suas ilusões acabaram ontem - Ucker lem­brou-a com suavidade. - Você achou
que ele valia a pena. Construiu um castelo de expectativas irreais, acre­ditando
que o amor conquista tudo. Se não estivesse apai­xonada, não acreditaria no
poder do amor e não ficaria cega aos sinais óbvios.

-
Pode haver uma certa verdade no que você está dizendo, mas continuo acreditando
que, para a maioria das pessoas, os benefícios de amar e ser amado valem todos
os riscos.

-
É a velha idéia de conforto e segurança - ele falou com cinismo. - Mas,
gostando ou não, o que houve ontem à noite foi muito bom para nós dois... e o
amor não teve nada a ver com aquilo.

Dulce enrubesceu, irritada com o modo como ele argu-mentava e a deixava em situação
embaraçosa. Ela e Poncho quase nunca discutiam. Sempre vira aquilo como uma
demonstração da força do relacionamento. Sem dúvida, outra das ilusões do amor,
que Ucker delineara tão bem.

Lembrou-se
das palavras de Pete, dizendo que o patrão era emocionalmente frio e
indiferente. Pela primeira vez, considerou aquele aspecto e ficou confusa. Como
um ho­mem frio e calculista poderia mostrar o calor e°a paixão que ele
demonstrara no dia anterior? Não, ela não seria tola a ponto de se apaixonar
por Ucker Rossini. O ato caloroso fora uma ilusão, só para impressioná-la.

-
A noite passada acabou. Aguas passadas, se preferir - Dulce falou sem emoção. -
Não vou ter um caso com você. Não serei sua amante. - Por que não?

-
Porque não temos nada em comum. Vivemos em mundos diferentes, com valores
diferentes.

-Ah!
Mas então o motivo é apenas esse! Isso significa, cara, que no fundo você está
interessada em mim...

Tentando
não demonstrar irritação, Dulce entrou na limusine.

-
Vai me deixar trabalhar em paz, sem me assediar, até o fim do aviso-prévio?

-
Considerou o café da manhã um assédio? Ela mordeu os lábios para se controlar.

-
Sabe o que estou querendo dizer.

-
O julgamento das outras pessoas lhe é tão impor­tante assim? A ponto de reger
sua vida?

-
Isso não é justo!

Ucker segurou-lhe as mãos. Por um instante ela quis evitar o contato, mas, por uma
razão que não compreen­dia, seus dedos ficaram inertes, presos nos dele.
Tremeu. Não entendia o que estava acontecendo.