Fanfic: Jogo de Sedução(DyU)[1ª/2ª temporada]*adaptada*

Com
as costas da mão,Ucker fez um gesto de carinho no rosto de Dulce.

-
Acredito que está livre do tormento. Quando voltei Para dentro da casa, contei
tudo a eles.

Dulce deu um pulo.

-
O que você contou?

-
Em primeiro lugar, quis que sua família soubesse quem sou. Então, deixei claro
que nosso relacionamento só começou depois que você descobriu o envolvimento de
seu noivo com sua prima. Fui muito mais caridoso do que eles foram com você.
Não contei que encontrou os dois na cama.

-
Isso vai deixar meus tios arrasados. Você não tinha o direito de contar.

Ucker diminui a marcha do carro e encarou-a com seriedade. - Em vista do que ouvi
antes de entrar na casa, foi com prazer que contei a verdade. Sua prima fingiu
sofrer um desmaio. Seu ex-noivo não sabia onde se esconder. Quando eu estava
saindo, uma senhora gorda, usando um colar de pérolas, fez um discurso
memorável sobre as qualidades morais de sua prima. Foram palavras tão fortes
que Any literalmente não conseguiu mais man­ter a atuação e levantou do
desmaio como um vampiro saindo da tumba, gritando feito louca.

-
Foi um divertimento e tanto, não foi? - Dulce falou com a voz vacilante.

Estava
chocada com a indiferença de Ucker em relação aos sentimentos das pessoas
envolvidas. Mas a descrição dele foi tão vívida, e rica em humor negro, que não
con­seguiu evitar um sorriso.

-
Vê, bella mia? Agora você já pode sorrir outra vez.

-
Mesmo que eu me odeie por isso? Mesmo que não tenha o direito de me sentir
superior a Poncho e Any? No mesmo dia, dormi com você! - ela falou,
exasperada.

-
Você sabe, melhor do que ninguém, que não teria feito nada, se ainda
acreditasse em seu noivo e no com­promisso moral que mantinham. Você é muito
leal.

-
Está querendo me consolar, não é? - Ela suspirou. - Devo muito aos pais de
Any. Se não tivessem me recebido, quando eu tinha cinco anos, certamente eu
teria sido enviada para um orfanato. Fui criada como filha.

-
Mentira. Vi uma dúzia de fotografias de Any

decorando
a sala, e nenhuma sua. Para eles, foi um alívio quando você saiu da cidade para
cuidar da própria vida. - Foi minha escolha. Eles até fizeram muito. Na ver­dade,
minha tia não queria me criar. Sou filha ilegítima - revelou, amargurada.

-
O que não é nada incomum nos dias atuais. - Meu pai era um garçom grego.