Fanfics Brasil - 114 Entre o Agora e o Nunca - Vondy [ Finalizada ]

Fanfic: Entre o Agora e o Nunca - Vondy [ Finalizada ] | Tema: RomanVondy


Capítulo: 114

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— Tá — ela diz com um sorriso misterioso no canto dos lábios. — Na próxima oportunidade, vou consumar esta viagem de carro fazendo sacanagem com um caminhoneiro — ela diz isso de forma indiscutível.


Dez minutos depois, nossa vítima — bom, está mais pra felizardo; afinal, é Dulce que vai mexer com ele — surge à frente. Estamos num longo trecho de estrada reta que corta uma paisagem plana e sem árvores dos dois lados.


Alcançamos a carreta e mantemos uma velocidade constante de 100 quilômetros por hora atrás dele. Dulce, usando aquele shortinho branco minúsculo de algodão que eu adoro tanto, tira as pernas de cima do banco e põe os pés no assoalho. Ela está com um sorriso malicioso, e eu estou ficando meio excitado.


— Tá pronta? — pergunto, abaixando um pouco a música.


Dulce balança a cabeça e eu olho pelos retrovisores primeiro, depois à frente na mão contrária para ver se nenhum carro está vindo dos dois lados. Quando saio de trás da carreta e vou para a outra pista, Dulce enfia a mão direita dentro do short.


Fico de pa/u duro na hora.


Eu tinha certeza que ela ia só fazer o gesto de buzinar!


Sorrio com malícia para ela, com todo tipo de pensamento pervertido rodopiando no cérebro, e ela sorri em resposta. Piso mais no acelerador e vou aumentando gradualmente a velocidade até alcançarmos a janela do motorista da carreta.


Meu Deus do céu...


A mão de Dulce se mexe suave mas visivelmente por baixo do tecido fino do short; o indicador e o polegar da mão esquerda estão enfiados por dentro do elástico, baixando-o o suficiente para desnudar sua barriga. Ela encosta a cabeça no banco e puxa o short um pouco mais para baixo. Estou quase distraído demais para manter os olhos na estrada.


Ela morde o lábio inferior e mexe os dedos furiosamente dentro do short.


Começo a achar que ela não está fingindo coisa nenhuma. Meu p/au está tão duro que poderia cortar um diamante.


A carreta também está mantendo o ritmo. Distraído com Dulce, não percebi que meu pé estava relaxando aos poucos no acelerador, e quando a nossa velocidade caiu um pouco, a carreta também reduziu.


Uma voz uivante e rouca sai da janela da carreta: — Pu/ta que pa/riu! Vai me matar do coração, neném! U-huu! — Ele toca sua buzina ensurdecedora, excitado.


Sentindo um acesso de possessividade, reduzo de 100 para 70 quilômetros por hora e volto para trás do caminhão. Bem a tempo, porque uma van estava vindo na outra pista.


Olho para Dulce, sabendo que meu olhar deve estar tresloucado. Ela tira a mão de dentro do short e sorri para mim.


— Eu não esperava isso!


— Foi por isso que eu fiz — ela diz, voltando a apoiar os pés na porta do carro e obstruindo o retrovisor com os dedos dos pés.


— Você tava... se masturbando de verdade?


A velocidade baixou de 70 para 60. Meu coração está disparado no peito.


— Tava, sim — ela diz —, mas não pro caminhoneiro.


Seu sorriso se aprofunda quando ela tira alguns fios de cabelo que se alojaram entre seus lábios. Não consigo deixar de olhar para aqueles lábios, estudando-os, querendo beijá-los e mordê-los.


— Bom, não que eu esteja reclamando — digo, tentando prestar atenção na estrada e não matar a nós dois —, mas agora tô com... um probleminha.


O olhar de Dulce para no meu colo e ela olha para o meu rosto de novo, inclinando a cabeça para um lado com uma expressão de malícia e sedução. Então ela desliza no banco para perto de mim e enche a mão no meio das minhas pernas.


Agora meu coração está quicando nas costelas. Estou com os nós dos dedos brancos de tanto apertar o volante com as duas mãos. Ela beija meu pescoço, meu maxilar e passa os lábios na minha orelha. Arrepios me estupram.


Ela começa a abrir o zíper da minha bermuda.


— Você me ajudou com meus “problemas” — sussurra no meu ouvido, mordendo meu pescoço de novo. — É justo que eu retribua o favor.


Dulce olha para mim.


Eu só balanço a cabeça feito um idiota porque não consigo pensar com a cabeça de cima tempo suficiente para formar uma frase, no momento.


Aperto mais as costas contra o assento quando ela pega o meu comprimento na mão e põe sua cabeça entre a minha barriga e o volante. Meu corpo estremece um pouco quando sinto sua língua serpentear para lambê-lo. Ai meu Deus... Ai meu Deus... Não sei como vou dirigir...


Quando ela me enfia no fundo de sua garganta, eu tremo, minha cabeça vai um pouco para trás, ainda tentando manter os olhos na estrada, e meu queixo cai. Agora só estou segurando o volante com a mão esquerda; enquanto ela me chu/pa com força e rápido, minha mão direita largou o volante e está segurando sua nuca, seu cabelo misturado aos meus dedos crispados.


A velocidade aumentou de 65 para 80 km/h.


Quando chego a 95 km/h, minhas pernas estão tremendo e eu não consigo enxergar.


Seguro o volante com as duas mãos de novo, tentando manter algum controle sobre alguma coisa, especialmente a porcaria do carro, e solto um grito e gemo quando gozo.


Consegui não matar a gente na estrada depois do boquete avassalador de Dulce.


 


 


Chegamos a Galveston de manhã e ela continua capotada no banco, com as pernas parcialmente estendidas no assoalho. Não me dou ao trabalho de acordá-la ainda.


Primeiro passo devagar pela casa da minha mãe, notando que seu carro não está na garagem, o que significa que ela está trabalhando no banco hoje. Para matar o tempo, faço o caminho mais comprido até meu apartamento, passando pela 53rd. Dulce não dormiu muito a noite passada, mas acho que o carro andando mais devagar do que o normal bastou para acordá-la. Ela começa a se espreguiçar antes que eu entre no estacionamento do meu condomínio, na Park com a Cedar Lawn.


Dulce levanta sua linda cabeça ruiva do banco, e quando vejo o rosto dela, uma risada escapa dos meus lábios.


Ela inclina a cabeça já bastante bagunçada pelo sono para um lado e resmunga:


— Qual é a graça?


— Gata, eu tentei não te deixar dormir assim.


Dulce estica o pescoço, se aproxima do retrovisor e revira os olhos ao ver as três longas marcas das costuras do banco numa das bochechas, indo até a orelha. Ela cutuca as marcas ao espelho.


— Uau, isso dói — diz.


— Você tá linda, mesmo com listras. — Eu rio e ela não consegue deixar de sorrir.


— Bom, chegamos — digo finalmente, parando numa vaga e desligando o motor, depois deixando as mãos ao lado do corpo.


O carro está constrangedoramente silencioso. Embora nem eu nem ela jamais tenhamos realmente dito que nossa viagem terminaria no Texas, ou que as coisas entre nós iriam mudar, é como se ambos pudéssemos sentir isso.


A única diferença entre nós é que... só eu sei por que vão mudar.


Dulce está perfeitamente imóvel e em silêncio no seu lado, com as mãos dobradas no colo.


— Vamos entrar — digo, para quebrar o silêncio.



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Ela força um sorriso para mim e abre a porta. — Uau, isto aqui parece mais uma república estudantil do que um condomínio de apartamentos. — Ela põe a mochila e a bolsa no ombro, olhando para o prédio antigo e os carvalhos gigantes espalhados pela paisagem. — Era um hospital dos Fuzileiros Navais na década de 1930 ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 209



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  • Minni Postado em 30/05/2020 - 03:58:34

    Meu Deus, eu li essa história há muitos anos e estou tão emocionada de voltar aqui. É como revisitar meu passado de surtos por Vondy. Muito obrigada por essa história, ela marcou minha infância aqui no fanfics Brasil 💙

  • elielma12 Postado em 03/09/2019 - 20:28:15

    Adorei,um dos melhores romances que já li

  • anne_mx Postado em 30/07/2015 - 20:40:11

    Eu ameiiiii essa fic e sabe no começo , não vou mentir eu a achei um pouco chata mais algo me fez a continuar lendo e n me arrependi pq ela é linda e a história me envolveu de uma forma achei lindo a declaração através da carta do Ucker pra Dul amei de verdade,parabéns ah e eu quase chorei emocionada quando vi o túmulo UCKERMANN pensando que fosse Christopher uffa aindda bem que n ,mais enfim parabéns!!!!

  • naty_rbd Postado em 29/11/2014 - 19:08:45

    Ah que isso estou sempre a disposição ;D

  • gabys_vondys2 Postado em 27/11/2014 - 13:47:24

    oie, nao vou dizer que sou leitora nova, pq nao sou, eu acompanhava pelo facebook, sou a Gaby Matos U.U e eu amei o fim... adorei é tão lindo!!! kkk mas serio? Agora eu vou comer vc grávida kkk adorei <3

  • melicia_fagundes Postado em 26/11/2014 - 17:59:26

    Foi lindo! Amei!

  • naty_rbd Postado em 26/11/2014 - 17:24:29

    Ah o final foi lindo kkkk e o Christopher não tem jeito! Que pena que acabou, vou sentir saudades.

  • senhorita_ackles Postado em 26/11/2014 - 11:36:10

    Rebeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeca, sua linda o final foi fantástico, pena que acabou, estava tudo lindo até o Ucker dizer : ''E agora vou comer você grávida.'' kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ri muito, e sim, eu acredito que o amor salva as pessoas mesmo, o amor é lindo, é puro, é sem explicação ai ai, enfim eu dei uma lida em algumas resenhas sobre o segundo livro e tals,, a história é boa, mais parece que os personagens não são os mesmo, sei lá, e fora o lance do bebe e tals, enfim, ai já to com saudades dessa web :'(

  • leticiavondy12 Postado em 26/11/2014 - 11:12:05

    To chorando aqui :( Nem acredito que acabou, nao vou poder ver esses dois maloquinhos em suas aventuras na estrada :( mais foi lindo o final, ela fez a outra metade da tatuagem e ainda vão ter um filhinho :)) vou sentir saudades <3

  • candy_telles Postado em 25/11/2014 - 23:40:48

    Chorei no final, estou emocionada!Parabéns


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