Fanfic: Me apaixonando por você. - AyA - (Autoral) | Tema: AyA

A semana estava passando rápido demais, já era quinta-feira e Anahi estava extremamente irritada desde da "conversa" que havia tido com Alfonso em seu quarto. E agora eles estavam se evitando, ele andava para cima e para baixo atrás dela como uma sombra mais sem contato. E o máximo que se falavam era quando ele queria saber algo ou quando ela precisava informa onde eles iriam. - respirando fundo ela apoio a cabeça entre as mãos e ficou nessa posição por um longo tempo. Por que ela estava se importando tanto com isso?
Quando o telefone tocou ela nem olhou para ver quem era apenas atendeu.
- Alô? - ninguém disse nada. - Alô? - Anahi insistiu outra vez e nada. Quando estava prestes a deligar a pessoa falou.
- Quando você menos esperar vou pegar você, vou tortura-la até você gritar de dor sua vagabunda! - E desligou, Anahi soltou o telefone e se afastou da mesa num pulo derrubando a cadeira se recostou contra a parede.
Alfonso entrou assim que ouviu o barulho vindo da sala dela.
E a encontrou com o rosto pálido recostada contra parede olhando assustada para o telefone jogado sobre a mesa. Alfonso avançou sobre ela e a tomou em um abraço apertado. Não sabia o que tinha acontecido mas o medo que viu nos olhos dela foram o suficiente para ele a segura com força entre os braços e murmura palavras de conforto em seu ouvido.
- Tudo bem, esta tudo bem. - Ele aos poucos a sentiu se acalmar. - O que aconteceu que a deixou assim? Quem ligou? - Anahi levantou o rosto para encara-lo. Herrera estava ali e ela se sentiu tão agradecida e segura só por ele simplesmente esta ali. Ela o abraçou e afundou o rosto contra o peito dele.
- Me abrace por favor, só por um minuto eu juro que já conto. - E foi o que ele fez.
Ele queria dar toda a segurança que aquela mulher precisava. Ele a apertou contra os braços e beijou sua cabeça num gesto tão carinhoso que Anahi teve de morder os lábios para não suspirar. Ficaram abraçados por tanto tempo que Anahi perdeu a noção do tempo era como se estar nos braços dele fosse a coisa certa, ele estranhamente era seu protetor. Mas ela sabia que aquele lugar não era seu, aquilo era o trabalho dele não havia sentimento em nada do que ele fazia. Ele tem uma noiva e é nisso que ela tinha que se concentrar todas as vezes que seu corpo ou sua mente se voltassem para ele com desejo. Respirando fundo, ela precisou de um pouco de esforço para se afastar dele.
- Desculpe! - Disse enquanto se afastava e se sentava na cadeira atrás de si. - Fiquei um pouco descontrolada. - Ele se aproximou dela, agachando e segurando sua mão, ela fez um movimento para puxar mas ele aprendeu mais ainda. O olhar dele era de preocupação.
- Quem ligou Anahi?
- Como eu posso chamar? - da de ombros. - Meu admirador secreto? Acho que não. - ela da uma risada nervosa.
- O que ele disse? - Anahi balança a cabeça e fecha os olhos por instantes e depois olha pra ele de novo.
- Basicamente ele me ameaçou. - num gesto nervoso ela aperta a mão de Alfonso. - Isso nunca aconteceu antes Alfonso, ele nunca me ligou e nem me mandou bilhetes como tem feito.
- Você reconheceu a voz? - Alfonso perguntou assumindo um tom profissional. - Anahi balançou a cabeça negativamente.
- Era um homem ou parecia ser, a ligação estava com interferência. - encolhendo os ombros ela continuou - Eu não tenho certeza.
- Tudo bem, ele provavelmente vai voltar a ligar. Vou instalar um aparelho de gravação aqui na sua casa para termos uma ideia de quem possa ser. Vou precisar ligar para Marcelo e pedir o equipamento. - Ele da uma pausa. - Você autoriza?
- Sim, se é necessário pode por. Eu só quero que isso acabe logo. - Diz num tom cansado. Alfonso ainda estar segurando a mão dela. Ele também quer pegar logo esse cara que a estar ameaçando. Mas ele sente um desconforto ele pegaria o cara e depois, Iria embora? e ela? - Balançando a cabeça num gesto negativo para o rumo dos seus pensamentos. Ela ficaria ótima! Pensando a assim ele se levando e soltou a mão dela der repente fazendo-a levantar o olhar para encara-lo.
- O que aconteceu com o seu joelho? - Anahi levanta uma sobrancelha. Da onde veio isso?
- O que? - Ele se vira para ela e a olhar diretamente nos os olhos e Anahi se ver presa nos olhos verdes.
- Quem foi Anahi? - Ela abaixa a cabeça. Droga lá vamos nós nesse assunto outra vez.
- Alfonso eu.. - Ele se aproxima ainda mais. Ela agradece por estar sentada.
- Fale agora Anahi ou vou ligar para Marcelo e vou saber de qualquer forma.
- Ele... ele não te contaria. - Diz com a voz tremula e cheia de incerteza.
- Ah, claro que contaria. Principalmente quando é a sua vida que estará em risco. Agora cabe a você decidir. Você conta, ou ele. - Anahi respira fundo, não tem jeito não é? Ela da uma olhada para a porta bom estar aberta talvez se ela corresse para seu quarto.. Não ele a pegaria antes mesmo que ela tenta-se.
- Foi meu ex namorado, ele fez isso. - diz num fio de voz. Alfonso não diz nada ele já imaginava que tinha sido algo do tipo o que ele queria era os detalhes.
- Como? - Anahi morde a parte interna da bochecha tentando disfarçar o nervosismo.
- Do carro, estávamos no carro dele e ele me jogou para fora com o carro em movimento. - o tremor agora era evidente percebeu Alfonso. O que esse filho da puta fez? Ele podia te-la matado. O pesamento sombrio o assusta ele imediatamente volta a agachar diante da mulher a sua frente e volta a segurar suas mãos que estão frias. Num gesto involuntário ele começa a acariciá-las para aquece-las.
- Por que? - Olhar assustado que ela lhe lança é de corta o coração. O que esse homem fez com ela?
- Ele.. ele estava com ciumes. - Olhar dela vaga por toda a sala, volta a encontrar com o dele e depois fica observando suas mãos unidas uma na outra.
- Me conte tudo.
- Eu tinha acabado de passar num teste para dá aulas numa das escolas de dança da cidade a que eu me formei. Um dos professores desse curso me dava caronas porque morava perto da casa do meu irmão. Mas era só isso eu juro, mas Jean não achava isso de forma nenhuma sempre me questionava e brigávamos varias vezes pelo mesmo assunto. Até que um dia eu pedi para ele vir me buscar assim não teria problemas ele aceitou e parecia estar dando certo só que eu tive um problema com uma das minhas turmas e como era nova esse professor ficou responsável comigo até que tudo se normaliza-se. O problema acabou durando um pouco mais do que eu tinha previsto e acabamos saindo um pouco mais tarde e ele se ofereceu para me levar. Droga não tinha porque eu não aceitar seria burrice estava tarde e era perigoso. Então ele me levou e assim que eu desci do carro Jean estava me esperando na porta de casa eu já me preparei para uma discussão mais não aconteceu ele simplesmente abriu a porta do carro dele e pediu para eu entrar que ele tinha uma surpresa para mim. E eu boba entrei, estávamos noivos pensei que ele ia fazer o pedido de casamento - dando uma risada amarga ela continua - Como eu fui burra. Ele arrancou com o carro e quando estávamos bem afastado da minha casa ele começou a me ofender. Gritava que eu era uma vagabunda, que não tinha o direito de trai-lo que eu era uma prostituta barata que estava me vendendo por um emprego eu não aguentei e dei um tapa nele e ele revidou com um soco no meu rosto. Eu fiquei tonta e tentei abrir a porta do carro pedindo para ele parar. Ele não parou e quando eu abrir a porta ele me jogou para fora com o carro em movimento. - Ela tinha os olhos fechados e sua expressão era de medo, ela estava revivendo o que havia acontecido. - Bom, eu acabei desmaiando devido a queda e quando eu acordei horas depois já estava no hospital. - Alfonso não esperava aquilo realmente não esperava que alguém pudesse ser tão frio e jogar uma pessoa para fora do carro em movimento.
- Eu não consigo entender como alguém pode ser capaz disso. E olha que eu já vi muita coisa na minha profissão.
- As pessoas são imprevisíveis. - sussurra Anahi
- Sim, são. Você denunciou ele?
- Sim, ele ficou preso por um tempo e quando saiu veio me procurar e se desculpou.
- E você o perdoou? - Pergunta Alfonso com evidente reprovação.
- Sim, eu já estava de viagem marcada para cá não queria vir embora carregando qualquer tipo de magoa.
- Ele podia ter matado você! - Seu tom era de repreensão.
- Eu sei! - diz num murmurio.