Fanfic: Me apaixonando por você. - AyA - (Autoral) | Tema: AyA

Anahi já estava cansada de andar de lado para o outro esperando Fred.
- Mas que droga ele foi buscar esse cara no aeroporto ou no Alasca? - Disse irritada enquanto se jogava no sofá.
- Você está muito nervosa menina já, já ele aparece ai - Gritou Marli da cozinha e veio se aproximando na direção de onde Anahi estava sentada. - Alias ele deve ter passado no hotel para hospedar seu amigo. - Anahi fez uma careta.
- Ele não é meu amigo e se quer saber eu nunca nem o vi na vida. Herrera é amigo do Marcelo, e por falar nele me lembre de ligar para ele e dizer uma boas verdades. Não preciso de um cão de guarda atrás de mim 24hs.
- Precisa sim, tem alguém lhe fazendo ameaças Anahi você deveria se preocupar mais com a sua vida. - Anahi bufou
- Marli eu pago Fred para isso, não era preciso Marcelo mandar nem um agente para ficar no meu encalço.
- Fred não é treinado para esse tipo de situação e esse tal Herrera é então trate de se uma boa menina e colabore com as investigações. - Marli disse e voltou para cozinha Anahi revirou os olhos e já estava pronta para responder quando a campainha tocou.
- Até que enfim. - disse enquanto se encaminhava até a porta.
- Viu eu disse que ele não demorava - Gritou Marli.
- Você sempre tem razão Marli - Disse rindo ao mesmo tempo que abria a porta. - Ora, ora Fred pensei que... - Parou de falar assim que notou que Fred não estava sozinho, o homem que o acompanhava só podia ser Herrera. Anahi o analisou de cima abaixo, era uma homem bonito não o mais bonito que ela já tinha visto na vida mais ele era bem atraente e seus olhos verdes lhe davam um charme especial e o corpo era maravilhoso pelo que dava para ver sobre as roupas, Anahi pode notar que ele fazia a mesma avaliação com ela.
Fred observou a analise mútua que ambos estavam fazendo. E como nenhum dos dois se movimentou para se apresentarem ele decidiu fazer as honras.
- Bom dia, Anahi - Ela apenas fez um movimento de cabeça. - Esse é Alfonso Herrera, Herrera essa é Anahi. - Ambos não tinham desviado o olhar um do outro. Alfonso estendeu a mão para cumprimentá-la e viu o olhar dela ir de seus olhos para sua mão estendida e a segurou depois voltou a fita-lo nos olhos. A mulher a sua frente era dona de uma beleza estonteante, Alfonso já a tinha visto por foto Marcelo o tinha mostrado, e ele já a achará linda. Mas vendo-a pessoalmente ela era ainda mais bonita. Dona de grandes olhos azuis e de lábios cheios, lábios feitos para beijar e serem beijados e de um rosto quase angelical. Alfonso também não pode deixar de notar o corpo, um corpo feito para ser olhado, admirado e para muito mais coisa que ele não se daria o luxo de imaginar.
- Eu poderia dizer que é um prazer conhece-lo e bla bla bla mais vamos nos poupar disso sim? Marcelo esta me obrigando a aceitar esse monitoramento e isso está me deixando pau da vida. - Alfonso teve vontade de rir mal sabe ela que ele estava tão ou mais "pau da vida" como ela disse do que ela.
- Posso imaginar, então vamos resolver isso logo e você vai poder se ver livre do meu monitoramento. - Anahi franzi-o o cenho e teve a leve sensação de que Herrera também não estava confortável com aquela situação, ótimo pensou ela assim ele iria embora logo.
- Sim, eu já sei. Você não devia ter ido para o Hotel?
- Passamos por lá deixei minhas coisas e decidir vir aqui conversar com você. - Anahi assentiu
- hmm, então se você não se incomodar podemos conversar durante o caminho para a boate. - Anahi se deu conta que ainda seguravam a mão um do outro, sem graça ela puxou a mão e se virou para Fred. - Fred não vou precisar de você Herrera vai me acompanhar - Ela encarou Alfonso. - Acredito que fará isso com muita freqüência nos últimos dias. - Alfonso confirmou com um movimento de cabeça e ela voltou a atenção para Fred. - Tire uns dias de folga. - Disse e estendeu a mão para pegar a chave do seu carro. Alfonso notou a relutância de Fred para entregar a chave a ela e também o descontentamento quando ela disse que ele ficaria uns dias de folga e Alfonso assumiria seu lugar por um tempo. Ciúme? Se perguntou Alfonso, talvez fosse. Mas ela parecia alheia a isso. Ela pegou a chave.
- Me de um minuto - disse para Alfonso e entrou na casa e voltou logo depois passando por ele e por um Fred ainda emburrado. Alfonso a seguiu.
- A vejo mais tarde na boate. - Disse Fred, Anahi apenas deu de ombros e entrou no carro seguida de Alfonso.
- Ele não parece ter ficado muito contente.
- Provavelmente não, Fred é meio possessivo. - Alfonso guardou aquela informação.
- Possessivo?
- Sim, ele acha que é meu dono desde que começou a trabalhar para mim como um protetor, mais é um bom homem. - Anahi notando o silêncio de Alfonso se virou para ele.
- Não, nem pense nisso Fred jamais me machucaria, não mesmo.
- Não posso descarta ninguém no momento.
- Certo, certo é o seu trabalho, mas como a suposta vitima aqui, insisto em dizer que ele não tem nada com isso. - Alfonso não disse nada e enquanto ela mantinha a atenção na direção ele tinha uma visão privilegiada de suas coxas bem torneadas a saia que ela estava usando subiu quando ela sentou no banco, ele não pode deixar de notar as penas bem torneadas dela e como eram belas Alfonso se perguntou se seriam tão macias quanto eram bonitas.
Anahi sabia que ele a estava olhando e olhando precisamente para suas coxas, ela nunca se incomodou com os olhares masculinos sobre seu corpo muito pelo contrário ela sempre foi muito bem resolvida em relação a isso e raramente se sentia atraída pela maioria deles mas o calor que estava sentindo com o olhar de Alfonso a estava deixando nervosa e levemente excitada como se o olhar dele estivesse deixando uma trilha de fogo sobre seu corpo inteiro.
E isso sim a estava incomodando, não o conhecia nem a dez minutos e ele já estava despertando sensações que faziam um bom tempo que estavam adormecidas.
- Anahi você poderia me contar como as ameaças começaram? - Anahi deu de ombros tentando afastar os pensamentos.
- Claro, foi no dia do meu aniversário eu tinha acabado de chegar na boate e na porta da minha sala tinha uma coroa de flores dessa que levamos aos mortos com ela um bilhete dizendo que era para mim aproveitar bem porque aquele seria minha última comemoração de aniversário. - Notando a tranquilidade com o que ela falava Alfonso perguntou.
- E você não se assustou? - Ela riu
- Se eu me assustei? Obvio que não o que não falta nessa cidade é gente maluca querendo me provocar, despachei as flores para o cemitério e seguir meu dia tranquilamente.
- E as outras como ocorreram? - Alfonso escutou atentamente cada um dos relatos que ela deu sobre as ameaças e foi mantendo as informações em seu gravador para pode revisar mais tarde.
- Bem e a última que foi no meu camarim você já deve conhecer os detalhes, Fred fez questão de perturbar o juízo de Marcelo com isso.
- Sim Marcelo me passou os detalhes, todos essas ameaças aconteceram na boate você pode imaginar algum motivo deles apenas mandarem para lá ao invés de ser para sua casa?
- Já pensei sobre isso e exatamente um dos motivos para eu acreditar que não passa de uma brincadeira de mal gosto de alguém querendo me assustar. Só que esse filho ou filha da mãe se deu muito mau não me impressiono fácil.
- Já notei isso, você não prestou queixa por que?
- Não achei necessário seja lá quem for que está fazendo isso quer me assustar e não vai conseguir, e também por que não queria exatamente isso - disse lançando um olhar para Alfonso. - Uma pessoa atras de mim o tempo todo. Eu só aceitei a sua vinda para cá em respeito a Marcelo eu o considero muito. - Ele a observou por um tempo antes de falar.
- Talvez você esteja certa, mais continuo achando que você deveria presta uma queixa isso deixaria quem quer que seja afastado. - deu uma pausa e disse. - E eu também só estou aqui por consideração ao Marcelo. - Anahi o fitou por um instante e logo depois voltou a se concentrar na estrada.
- Parece que Marcelo decidiu conspirar contra nossas vontades.
- Isso é algo que ele faz muito bem. - Ela assentiu e foi estacionando o carro, quando Alfonso saiu se deparou com a boate e não era exatamente como ele estava imaginando. Ele acreditou que encontraria uma dessas casas pequenas mais conhecidas como "inferninhos" pelos seus frequentadores mais aquilo não tinha nada haver com esse tipo de lugar parecia uma das boates das grandes cidades pelo menos por fora pensou ele.
- Vai entrar ou ficar aí? - Alfonso a seguiu indo em direção a a entrada da boate.