Fanfic: Me apaixonando por você. - AyA - (Autoral) | Tema: AyA

Os dois estavam almoçando em total silencio. 
Alfonso de vez ou outra lançava olhares sobre Anahi, ela estava muito quieta. 
Aquela mulher o intrigava os dois a poucas horas tinham pertencido um ao outro e mesmo assim ela parecia tímida diante dele. Ele não foi o primeiro homem dela, ele tinha certeza absoluta disso. Ela é uma mulher experiente com relação ao sexo. Ele não esperava uma reação tão virginal de uma mulher que ganhava dinheiro tirando a roupa para outros homens. 
- Então, estava bom? - Ela não olhou para ele apenas assentiu com a cabeça. - Anahi olhe para mim. - Ela parecia relutante mas levantou o olhar, não o fitou diretamente nos olhos. O que significava aquilo? - Qual o problema? 
- Nada. 
- Uma ova que nada, você está muito calada desde que desceu do quarto. - Ele deu uma pausa e respirou fundo. - está arrependida? - Dessa vez ela olhou diretamente nos olhos. 
- Eu disse que não me arrependeria. - sua voz era firme
- Pois está agindo como se tivesse arrependida. - Ela soltou o ar com força.
- Eu apenas estava... - deu uma pausa o que diria? Que ficou magoada com a possibilidade dele ter voltado para hotel depois de dormir com ela? Claro que não diria isso. - Deixe para lá sim? Não é nada. - Disse enquanto se levantava levando a louça para a pia. Alfonso também se levantou e a virou de frente para ele segurando seu braço. 
- Você vai me dizer agora oque a está incomodando Anahi. - Por que ele tinha que ser tão mandão? 
- Eu já disse que nada, você precisa parar com essa mania de ficar me intimidando o tempo todo. 
- Eu não a intimidei no seu quarto. - Ela o fitou irritada. 
- Ótimo, jogue o sexo contra mim. - Alfonso segurou o rosto dela entre as mãos e deu lhe um beijo rápido e forte. 
- Não o estou usando contra você isso seria usar contra mim também. - Ele a fitou por uns instantes antes de voltar a insistir para que ela falasse. Qual foi a última vez que ele se preocupou tanto com alguém? - Por favor me diga o que a está incomodando. - De repente o olhar dele ficou preocupado - Eu a machuquei? - Anahi balançou a cabeça negativamente, machucar? ele tinha feito muitas coisas mas machucar não estava na lista. Ela quase riu mas se conteve ele parecia realmente preocupado e não era justo. 
- Não se preocupe você não me machucou. - Ele a ainda a olhava incrédulo. - Escute, eu sentir muitas coisas lá encima mas dor não foi uma dela certo? - Ela sabia que o que diria a seguir inflaria o ego dele mas não ligava. - Você foi maravilhoso! - O olhar dele suavizou. 
- Você também foi maravilhosa! - Ela sorriu e tocou a mão que estava contra seu rosto e depois virou o rosto para beija-lhe a palma.
- Obrigada! 
- Agora me diga o que a está incomodando? Por favor! - Ela soltou o ar com calma. 
Ele não desistiria.. 
- Quando eu acordei e não o vi na cama achei que tinha voltado para o hotel e ... bem eu fiquei um pouco - mordeu os lábios não falaria magoada de forma nenhuma. 
- Chateada? 
- É isso! O que é uma bobagem você não tem nenhuma obrigação de ficar e já tínhamos combinado que não rolaria nada, mas aí eu o beijei e bom aconteceu. Eu achei..
- Achou que eu dormiria com você e depois o nosso acordo passava a valer? Ai então desceu e me encontrou aqui. -   Ela assentiu
- Algo assim
- Não sei com que tipo de homem você vem se relacionando, mas eu não sou assim. Dormir com você por que era o que eu queria fazer desde que a conheci, você me atrai e muito! Acho que deixei isso muito claro la em cima. 
- Nunca tive sexo casual Alfonso se é isso que está querendo dizer com esse "tipo de homem" dormir com quem eu tinha um compromisso não sabia o que esperar de você.  
- Agora você sabe que eu não fujo dos problemas. E não quero saber com quem você dormiu. 
- Eu sou um problema? E você que começou tocando nesse assunto. - diz fazendo uma careta de desagrado pra ele. 
- Sim você é um problema, um problema delicioso. - Alfonso diz enquanto acaricia o pescoço dela com as pontas do dedo. - Escute, vamos sentar e conversar sobre isso sim? - Ele deslizou a mão grande sobre sua bunda e a apertou puxando Anahi contra si e afundando o rosto em seu pescoço. - Mas antes por favor bote alguma short eu não vou conseguir me concentrar com você assim. - Ela suspirou de prazer quando ele a beijou na curva entre o ombro e o pescoço. 
- Vou ajudar você com a louça - ele mordisco-lhe a pele delicada enquanto a pressionava ainda mais contra ele. 
- Por que sempre questiona tudo? 
- É da minha natureza eu acho - disse enquanto acariciava o peito largo e musculoso dele. - Ela soltou um risinho e Alfonso inclinou  cabeça para fita-la. 
- O que? 
- Nós dois, sempre estamos discutindo. - ele coçou a cabeça e lhe sorriu de volta
- Parece que sim. - Ele a virou e deu lhe um tapa na bunda. - Mas só desta vez faça o que eu estou pedindo eu cuido da louça. Nós dois precisamos esclarecer alguns pontos. 
- Tudo bem,  tudo bem mas não se acostume a ser obedecido sempre. - Ele riu enquanto a via se afastar e disse 
- Jamais contaria com isso. 
- Sinal de que é um homem esperto. - Gritou ela enquanto subia a escada. 
Alfonso se virou para lavar a louça enquanto refletia sobre o que havia acontecido entre. Quando foi a última vez que se sentiu tão a vontade com uma mulher? Bianca, era sua noiva e eles se davam bem mais nunca tiveram essa comodidade um com o outro era tudo muito cordial, tudo preto no branco e ele apreciava isso. E por isso estava noivo dela seus pais tinham tido um casamento de conveniência não se amavam sua mãe cansou de lhe dizer que o importante era o respeito o resto era bobagem de comercial de margarina e ele cresceu acreditando naquilo. Tanto que estava noivo de uma mulher que ele sabia que fora criada da mesma forma. Eles transavam claro que sim e ele achava que estava ótimo do jeito que estavam, sem  beijos ou melações do tipo durante o sexo e preliminares raramente aconteciam. Agora com Anahi ele mal conseguia ficar com as mãos longe dela, ele nem conseguia pensar nela sem sentir desejo de possui-la outra vez e outra vez até os dois não conseguissem andar. E ele sabia que esse desejo era mutuo ela o desejava da mesma forma  bastava lembrar da forma com a qual ela lhe tinha agarrado enquanto ele a tomava. Tava na cara que ambos tinham uma atração explosiva um pelo o outro e ele pretendia explorar aquilo, mas ele queria conhece-la também saber seus gostos saber tudo sobre ela e isso o preocupava nunca ficara antes tão interessado por uma mulher. 
- Pronto, já podemos conversar sem você querer me atacar. - Ele secou as mão e se virou para ela. 
- Querida, eu ainda quero ataca-la acredite. Mas realmente precisamos conversar. - Anahi assentiu e ele apontou a cadeira para que ela se senta-se e ela rapidamente o fez. 
- Então, como vai ser? 
- Não vim para cá com o intuito de levar você para a cama mas aconteceu e não podemos mudar isso. Eu a desejo e você me deseja certo? - Ele gostava de ouvi-la dizer 
- Sim, você sabe que sim. 
- Então, não vamos conseguir perseguir com isso se não tivermos de comum acordo. Eu ainda preciso protege-la e ainda preciso dormir com você e essas são duas coisas importantes. - Ele tocou a coxa esquerda dela e a deixou ali fazendo pequenos movimentos circulares na pele macia. - Eu preciso me concentrar no que vim fazer aqui, que é manter você fora de perigo essa é a prioridade. 
- Então? 
- Mas eu não conseguir me concentrar em nada enquanto ficar mais preocupado com o desejo que sinto por você. 
- Não estou entendo onde você quer chegar. 
- Eu quero continuar levando você pra cama! É a unica forma de não perder a cabeça. - Anahi o fitou em silencio por uns instantes. 
- Bom, isso que dizer que pra garantir que eu vou ter total segurança eu preciso transar com você? 
- Não, isso quer dizer que estou louco de desejo por você e vai ser uma tortura sentir você perto o seu cheiro e não poder toca-la como eu quero. - ele apertou-lhe a coxa - Você quer continuar? 
- Como vamos lidar com Marcelo? Ele está vindo, não acredito que ele ficara contente em saber que temos um caso. E ainda tem sua noiva isso é errado. - Sim era errado ele tinha total noção disso mais ele a queria e a queria como um louco não a deixaria recuar. 
 - Com Marcelo eu me viro não se preocupe. 
- E sua noiva? 
- Anahi, eu nunca trair mulher alguma, mas também nunca desejei tanto uma como eu desejo você eu sei que é errado o que eu vou te pedir mais aceite ficar comigo enquanto essa atração durar. 
- Ou até quando você for embora 
- Exato, você me quer tanto quanto eu a quero isso esta nos seus olhos. Mas eu vou respeitar qualquer decisão que você tomar. - Ela suspirou sua cabeça estava aos berros para que ela recua-se.
- Eu aceito, acredite não é só você que ficaria louco se não pudesse me tocar eu enlouqueceria junto. - Ele envolve o rosto dele entre as mãos e o puxa para perto.
- Pensei que eu teria que se mais persuasivo com você - Ela riu 
- Pois eu posso dizer que não pra você tentar me persuadir. - Ele levou a mão a nuca dela e sussurrou contra seus lábios
- Nada disso, lembra que me disse que não era mulher de voltar atras? - Ele levantou o rosto dela e a beijou, um beijo lento explorando cada recanto escondido de sua boca deixando rastro de promessas do que eles viveriam pelo tempo em que ficassem juntos. Anahi afastou um pouco o rosto e inclinou levemente a cabeça de lado para observa-lo.
- Sabe como isso é estranho né? Ontem a noite estávamos quase nos mantando e hoje de manhã também e agora, bom agora estamos aqui depois de termos feito sexo e ter discutido. - Ele mordiscou-lhe o queixo. 
- Se todas as vezes que discutirmos acabarmos na cama, não vejo problema. - Anahi abriu a boca para responder mas Alfonso a beijou outra vez com intensidade e ela correspondeu avidamente envolvendo o pescoço dele com os braços.  
A campainha tocou mas eles ignoraram, tocou a segunda e a terceira vez e eles também ignoraram, mas seja lá quem fosse não ia desistir. 
 Respirando fundo por não querer sair dos braços de Alfonso, separou os lábios dos dele que mordisco-lhe seu queixo, ela gemeu por ter que levantar mas não tinha muita opção. A pessoa que estava na sua porta era extremamente insistente. 
 - Eu vou - Diz Alfonso ficando de pé junto com ela. - Fique aqui. 
- Alfonso é só uma campainha. - diz passando as mãos pelo cabelo.
- Sim, eu sei mas vou verificar assim mesmo. Fique bem aí - Anahi bufou e mostrou a língua quando ele virou as costas para ela. 
Alfonso foi até a porta era Livia com a afilhada de Anahi. 
- Boa tarde Alfonso! - O cumprimenta passando por ele, Agata lhe acenou com a cabeça e ele cumprimentou de volta. Ele a observou correr para os braços de Anahi que lhe recebeu com um belo sorriso e a encheu de beijos salpicados pelo rosto fazendo a menina soltar vários gritinhos de contentamento. 
- Hoje não era o dia de Agata ficar com o pai? - Perguntou Anahi enquanto alisava os cabelos da menina.
- Sim, mas ele pediu para vir amanhã por que estava enrolado sabe como é o mesmo papo furado. Ai Agata pediu para vim ver você e como sabemos que Marli ainda não vai voltar hoje viemos passar um tempo com você. - Anahi assentiu e lançou um olhar discreto para Alfonso ele parecia frustrado. Ela o entendia, também pensou que ficaria o dia todo na cama com ele. - Não sabia que Alfonso estaria aqui lhe fazendo companhia. - disse Livia com um sorriso malicioso.
- Alfonso passou a noite aqui já que Marli não estaria. Sabe, por segurança.
- Hum, sei entendo. - Livia lançou um olhar para os dois. - estamos atrapalhando? 
- Claro que não!   - disse Anahi imediatamente não queria por enquanto Livia sabendo, como ela podia chamar isso entre ela e Alfonso? Um passa tempo? Não, era frio chamar o que eles faziam na cama de passa tempo pelo menos para ela era mais. E isso a preocupava já que aquilo já estava fardado a acabar, ela não deveria ficar especulando sobre o que eles tinham. Mas não queria pensar nisso, não agora.
Lançou um olha sobre ele que permanecia calado a encarando. Anahi estremeceu por que ele tinha que olha-la daquele jeito? Ainda mais agora que não poderia tira uma casquinha já que Livia e Agata estavam ali. 
- Madrinha, você disse que ele - apontou para Alfonso - não era seu namorado, então o que ele está fazendo aqui? - Anahi olhou para a afilhada adorava que ela fosse tão esperta mas naquele momento em especial não era uma boa hora. 
- O nome dele é Alfonso e ele é um amigo, e assim como sua mãe é minha amiga ele também é. Alfonso veio me ver assim como vocês. - A menina lançou um olhar sobre Anahi e depois para Alfonso. 
- Bom, então vai ficar e comer pipoca e ver filmes com  gente? - Perguntou a Alfonso, que lhe lançou um sorriso que fez o coração de Anahi disparar. 
- Não, tenho umas coisas para resolver quem sabe em outra oportunidade? - A menina assentiu - Posso falar com você um minuto? - perguntou a Anahi 
- Claro, Livia nos de um minuto vá ajeitando a sala para vermos o filme enquanto converso com Alfonso. 
- Podem levar o tempo que quiseram . - disse enquanto arrastava Agata para a sala de tv. Anahi esperou que as duas se afastassem e perguntou.
- Você não tem o que fazer realmente não é?  - Ele coçou a cabeça e lhe sorriu 
- Não, bom eu tinha mais parece que não vai ser possível no momento. - Anahi fez uma careta e se aproximou dele.
- Eu não posso manda-las embora, o pai de Agata sempre faz essas coisas de deixar a menina esperando e não vir e ela acaba ficando triste e sou sua distração quando isso acontece. - Alfonso a envolveu ela cintura. 
- Não estou pedindo que faça isso, não se preocupe teremos tempo. - roçou o nariz contra o dela sem se preocupar se Livia ou a afilhada de Anahi aparecessem. Ele só precisava toca-la. - Vou aproveita e ir até a delegacia fazer contato com os policias locais, quero saber com quem vamos trabalhar quando você prestar queixa. Não quero correr nenhum risco desnecessário com relação a você. - Ela afundou o rosto no pescoço dele e como se fossem velhos amantes o beijou com ternura ali. Era tão sentir que ele se preocupava com ela. 
- Tudo bem, você já sabe quando eu devo prestar a queixa? - perguntou contra seu pescoço. Ele deslizou a mão carinhosamente por seus cabelos. 
- Marcelo deve chegar daqui a dois ou três dias ele quer está presente. - Anahi assentiu e o fitou 
- Ele realmente acha que eu posso está correndo risco de vida não é? 
- Não só ele eu também, temos certeza que você está correndo risco. 
- Alfonso seja lá quem for que está fazendo isso poderia ter invadido minha casa e me pego aqui mesmo, não acredito que estejam querendo me matar, só me assustar. - Ele a fitou e ela pode ver seu olhar calmo e atencioso se transformando no agente que tinha dentro dele. 
- Vou falar isso pela última vez e espero que você entenda. Eu já presenciei varias vezes situações como a sua e os casos mais fatais foram os que as vitimas nunca davam a importância necessária que o caso exigia. - ele segurou os ombros dela com firmeza. - Não vou deixar isso acontecer com você, então trate de encarar isso como uma ameça direta contra a sua vida. - Ele estava serio demais, as coisas entre eles oscilavam com tanta facilidade, um minuto estavam se beijando no outro discutindo, Anahi fez uma careta não queria discutir, então era melhor concordar. 
- Tudo bem Alfonso, eu juro que vou me preocupar é só que isso não parece tão real entende?  
- Aquela ligação que você recebeu ontem foi bastante real não foi? - Ele soltou o ar com força - Anahi pelo amor de Deus. - Anahi deslizou as mãos no cabelo dele tentando suaviza sua expressão zangada. 
- Eu sei ainda sinto arrepios só de lembrar, mas nada me tira da cabeça que são ameaças e nada mais que isso. - Ele abriu a boca mas ela pois o dedo em seus lábios o impedindo de falar. - Independente de eu acreditar que isso seja realmente grave ou não, eu confio em você e sei que nada vai me acontecer enquanto você estiver por perto. - a expressão dele ainda era preocupada porém mais suaves. - eu já concordei em seguir suas ordens e é o que vou fazer. 
- Então comece trancando a casa quando eu sair. Está chovendo vocês vão ficar ai dentro mesmo, não há por que ela ficar aberta e acione o alarme também. - Ela assentiu e fez sinal de soldado para ele arrancando-lhe um sorriso. Anahi aproximou o rosto do dele e o beijou afundando os dedos no cabelo dele enquanto ele a enlaçava pela cintura a puxando mais para perto. 
- Qualquer coisa me ligue - sussurrou e depois mordeu-lhe o queixo - elas pretendem dormir aqui? 
- Acho que não, mas vou dizer que você vai voltar. Livia não é boba sabe que está acontecendo algo entre nós ela facilitara as coisas. - ele assentiu e lhe beijou mais uma vez. 
- Eu volto mais tarde então 
- Estou contando com isso. - Ele lhe lançou um ultimo olhar e saiu. Anahi soltou um suspiro alegre e foi fezer exatamente o que ele pediu, trancou as portas e depois acionou o alarme. 
E logo seguiu para onde Livia e Agata estavam. - Tudo pronto para vermos o filme? 
- Agata estava impaciente então liguei logo para começarmos a ver. - Anahi lançou um olhar para a afilhada ela estava totalmente entretida com algum filme infantil que Anahi não tinha ideia do que se tratava. 
- Ela parece em outro mundo vendo essas coisas. 
- Verdade o que é um alivio muitas vezes, um descanso para tanta agitação e o que nos dar tempo para conversar.
- Conversar? Sobre o que? 
- Nem comece com o seu joguinho quero saber tim tim por tim tim o que está rolando entre você e Alfonso. - Anahi soltou um suspiro  
- Está tão na cara assim? 
- Não só na cara no corpo todo, eu pudi sentir a tensão sexual desde que cruzei aquela porta. O jeito que ele estava olhando para você, ui fiquei até com calor. - Anahi soltou uma risada 
- Não seja boba
- Não estou sendo acredite, ele parecia que iria despi-la com o olhar e minha amiga você não olhava muito diferente para ele não, não pense que não percebi. Ah e está sala não fica tão longe da porta o barulho do beijo veio até aqui. - Anahi abriu a boca e depois riu e cobriu o rosto com a mão 
- Pare Livia isso é constrangedor. 
- Realmente é, deviam procurar um quarto. - Anahi deu um tapa de leve na coxa da amiga. 
- Foi o que fizemos mais cedo, mais parece que não foi o suficiente. - Livia abriu a boca atônita 
- Vocês transaram? - Anahi lhe cobriu a boca e olhou para Agata que parecia alheia a elas.
- Olha as palavras, Agata está ali. 
- Ok, ok vocês molharam o biscoito? - Anahi teve uma crise de riso enquanto Livia a fitava curiosa 
- Bom, sim! 
- E como isso aconteceu? meu deus eu a deixo sozinha por algumas horas e veja só - Anahi deu de ombros ainda rindo
- Simplesmente aconteceu, na verdade estávamos falando justamente sobre como nos envolver era uma má ideia. Aí eu o beijei e bom não conseguimos parar e fomos para na minha cama e o resto, bom o resto você já sabe. 
- Não, não sei não mas adoraria saber. - Livia a olhava curiosa Anahi balançou a cabeça sorrindo.
- Não vou lhe contar detalhes 
- Egoísta - Anahi deu de ombros
- Curiosa 
- Ok bruxa, e agora como vai ser? - Como ia ser? Nem ela sabia
- Vamos viver isso até onde durar o que pode ser até amanhã ou até o fim deste caso, eu não sei. - Livia encarou a amiga com ar preocupado.
- Anahi, eu sou a favor de sexo casual você sabe mas você é minha amiga e francamente nunca a vi fazer esse tipo de coisa. 
- Acredite eu nunca me imaginei em situação como essa, ele tem alguém e isso me incomoda. Mas a tração que eu sinto por ele é tão mais forte, quando ele está por perto eu esqueço de tudo. 
- Incomoda por ele está traindo a noiva dele com você ou o que incomoda é saber que ele tem uma noiva esperando por ele e quando tudo isso acabar é para ela que ele irar voltar? - Anahi fitou as mãos, ela sabia que era isso que aconteceria e devia se sentir magoada com as palavras de Livia ela apenas está dizendo a realidade dos fatos. Alfonso não ficaria ali e nem ela contava com isso cada um seguiria seu caminho era isso e ponto. Ignorando a pontada de tristeza que ameaçava tomar conta dela ela levou os olhos para fitar a amiga. 
- O que existe entre nós é só atração, nada além disso. Não me importo com o que acontecerá com ele depois que ele for embora. - Sim, se importava e isso era assustador.
- Espero que sim, eu realmente acho que você precisa namorar mesmo que seja nessas condições. Você vem trabalhando direto na boate e desde que Alfonso chegou eu a vejo mais relaxada. - Anahi concordou, sim desde a chegada de Alfonso ela estava menos preocupada com a boate deixando os funcionários que ela pagava tão bem fazerem o trabalho deles em paz. 
- Sabe Liv, eu espero não está me metendo em problemas. 
- A questão não são problemas que você pode ter e sim se por essa pessoa em questão, vale apena ter um problema. Se pergunte se vale ou não.  
- Vale pior que que vale! Eu não tenho ideia de como isso tudo vai acabar a única certeza que eu tenho no momento é que eu estou louca por ele. - Livia deu dois tapinhas na mão da amiga.
- Então viva isso até onde for, e uma vez na vida não se cobre nada apenas viva oque está sentindo. E quando isso acabar nós vamos tomar vinho e nos embebedar enquanto você relembra os bons momentos com o senhor bonitão e depois vai seguir em frente, simples assim. - Anahi sorriu Livia tinha uma visão tão simples sobre a vida e ela amava isso na amiga. Sempre foi assim, enquanto Anahi via um milhão problemas Livia a ajudava dizendo que tudo daria certo e que cada coisa tomaria seu rumo certo, para ela não se preocupar. E ela sempre tinha razão. Viveria o que tinha para viver com Alfonso e quando aquilo acabasse ela seguiria em frente.