Fanfic: Me apaixonando por você. - AyA - (Autoral) | Tema: AyA

Anahi entrou no quarto e fechou a porta atrás de si e se recostou contra ela. Fechando os olhos com força, levou a mão a cabeça percebendo a bela enrascada em que tinha se metido. Precisava de um concelho e só tinha alguém em quem ela confiava para isso. 
Pegou o celular e discou o número do irmão e ele rapidamente atendeu. 
- Então quer dizer que lembrou que tem um irmão? - Só de ouvir a voz dele Anahi se sentiu melhor. 
- Pois é, as vezes eu lembro que tenho um chato em minha vida e você sentiu saudade? 
- De você? Não mesmo garota! - ambos riram brincar um com outro era algo que sempre faziam. - Como você estar?  - Todo mundo lhe perguntaria isso? bufou era o que um complô? Mas respondeu com doçura, Mat não tinha nada a ver com seus problemas. 
- Estou ótima! E você, minha cunhada e as crianças como estão?
- Bem, eles estão com saudade. Você tem que vir nos ver 
- Eu juro que vou, que tal no fim do ano? Está próximo e as crianças vão estar de ferias. 
- Sim, será ótimo passar o natal com você. 
- Mat, posso fazer uma pergunta? 
- Claro, faça. 
- Se você conhece-se alguém e esse alguém não fosse permanecer na sua vida e você mesmo sabendo disso desdo começo e mesmo assim se envolve  fisicamente com a pessoa e pior, emocionalmente também. O que você faria? - Anahi ocultou a parte de Alfonso ser comprometido, Mat estaria ali em dois tempos se ela conta-se. Ouviu o irmão suspirar. 
- Por acaso essa pessoa é você? Está envolvida com alguém? 
- Mat, só me responda o que faria, por favor e rápido eu tenho que sair. 
- Se for você a pessoa nesse caso, odiei isso do se envolver fisicamente irmã minha não se envolve fisicamente com ninguém. - Anahi não pode evitar o riso.
- Pare Mat, eu sou bem grandinha. Vamos me responda, o que você faria?
- é muito difícil dá uma opinião com tão poucos detalhes, mas eu acho que você deve viver o que está sentindo do que passar o resto da vida se lamentando pelo que podia ter acontecido. - Anahi sentou na cama 
- E se eu acabar me machucando? 
- Você sabe que eu daria tudo para manter você numa bolha, longe de qualquer pessoa que a magoe não é? Mas infelizmente eu não tenho esse poder, você precisa enfrentar as coisa de frente e se sair magoada no final pelo menos você tentou. - ele deu uma pausa. - E tem sempre esses filmes melados para você assistir e sofrer. - Anahi sorriu, Mat sempre tinha ótimos conselhos.
- Obrigada irmão, agora eu preciso desligar tenho um compromisso. 
- Como você vai desligara sem me dizer se vai ou não levar isso adiante? 
- Mat, deixe de ser curioso. Obrigada, eu amo você! 
- Garota ingrata, eu também a amo! - Anahi desligou e correu para arrumar suas coisas. E também trocou de roupa por algo mais básico, calça jeans e uma regata branca. Respirou fundo e desceu. 
Viu que Alfonso a estava esperando encostado no carro, ela lhe devia uma desculpa. 
Se aproximou do carro, e parou na frente dele. 
- Me desculpe, não devia ter sido grossa com você. - Ele a observou por um tempo antes de responder. 
- Não precisa se desculpar, é normal que tenha ficado estressada depois do depoimento. - Depoimento? Anahi franzi-o a sobrancelha, mas logo voltou a ter uma expressão serena. Ele nem desconfiava de seus reais motivos e por que desconfiaria? Pra ele estava claro que não tinha espaço para envolvimento sentimental.  Balançando a cabeça ela soltou o ar com calma, não deixaria seus pensamentos tomarem aquele rumo outra vez, pelo menos não naquela pequena viagem. Ela estava disposta a aproveitar ao máximo essa proximidade que iriam ter. 
- Sim, acredito que fiquei um pouco irritada. Mas mesmo assim não era motivo para descontar em você. - Sem deixar de fita-lo ela levou a mão sobre o rosto dele e com carinho encostou o lábio junto ao dele - Estou desculpada? - perguntou com doçura 
- Você quer que eu diga que está desculpada me dando só esse beijinho? Acha que meu perdão vale tão pouco? - Anahi sorriu enquanto ele a puxava contra seu corpo, colando seu quadril ao dele. 
- Acredito que posso caprichar um pouco mais - ela sussurrou e roçou os lábios contra os dele e o beijou, ele tinha um gosto tão bom. Uma onda de calor lhe percorreu todo o corpo quando as mãos dele lhe apertaram ainda mais contra si. 
- E agora? - perguntou enquanto mordiscava o lábio inferior dele. 
- Querida, espero que me trate mal mais vezes. - soltando uma risada Anahi se desvencilhou dele. 
- Então vou trata-lo assim mais vezes. - disse entrando no carro. - e eu dirijo, você está de carona hoje. - Alfonso apenas assentiu enquanto a observava entrar. - Você não vem? - Ela perguntou. Alfonso entrou e dois seguiram viagem. 
 Ela dirigia muito bem Alfonso teve que admitir, não melhor que ele, mas era boa. 
Ele notou que ela tinha trocado de roupa, essa era mais simples da qual ela tinha ido a delegacia. Mas a deixava tão bonita quanto, e o rabo de cavalo que ela tinha feito deixava a curva do pescoço exposta, dando uma visão tentadora para ele. Alfonso ficou com água na boca, não podia beija-la para não distrai-la mas podia toca-la. Então deixou sua mão pousar sobre a coxa dela. 
Anahi lançou um olhar de lado para ele enquanto sentia sua mão massageando sua coxa. Sorriu e segurou a mão dele e apertou de leve enquanto continuava a dirigir. 
A viagem foi   tranquila os dois chegaram na hora do almoço. Então Anahi decidiu pedir comida no restaurante de Maick, para os dois. Isso daria tempo dela e Alfonso se ajeitarem na casa, não iam passar muito tempo por lá mais queria que fosse confortável. 
- Bem vindo - Ela disse assim que abriu a porta. Alfonso observou o lugar, era um chalé grande e muito bem decorado. Na sala tinha uma lareira, um grande tapete e um pensamento malicioso passou por sua cabeça. Fazer amor com Anahi ali seria maravilhoso. 
Anahi estava descostas para ele concentrada no celular. Ele chegou por trás dela e lhe rodeou a cintura com braços e beijou-lhe o pescoço. Depois a virou para si e a sentou sobre a bancada e ficou entre suas pernas. 
- É um bonito lugar - ele lançou um olhar pra lareira - mas a lareira ganhou meu coração. - Anahi olhou na direção da lareira depois o fitou outra vez e viu o olhar malicioso que ele lhe lançava. 
- Confesso que gosto bastante dela, mas os quartos também são ótimos. - disse enquanto lhe rodeava o pescoço com os braços. - São bastantes confortáveis, e minha cama é bem macia. - mordeu o queixo dele. 
- Quero fazer amor com você bem ali - apontou pro tapete, a voz dele estava carregada de desejo.
 Anahi sentiu um tremor tomar conta do seu corpo, soltou um riso nervoso e escondendo o rosto no ombro dele, suspirou amaria se entregar a ele naquele instante, mas tinha coisas a fazer antes de irem ao encontro dos fornecedores. 
- Vamos ter tempo para fazer amor em qualquer lugar enquanto estivermos aqui, mas agora não vou poder te dar, atenção tenho que organizar uns papeis para os fornecedores. - Diz com uma careta, também queria estar com ele. Ela ver Alfonso fazer um bico e Anahi reprime o riso. Quem diria Herrera fazendo bico. - Escute, prometo ser sua depois desse jantar certo?  -  ele continuou com cara de cachorro pidão. Anahi não resiste e rir, mas para recompensa-lo entrelaçou as pernas ao redor da cintura dele o mantendo o mais próximo possível e envolveu o rosto dele com as mãos o puxando para um beijo. Cinco minutos não mataria ninguém. 
O beijo se prolongou bem mais que cinco minutos, ele tinha mergulhado os dedos em seu cabelo a fazendo sentir cada pedaço do seu corpo estremecer. O beijo lento, deixava que suas línguas se experimentassem como quem come sua sobremesa favorita. Ela queria que se prolonga-se ainda mais, era tão bom está nos braços dele, era como se o mundo inteiro parasse só para eles. Nada importava além dos dois. Lentamente ela deixou as mãos escorregarem até chegarem no peito dele, e pode sentir através de sua palma o coração dele bater tão forte quanto o dela, se é que isso era possível. Deixou uma das mãos lá e com a outra voltou a subir até tocar a nuca dele onde fez carinho com as pontas dos dedos subindo até a cabeça onde encontrou os fios sedosos e os afundou lá. Sem pressionar apenas os deixou lá, enquanto fazia carinho. Ele também deslizou uma das mãos até tocar o lado esquerdo do seu rosto e seu polegar acariciou a pele delicada. Era uma conexão nova para os dois, sempre estavam desesperados por ficarem nus mas dessa vez queriam sentir um ao outro como se quisessem criar um vinculo, para que se lembrassem sempre daquele momento de ternura que estavam trocando. Afastando os rosto só para poder observa-la, Alfonso a fitou, ela tinha os lábios entreabertos , vermelhos e inchados pelo beijo recém trocado. A viu abrir os olhos lentamente, os olhos azuis encontraram com os seus. Tinha algo novo ali, uma corrente quase palpável entre os dois. Eles se perderam no olhar, era como se enxergassem a alma um do outro, como se acabassem de criar algo forte e que estando juntos ou não nada poderia quebrar. 
Anahi se perguntou se ele estava sentindo aquela vibração, como se ambos estivessem conectados. Fazendo toda sua pele se arrepiar ele encontrou a testa na dela e apertou-lhe o braço. Ele também estava sentindo, viu nos olhos dele a mesma vulnerabilidade que deviam está nos seus. Ele voltou a tocar os lábios junto com dela mas dessa vez ambos mantiveram os olhos abertos e sem desviar um do outro eles começaram a mordiscar o lábio um do outro, alternando entre pequenos beijos, a beijos mais fortes. Era como se todo o seu corpo virasse gelatina, nunca tinha experimentado algo tão forte com uma pessoa antes. O choque de seus olhares não deixarem de se olhar enquanto seus lábios travavam um batalhava prazerosa era intenso. O desejo estava ali, passando como num filme diante de ambos, através dos olhos dos dois. Tremores involuntários vinham do corpo de um dos dois, ou dos dois. Eles não sabiam naquele momento só sabiam que de uma forma louca feita pelo destino pertenciam um ao outro. Alfonso a pegou no colo e a levou até o sofá sem deixar de beija-la a deitou sobre o estofado macio e confortável. E deitou por cima dela e explorou com calma a pele macia do pescoço, não queria pressa naquele momento só queria manter aquela conexão magica entre os dois. Não queria que nenhum momento mais afetado acabasse com o que estavam sentindo. Calmamente deslizou a mão até alcançar a barra da camiseta dela e afundou a mão na pele, tocando cada pedacinho a fazendo suspirar e cada toque podia sentir a pele arrepiada contra seus dedos era maravilhosa saber o efeito que causava nela, e o que ela causava nele. A mão forte e grande encontrou um dos seios através do sutiã acariciou-o. A levantou o olhar para ver sua reação, ela tinha os olhos fechados e os dentes cravados sobre o lábio inferior. Ele tirou a mão debaixo da blusa dela e se levantou a puxando junto de si. Não queria fazer amor com ela no sofá, o que estavam compartilhando era algo bom demais para um simples sofá, ela era boa demais, merecia o melhor e ele estava mais do que disposto a dar. 
- Onde é seu quarto? - sussurrou sem deixar de beija-la a queria exatamente como estava, totalmente entregue a ele.
- Segundo quarto a direta. - respondeu num fio de voz enquanto ele a carregava para lá.