Fanfic: Me apaixonando por você. - AyA - (Autoral) | Tema: AyA

Estavam se secando quando ouviram a campainha tocar. - Visitas? Não gosto delas, você é só minha durante hoje e amanhã. Deixe tocar. - Alfonso disse enquanto a abraçava por trás e beijava o ombro ainda molhado pelo banho. Anahi encostou a cabeça contra o peito dele. - Querido, essa visita eu realmente quero receber. Estou morrendo de fome. - Ela se vira para ele. - Deve ser a comida que eu pedir quando chegamos. - Bom, já que é comida vamos abrir sim. - Anahi balançou a cabeça rindo e se vestiu e desceu para atender a porta. Os dois estavam sentados degustando a comida maravilhosa do restaurante de Maick. - É costume por aqui vi bilhete junto com a comida? - Alfonso perguntou enquanto bebia um gole de vinho. - Não que eu saiba, Maick só quis me dá boas vindas. - A expressão dela tão tranquila. - Como ele sabia que o pedido era seu? - Alfonso continuou questionando. - Liguei diretamente para ele pedindo que entregassem, porque eles não fazem serviço de entrega. - ela comeu a ultima garfada e soltou um suspiro de prazer. - Isso estava maravilhoso. - E o que tinha no bilhete? - Anahi levantou o olhar para encontrar com o dele. Inclinando a cabeça de leve, ela analisou a expressão interrogativa no rosto de Alfonso. - Você é um homem muito curioso. - apontou ela com voz risonha. - Ele apenas me disse para aproveitar a comida e que se sua companhia não fosse agradável eu sempre poderia contar com a dele. - Para o azar do seu amigo, eu pretendo ser uma companhia bastante agradável. - com um sorriso malicioso a lembrou. - Acho que provei isso a uns minutos atrás. - Anahi balançou a cabeça rindo. - Bom você vai ter tempo para pensar em como me agradar ainda mais, porque no momento eu estou com pouco tempo para revisar os documentos que eu ia começar quando chegamos aqui e você me distraiu. A culpa é toda sua que estou enrolada. - Ela aproximou os lábios dos dele. - Então do que justo que a louça seja a sua. - beijou os lábios dele e se levantou. - Depois que eu terminar aqui, posso ajuda-la? - Anahi se virou para olhar pra ele. - Não, quando você está perto não consigo me concentrar em mais nada que não seja você. - Ela se virou e sumiu, deixando Alfonso com um sorriso satisfeito no lábios. Era exatamente como ele se sentia quando ela estava por perto. Anahi estava terminando de passar a maquiagem quando Alfonso saiu do banheiro, já pronto. Ela o observou com inveja. - Vocês homens tem a vida tão fácil, é só entrar tomar banho se arrumar passar um perfume e pronto. Enquanto nós mulheres levamos uma vida para ficarmos bonitas. Que vida injusta. - Alfonso riu vendo ela se equilibrar em um pé só para por o sapato de salto altíssimo. - Temos nossos previlégios, mas não ficamos tão bonitos como vocês. - Anahi botou o outro salto e fez uma careta pra ele. Virando de costas, pediu: - Pode me ajudar com esse fecho? Não consigo puxar. Não sei porque não botam eles do lado do vestido, é tão mais fácil. - Alfonso se aproximou dela, e foi tomado pelo aroma do perfume gostoso que ela usava. Não resistindo afastou o cabelo dela deixando a nuca exposta e provou a pele com a ponta da língua. Anahi levantou o olhar para o espelho onde o reflexo dois aparecia, e seus olhares se encontraram. Seu coração disparou. Ele mantinho o olhar no dela pelo espelho enquanto beijava a pele delicada. Suas mãos deslizaram pelas curvas dela até chegar aos quadris. Apertou de leve e se afastou um pouco para deslizar os dedos pela fenda do vestido ainda aberto. Ela estremeceu ao toque. Ele fechou o vestido e a virou para ele e a beijou com suavidade. - Espero que todos os seus vestidos tenham fecho atrás e sejam tão sexys quanto esse. Você esta maravilhosa, esses fornecedores vão cair ao seus pés. - Espero que você tenha razão. - Ela limpou o canto dos lábios dele que tinham um pouco do seus botam e lhe ajeitou a camiseta. Alfonso observou o gesto e se deu conta da intimidade que os dois compartilhavam agora. Algo que ia muito além do sexo. Era como se fizessem isso todos os dias. Ele segurou o rosto dela entre as mãos e beijou a testa dela e a puxou para um abraço. Ela encostou a cabeça em seu peito e ele apoiou o queixo em sua cabeça. Queria que o tempo parece ali. Anahi não sabia o que estava passando pela cabeça dele, ele a apertava como se não quisesse solta-la nunca mais. - Queria manter você assim. - a voz dele estava tão doce de uma forma que Anahi jamais tinha o ouvido falar antes. - E eu queria poder ficar assim. - Ela afastou o rosto para olhar pra ele. - Mas nós dois sabemos que não é possível. - Não, não é! - ele a fitou por uns instantes e depois continuou: - afinal, você tem um jantar importante. - Ela assentiu. Mas sabia que eles não estavam falando sobre o jantar. Assim que chegaram ao restaurante, um dos funcionários foi chamar Maick que veio imediatamente todo sorridente na direção deles. - É uma honra ter a mulher mais linda do mundo no meu humilde restaurante. - Maick segurou a mão de Anahi e beijou sua mão num gesto bem teatral e exagerado. - E seu cão de guarda, Herrera não? - Alfonso se limitou a estender a mão. - Vejo que vem fazendo um bom trabalho, olhe só para ela está inteirinha. - Ele se aproxima do ouvido de Anahi - e como sempre muito gostosa! - diz sem fazer questão alguma de falar baixo. Alfonso cerra os punhos com força. - Maick, não vim até aqui para ouvir você dizer o tanto que sou bonita. Ou qualquer coisa do tipo, vamos logo aos negócios. - Maick riu e passou a mão pela cintura de Anahi. - Minha querida, está noite vai ser maravilhosa. Eu estava com saudade do seu doce humor. - Anahi apenas balançou a cabeça enquanto ele os conduzia até uma mesa afastada no canto do restaurante. Anahi tinha a leve impressão de que Maick usava aquele local para mais do que negócios. Quanta meninas não caíram no papo dele ali? Coitadas... Ao se aproximarem da mesa, Anahi viu que os dois fornecedores já estavam lá. Sorriu simpática para ambos, que lhe sorriram de volta e se levantaram quando ela se aproximou e voltaram a sentar quando ela sentou. Bem, pelo menos eram educados. - Senhores, está aqui é a melhor empresaria do ramo de boates que vocês podem conhecer na vida. Essa bela jovem, montou sozinha uma boate numa cidade um pouco maior do que está e faz um grande sucesso com jovens que vivem aqui por causa da faculdade, e os que vivem lá. A mulher é fenomenal. - Anahi sorriu agradecida a Maick. - Obrigada Maick, mas acredito que posso falar sobre meus feitos sem precisar um intermediário. - Maick beijo-lhe a bochecha e se virou para os homens. - E não esqueçam, da doçura. - Ambos riram. Alfonso não gostava do modo intimo com que Maick falava ou tocava em Anahi. Será que teriam sido amantes? Enquanto Maick contava algumas piadas distraindo os fornecedores Anahi se inclinou um pouco na direção Alfonso. - Lembre-me, de pedir que você de uns bons socos em Maick quando o negocio estiver fechado. - Alfonso a olhou e a tensão foi embora, sorriu para ela. - Faço questão de lembra-la. - Ela sorriu e deixou a mão pousar sobre a coxa dele e a deixou ali. Voltando atenção para os homens a sua frente. Os quatro entraram em conversa aleatórias de trabalho, só pararam quando comida chegou. E a conversa passou a girar entorno da comida deliciosa do lugar. Uma hora depois Alfonso estava no bar tomando um drinque com o tal Maick, que sugeriu que era melhor Anahi conversar a sós com os fornecedores. Alfonso concordou exitante, mas concordou. Mas seus olhos não saiam da mesa, ou de qualquer pessoa que se aproximasse da onde ela estava, não era seguro em lugar algum. Ele tinha que ficar alerta sempre. - Já que você ainda está por perto, suponho que ainda não tenham pego quem estava ameaçando Anahi? Ou o pegaram mas você decidiu ficar, porque se rendeu ao charme da bela Anahi. - Teria algum problema se o motivo fosse esse? - Maick soltou uma gargalhada. - Não, Anahi é livre para ficar com bem quiser. Só não a imagino com um cara como você. - Alfonso o encarou intrigado. - E por que não? - Não me entenda mal, você como posso dizer é pintoso. Mas muito serio, Anahi é a felicidade em pessoa. Um pouco irritadiça  e teimosa mas ainda sim uma mulher que raramente está emburrada. Você não combina com ela. - Não estou aqui para combinar com ela e sim para protege-la. Isso responde a sua pergunta? - Alfonso não gostou de ouvir que não servia pra ela. - Então ainda não o pegaram. - O rapaz ficou serio e olhou na direção da mesa de Anahi. Ele gostava dela, Alfonso não deixou de notar notou. - Vocês tem pelo menos alguma pista que leve a ele? - Nada de concreto apenas alguns suspeitos. - Alfonso decidiu que já que estavam ali faria algumas perguntas. - Vocês dois se conhecem a muito tempo? - Eu e Anahi? Desde criança, nossos pais era amigos. - Amizade de infância, ou amor de infância? Não ia pergunta, não pra ele. - Você conhece Fred certo? - Sim, o primeiro cão de guarda. - O que você acha da relação deles? - Entre ele e Anahi? Ela o trata como a qualquer pessoa já ele quer leva-la para a cama. - E como você em tanta certeza disso? - Também quero, é fácil saber. A diferença é que Fred usa o trabalho para manter ela por perto. - E você o que faz? - Maick deu um longo gole e voltou a fitar a mesa dela. - Eu? Nada, se ela quisesse algo comigo já estaria comigo. Anahi não é do tipo que dá esperanças a um homem a menos que esteja realmente afim dele. - Alfonso se lembrou de Renato. - Ela saiu com Renato alguns vezes, ele se apaixonou, ela não. - Maick riu. - Ele insistiu muito acredite, ela foi vencida pelo cansaço, aceitou sair uns dias com ele e o fez. Ela viu que não sentiu nada e encerrou, e ele ficou choramingando pelos cantos. Mas não o culpo, imagine só ter tudo aquilo em suas mãos e perder. E ter que se contentar com qualquer outra mulher que nunca chegará aos pés dela? - Alfonso fitou a mesa, ele tinha leve impressão de que sentiria isso logo, logo. Como voltar pro relacionamento frio com bianca quando tinha algo tão quente com aquela mulher? - Você acha que um dos dois pode está por trás das ameaças a ela? - Maick ficou em silencio por uns instantes enquanto pensava nas possibilidades. - Não posso afirmar isso, mas acredito que os dois se achem com motivos para ameaça-la. Mas Fred, me parece do tipo que confronta e não que faz ameaças. Se ele quiser fazer mal a ela, ele vai fazer sem precisar de ameças. Já Renato é mais inseguro, pode muito bem a esta ameaçando por acha que assim ela cairia em seus braços. - Maick bebeu mais um gole da sua bebida. - Mas há muitas possibilidades pode ser qualquer pessoa, qualquer um deles. Se tem uma coisa que aprendi, é que você só conhece o que a pessoa te permitir conhecer. - Alfonso apenas assentiu. Maick tinha razão neste ponto. - Eles vem vindo. - Apontou Maick para os três que vinham na direção deles. - Espero que tenham fechado negocio. - E fechamos, estamos ansiosos para visita-la em sua boate. - Anahi sorriu para os dois e apertou a mão de ambos. - Eu também estou, foi ótimo jantar com vocês. - Se virou para Maick - Obrigada por isso, fico lhe devendo essa. - Quero primeira fila na sua próxima apresentação. - Anahi assentiu e sorriu para Maick dando dois tapinhas em seu rosto. - Considere feito. Agora se me dão licença já vamos. - Se aproximou de Alfonso. - Vai ficar na cidade? - Até o final da tarde de amanhã depois partimos. - Maick lançou um olhar malicioso de um para o outro. - O que vão fazer esse tempo todo por lá? Eu soube que o chalé do seu irmão tem um clima bem romântico. - Alfonso viu Anahi revirar os olhos e lançar um olhar para Maick. - Não é da sua conta, mais uma vez obrigada! - Alfonso estendeu a mão para Maick e os dois saíram.