Fanfic: Me apaixonando por você. - AyA - (Autoral) | Tema: AyA

Alfonso tinha Anahi por cima dele com uma coberta que ele havia ido buscar porque a noite estava fria, cobrindo-a da cintura para cima. Ficaram assim apenas ouvindo a respiração um do outro por um longo tempo. Olhando para a lareira ele acariciava as costas dela, tela assim lhe dava tanta paz. - Como são seus pais? - A ouviu perguntar, enquanto ela brincava com os dedos nos pelos de seu peito.  - Por que? - Ela deu de ombros - Não sei, curiosidade? Você sabe praticamente tudo sobre mim, é justo que eu saiba nem que seja um pouco sobre você. - Ele considerou o que ela dizia. É fazia sentindo. - Como eles são, ta aí uma boa pergunta. Eles são como todos os pais, acredito eu. - Não, como eles são como pessoas o que eles fazem esse tipo de coisa. - Ele soltou um suspiro, não se sentia muito confortável em falar dos pais. Muito menos da relação fria dos dois. - Meu pai é advogado, minha mãe também é, mas não exerce a profissão. Ela e meu pai se conheceram na faculdade, as famílias eram amigas então se casaram, minha mãe nem chegou a exercer a profissão, preferiu se dedicar cem por cento ao casamente. Meses depois de terem ser casado ela engravidou de mim e é isso. - Sem irmãos? - perguntou isso, mas na verdade queria saber porque ele disse se "conheceram" e não se apaixonaram na faculdade. Mas não era problema seu. - Apenas eu. - Já sentiu falta de ter um? - Alfonso pensou sobre o assunto, muitas vezes desejou um irmão para lhe fazer companhia quando o pai ia trabalhar e a mãe vivia em projetos sócias e ambos nunca tinham tempo pra ele. - As vezes. - ele não gostava de falar sobre a vida dele dava para perceber no tom de voz, ou não queria falar com ela. Ela reprimiu uma pontada que sentiu no peito, o que esperava? Estão se divertindo juntos por que ele havia de querer contar algo tão intimo para ela? Se sentindo desconfortável ela se desvencilhou dele. Ele a segurou pelo braço. - Onde você pensa que vai? - perguntou enquanto deixava uma trilha de beijos sobre seu ombro nu. - Vou tomar um banho. - Ótima ideia, vamos então. - Ela balançou a cabeça negativamente, queria ficar sozinha. - Prefiro ir sozinha, de repente me deu um pouco de dor de cabeça. - Ele a olhou com a testa franzida tentando analisar sua expressão, ela desviou o olhar. - Tem certeza? Quer uma aspirina? - ela negou - Tenho, só preciso de um banho quente depois ir deitar. - tentando fazer com ele parasse de olhar para ela como se não tivesse acreditando continuou: - Deve ser ainda o efeito boa noite Cinderela. - Tudo bem, vá. Mas se sentir mal me chame. - Ela assentiu mordendo o lábio que vontade de chorar era aquela? Não faria isso! Levantou e se trancou no banheiro, ligou o chuveiro e fechou os olhos enquanto sentia o jato sobre o corpo. Que bela furada você se meteu em Anahi, que bela furada. Completamente apaixonada por um homem que não é seu. Qual era droga do seu problema? Onde estava com a cabeça de ter se deixado envolver tanto? Alfonso, tem uma noiva e você não passa de uma distração pra ele. Alfonso ficou no mesmo lugar por um tempo observando por onde ela tinha saído. O que tinha acontecido? Tinham acabado de fazer amor, estavam conversando e de repente ela levante dizendo que quer ficar sozinha? Ok, ela tinha falo sobre a dor de cabeça, mas ele duvidava muito que fosse verdade. Se levantou, apagou a lareira, recolheu as taças e vinho os botou sobre a bancada da cozinha e foi para o quarto esperar ela sair. Anahi vestiu uma camisola preta que deixava as coxas amostra e saiu. Alfonso estava sentado na beira da cama, estava com vestido com uma calça moletom marrom ou preta estava escura ela não sabia dizer. Ele levantou o olhar para ela, só bastava ele fazer isso olhar pra ela que todas suas certezas de que aquilo era errado iam embora. Esse poder que ele tinha sobre os sentidos dela, era assustador - Está se sentindo melhor? - Nada que um noite de sono não resolva, obrigada. - Caminhou em silencio ate seu lado na cama e puxou o cobertor para se deitar. Deitou e virou descostas para ele. Alfonso olhou para ela deitada e sentiu o um distanciamento entre eles. Mas que droga, eles estavam tão bem. Se deitando ao lado dela, ele a puxou para ele, o inferno congelaria antes dele deixa-la criar uma barreira entre os dois. - Olhe para mim. - A ouviu prender a respiração. - Vamos Anahi, olhe para mim. - Ela virou a cabeça e o fitou. - Sim? - Qual o problema? - Ela virou o olhar para qualquer ponto do quarto. - Já disse, estou com dor de cabeça. - Não, não está e nós dois sabemos disso. Agora me diga o que está incomodando você? - Anahi soltou a respiração, o que a estava incomodando. É isso que ele quer saber, estava apaixonada por ele isso a estava incomodando. Mas do que adiantava dizer isso? - Alfonso eu realmente estou com dor de cabeça é só. - Não está, me conte o que aconteceu. - a voz dele era ansiosa e preocupada. Anahi fitou o rosto bonito dele. - Não faça isso, não se afaste de mim sem nem ao menos me dá a chance de saber o que eu fiz de errado. - Ela mordeu o lábio, por que ele tinha que ser tão adorável? Ela precisa se afastar sim dele, mas só de olha-lo seu coração disparava e vê-lo tão preocupado a desarmava. - Desculpe - ela sussurra e esconde o rosto no peito de Alfonso. - Não quero que se desculpe, só que me diga o que aconteceu. - Diz beijando-lhe a testa e a apertando contra si. - Não foi nada, eu só... - ela para o que diria a ele? Então deu a primeira desculpa que lhe veio a cabeça. - Ouvir você falando dos seus pais me fez lembrar dos meus. - Isso tinha que bastar. Alfonso a apertou ainda mais contra-si, acreditando no que ela havia dito se sentiu culpado por faze-la lembrar dos pais mortos. - Desculpe, se soubesse que isso a chatearia não teria respondido. - Ela se sentiu culpada por faze-lo sentir culpa. - Não, eu perguntei você só me respondeu. - Decidida, ela levantou a cabeça e o fitou. - Esqueça sim? - encostou os lábios nos dele para relaxa-lo. Deslizou a mão pelo cabelo dele e roçou o nariz contra o dele. Ele leva a mão a nuca dela aprofundando o beijo, e ela corresponde com a mesma intensidade. - Qualquer coisa que a chateie fale comigo certo? Não, se afaste como fez agora a pouco. Quero que confie em mim, para falar sobre qualquer coisa. - Não, qualquer coisa. Pensou ela. Se ela falasse sobre o que sentia por ele, ele não reagiria nada bem. - Tudo bem. - Ele beijou os lábios macios depois a testa e a puxou contra si. Anahi se aninhou no corpo másculo e soltou um longo suspiro.
   Quando Alfonso acordou Anahi já estava fora da cama, ele depois que tomou um banho ele foi até a cozinha e a viu sentada tomando café. - Bem cedo para está acordada não acha? - Ela levantou o olhar pra ele. - Posso dizer o mesmo. - ele se inclinou e a beijou era só para ser um roça de lábios de bom dia mas por que só isso se poderia ter mais? Ele enfiou os dedos nos cabelos dela e deslizou a língua numa caricia sensual nos lábios dela depois a introduziu tomando a dela com a dele sentindo o gosto de café. - Bom dia - sussurrou contra os lábios dela. Ela gemeu e o puxou para si e o beijou até sentir o ar lhes faltar. - Bom dia! - Ela tinha passado a maior parte da noite em claro tentando por seus sentimentos em ordem e achava que tinha chego a uma conclusão até ele beija-la. Enquanto se servia do café ela observava as costas largas. Não ia conseguir dá fim naquilo, de forma nenhuma. Numa suplica silenciosa pediu que deus lhe desse um sinal do que ela tinha que fazer, porque ela mesma não conseguia se ver sem está nos braços dele, nem que fosse só enquanto durasse. Não resistindo foi até ele e o abraçou rodeando-lhe a cintura e repousando a cabeça em suas costas. Alfonso acariciou as mãos dela e se virou para abraça-la de frente. Não disseram nada, só ficaram abraçados por um longo tempo. Só se separaram porque o celular de Anahi tocou, ela deu-lhe um beijo e foi atender. - Oi Livia. - Bom dia Anahi, desculpa ligar tão cedo mas houve um problema na boate. - Que tipo de problema? - Renato, ele esteve aqui ontem a noite fez um escândalo dizendo que só sairia se falasse com você. Eu disse que você não estava, mas ele estava bêbado. Saiu daqui dizendo que estaria de plantão na sua casa. - Anahi resmungou a alguns palavrões chamando a atenção de Alfonso que se virou para olha-la. - Era só o que me faltava, que diabos ele quer comigo? Espero realmente que quando chegar ele não esteja lá. - Eu pensei em falar com Fred, talvez ele o convença a ir para casa. - Boa ideia, fale com Fred por favor. Obrigada Livia. - e desligou. - Algum problema? - Alfonso perguntou, Anahi votou a se sentar e aceitou mais do café que ele lhe oferecia. - Sim, parece que Renato está nesse momento bêbado fazendo plantão na minha casa para falar comigo. Deus qual o problema desse homem? - Ele está apaixonado por você. - Anahi soltou o ar com força e suas expressão era irritada. - Apaixonado? Eu diria obcecado, já estou até vendo a confusão. Esse louco na minha porta vai atrair a louca da namorada dele e o circo vai ta armado. - Ela bebeu um gole do café - Se eu matar os dois vou ser presa? - Alfonso riu e beijou-lhe os lábios. - Não se eu puder impedir. - Anahi o fitou por cima da xícara com um brilho nos olhos. Tinha que ser tão perfeito? Questionou a deus, não podia ser pelo menos feio? Isso colaboraria muito. - Espero que possa, porque vou matar ele e ela sem o menor remorso. - Alfonso se lembrou da visita de Suzi a seu quarto de hotel. - Eles não estão mais namorando.. - Quem? Suzi e Renato? Ou droga, e como você sabe? - Ela me disse, foi ao meu quarto do hotel quando estive lá com Marcelo. - Aposto que disse que a culpa era minha. - Sim, e xingou você com alguns palavrões que eu desconhecia. - Anahi fez uma careta e depois riu. - Ela deve ter um vudu meu, aposto que tem. - disse rindo - Sabe, eu deveria ter dormido com ele. Pelo menos todo esse ódio teria um fundamento. - Alfonso a fitou por tempo depois tirou a xícara das mãos dela e a puxou fazendo-a sentar no seu colo. - Já eu acho que você não deveria ter dormido com ninguém. - ela riu e passou os braços no pescoço dele. - Querido, isso incluiria você. - Ele mordiscou o queixo dela. - Ninguém além de mim. - Beijou-lhe o pescoço. - E o que o faz pensar que eu escolheria só você? - O provocou, ele apertou-lhe a cintura e a fitou com aqueles olhos verdes sedutores, que estavam ainda mais verdes está manhã. - Você escolheria outro? - Ele perguntou. Ela comprimiu os lábios, parece que o jogo virou pra ela. Quem manda falar demais pensou se reprimindo. Mas não fugiria da pergunta. - Não! - O olhar dele ascendeu e estava pronto para beija-la mas ela botou o a mão sobre os lábios dele. - Mas a realidade é que você não é único assim como eu não sou a unica que passei pela sua vida. - Saiu do colo dele e voltou a se sentar e tomar café ciente do olhar dele em cima dela. - Você como sempre tem razão. - seu tom de voz deixou claro que não tinha gostado de sua atitude, mas ela não estava mentindo quanto aquilo, eles realmente não foram os primeiros na vida um do outro e estava claro que ela não seria a ultima na vida, até porque ele já tinha a ultima.