Fanfic: Me apaixonando por você. - AyA - (Autoral) | Tema: AyA

A noite estava a agradável e assim que eles desceram do carro eles sentiram a brisa fresca sobre eles. - Herrera.. - Alfonso, me chame de Alfonso, sim? - Ela deu de ombros. - Alfonso, você já pegou a chave do quarto? - Já, por que? - perguntou lançando um olhar curioso para Anahi. -Bom, digamos que eu não estou na lista de pessoas favoritas da recepcionista daqui. - disse enquanto caminhavam em direção ao hotel. - Então quanto menos tempos passarmos lá, melhor. - Devo levar esse desagrado dela por você em consideração? - dando um suspiro Anahi pensou em Suzi e talvez sim, Alfonso devesse investiga-la. - Talvez, ela surtou depois que começou a namorar com Renato, tudo porque nós dois saímos algumas vezes. - Ela se virou para ele antes de entrarem. - E esse também é um dos motivos de eu pedir o que vou pedir agora. Renato o namorado da maluca da recepção trabalha aqui também, e ele é o chefe de cozinha do restaurante do hotel. Então não se importaria se jantássemos no seu quarto e não no restaurante? - ele a fitou e viu o receio encher o os olhos azuis. Não se importaria de jantar com ela em seu quarto muito pelo contrario até preferia que fosse assim, para poderem conversar tranquilamente. Mas ia querer saber com detalhes sobre o envolvimento dela com esse tal Renato, sentiu um gosto amargo ao pensar nela nos braços de outro homem. - Por mim não há problema, acho até melhor conversar num lugar mais tranquilo. - Ela assentiu agradecida e levou a mão ao braço dele, queria toca-lo nem que fosse só por alguns uns segundos, e quase riu ao sentir isso já minutos atrás queria tacar um vaso na cabeça dele por achar que podia da lhe ordens. E olhe só, agora estava ali admirando-o-o e sentindo aquela vontade de continuar tocando-o em todo seu corpo e ansiando que ele fise-se o mesmo com ela. "carência o nome disso" sussurrou para si mesma, só podia ser isso. Fazia um bom tempo que não saia com alguém e Alfonso é um homem bastante atraente só sendo muito cega para não perceber isso. - Obrigada! - Ele apenas deu de ombros, ainda perturbado pelo toque quente das mãos dela sob seu braço. Quando eles entraram no hotel Alfonso ficou atento ao olhar fulminante que a recepcionista lançou para Anahi assim que eles cruzaram a porta. - Boa noite! - A moça disse para ele enquanto mantinha os olhos fixos em Anahi, que parecia pouco se importa com o olhar fulminante da outra e tão pouco respondeu o cumprimento de boa noite ela havia lhe lançado. Seguiram em direção ao elevador mas antes de entrarem ouviu a recepcionista dizer. - Tenha cuidado com essa feiticeira. - As portas se fecharam e Alfonso esperou a explosão tipicamente feminina vir e já estava pronto para impedi-lá caso ela decidisse ir atacar a recepcionista. Mas a revolta não veio, muito pelo contrario. O que ele viu foi um sorriso zombador surgir nos lábios sensuais de Anahi. Se deixando demorar o olhar neles, admirou: eram volumosos e avermelhados em formato de coração o que combinava perfeitamente com o rosto oval e com a pele delicada. - Acredita em bruxas, Herrera? - Ela se recostou contra a parede do elevador e seus olhares se encontraram. Alfonso sentiu uma descarga elétrica por todo seu corpo. - Como diz o ditado "Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem". - Um sorriso lento e sensual surgiu nos lábios macios e ele se controlou para não provar o gosto deles. Talvez ela realmente fosse uma feiticeira. Deu graças a Deus quando o elevador parou, eles caminharam em silêncio para o quarto. - Sabe eu estava doida para acerta-lo com um vaso quando você me ordenou que eu deveria jantar com você, mas agora estou até com fome. - Ótimo, por que eu também estou com bastante fome. Você também tinha razão quando disse que eu precisava comer e descansar um pouco. - Anahi sorriu enquanto o observava pegar algumas peças de roupa na mala. - É bom que se acostume, normalmente eu sempre tenho razão. - Ele a olhou por cima do ombro e disse: - Me convença disso escolhendo o que vamos comer. - E segurando algumas peças de roupa seguiu até o banheiro, parando só para avisa-la que ia tomar banho.

Quando ele saiu ela estava confortavelmente sentada desfrutando do que parecia ser uma batata frita. - Essa é sua ideia de um bom jantar? Batata frita? - Ela levantou o olhar deixando ele vagar lentamente pelo corpo dele, ele estava vestindo uma calça jeans despojada com uma camiseta branca, os cabelos estavam molhados e o cheiro, Anahi deu um longo suspiro o cheiro dele estava por todo o quarto. Pegando uma batata antes que usa-se as mãos para tocar nele enfiou na boca, e o respondeu: - Na verdade não é apenas batata frita, é a melhor batata frita que você já comeu em toda sua vida e o melhor bife também. - Ela se inclinou um pouco para destampar um dos pratos dando uma breve visão da curva do seus seios pra ele. Alfonso teve que respirar fundo para manter o controle. Ela voltou a fita-lo e disse: - Mas caso você seja o tipo "comida saudável" pedir uma salada com um frango grelhado que não é tão maravilhoso quanto o bife e as batatas mais também é uma delicia. - Ele se sentou e o optou por um de cada do que ela havia oferecido. - Parece que vou querer um pouco dos dois. - Ela olhou para ele e depois para o prato. - Que apetite, hein. Os dois terminaram de comer em silêncio e Alfonso deu inicio as perguntas. - Você teve algum desentendimento com alguém que possa levar essa pessoa a fazer ameaças contra você? - Ela se recostou contra a cadeira. - Não sou uma pessoa fácil de lidar, então provavelmente deve ter varias pessoas bastante putas comigo. Agora não sei se nenhuma delas chegaria a esse ponto. - Mas é bom você começar a pensar que sim. Teve alguma pessoa que você teve alguma desavença que seja mais relevante? - Bom, levando em consideração minha profissão acredito que a maioria das mulheres comprometidas dessa cidade devem ter motivos para querer me afastar daqui. E não digo em se ver livre apenas de mim, mas da boate onde seus belos maridos, namorados, noivos ou rolos vão para ver as meninas dançar. - E você também, Livia disse que a casa lota quando é você que está no palco. - Ela deu de ombros, não seria modesta ela sabia que muito dos homens vinham para vê-la. - Sim, temos apresentações regulares com as meninas, mas eu, só me apresento uma vez no mês. Talvez isso desperte o interesse da maioria deles. - Provavelmente. Você acredita que só as mulheres se incomodam? Nenhum ex namorado ciumento? - Imediatamente ela pensou em Jean, mas da mesma forma repentina que ele tinha vindo a sua mente o descartou. Ela e Jean não se viam a muitos anos não tinha logica ele viajar só para atormenta-la a troca de nada. - Não! - E o chefe de cozinha daqui, o tal Renato? - Anahi arregalou os belos olhos azuis. - Não, Renato não! Ele e eu nem chegamos a namorar saímos algumas vezes nada sério. Ele não teria motivo, definitivamente não. - Será que não? Você é uma mulher atraente qualquer homem em sã consciência ia querer ter você depois de ter provado. - Anahi franzi-o o cenho enquanto bebia um pouco do vinho. - Me provar? Não sou nenhuma tipo de comida. - Você me entendeu. - Sim entendi. - Ela inclinou um pouco a cabeça para o lado e perguntou: - Você provavelmente vai conversar com ele não vai? - Vou conversar com todos aqueles que cercam você. - Ela fez uma careta. - Isso é muito chato. - Alfonso deu de ombros. - Marcelo me falou sobre o seu relacionamento ruim com o prefeito da cidade. Fale-me sobre isso. - Ele é um babaca, fim da historia. - Alfonso notou o brilho irritado que surgiu nos olhos azuis ao falar sobre o tal prefeito. - Marcelo me disse também que você não o considera um suspeito. - alias ela não considerava quase ninguém suspeito pensou ele. - Não mesmo! Esse velho asqueroso não teria coragem de fazer nada desse tipo. Ele se borra de medo de tudo. - O que não quer dizer que ele não possa mandar alguém fazer o serviço por ele. - Ela franzi-o o cenho e Alfonso notou que aquilo não tinha passado pela cabeça dela e ela parecia está levando em consideração. - Aquele babaca filho da mãe. - Me conte por quê ele e você não se dão bem. - Ela bufou - Ele é um babaca - disse irritada. Alfonso teve de sorrir. - Você já me disse isso. - ela ignorou o comentário. - Aquele bode velho vem implicando comigo desde que eu voltei pra cidade e decidir reformar a boate. Ele já havia tentado comprar o local antes de eu me mudar mais eu nunca quis vender. E quando decidir botar para funcionar ele tentou de varias formas me barrar. Só que meu irmão é advogado sempre fiz tudo dentro da lei. - Dificultou as coisa pra dele. - Exato! Continuo fazendo isso até hoje. Ele só estar esperando um passo em falso meu para ferrar com a boate. - Não creio que ele vá querer conversar comigo, mas vou tentar de qualquer jeito. - Ele é sínico pode acreditar que ele vai recebe-lo muito bem o suficiente para disparar um milhão de coisas contra mim até você caí na lábia dele. - Alfonso por uns instantes antes de falar. - Não se preocupe, não costumo cair na lábia de ninguém. - Ela apenas assentiu. Anahi continuo respondendo as perguntas que ele fazia sobre seus amigos, familiares e ex-namorados e tudo que ele achava relevante para o momento. Mas notando o avançar da e hora e porque também não aguentava mais aquele questionário todo, disse: - O questionário estar maravilhoso mas, eu tenho que ir. - disse enquanto se levantava. - Eu acompanho você. - disse se levantando também. - Não precisa, minha casa é só alguns Quilômetros daqui. - falou enquanto pegava a bolsa depois se virou para ele. - Você tem alguém que fique lá com você? Um namorado? - Ela o fitou e ele não pode identificar o que se passava no olhar dela. - Defina namorado. - Ele a fitou intrigado. - Namorado, um cara.. - Ela riu e deu um tapinha de leve no ombro dele. - Era apenas uma brincadeira Herrera. - disse ainda sorrindo. - Não tenho e nem quero um namorado, isso é furada. - Então você mora completamente sozinha? - Exatamente e gosto muito disso, Mas chamei Marli para ficar comigo desde que essas ameaças começaram mas por ela do que por mim. Ela ficou bastante preocupada então deixei que ela ficasse. - E ela seria? - Ela foi amiga da minha mãe, quando ela ainda era vida. E cuida de mim e da minha casa desde que eu voltei para cidade. É uma boa mulher você vai conhece-la amanhã. - Ele assentiu, e não pode deixar de notar a tristeza que surgiu nos olhos azuis quando ela falou sobre a mãe. - Fico mais tranquilo, amanhã quero da uma olhada na sua casa. - Imaginei. Bom agora eu já vou. - Ela pois a mão sobre a maçaneta, mas sentiu a mão dele sobre a sua. Anahi prendeu a respiração e sentiu o corpo todo ficar tenso com a proximidade, se ela desse um passo para trás encostaria o corpo no dele. Olhou para as mãos deles uma sobre a outra e seu cérebro começou a mandar sinais de alertas. Podia sentir a respiração dele no seus pescoço, mordeu o lábio "o que ele estava fazendo" se perguntou e virou a cabeça um pouco para esquerda para encara-lo. Muito próximo pensou, próximo demais. - Vou acompanhar você até o carro. - Ela pressionou um pouco mais a maçaneta com a mão tentando manter o raciocínio. A voz dele tinha assumido um tom rouco e suave. E ela se perguntou se não era melhor o tom frio. Bom não sabia se era melhor, mas com certeza seguro. - A porta Anahi, você tem que abrir. - murmurou ele. E o corpo inteiro dela estremeceu. Merda! Se xingou mentalmente. Ótimo, estava agindo como uma adolescente. Perfeito, Anahi. Ela abriu a porta em uma puxada só.