Fanfic: Me apaixonando por você. - AyA - (Autoral) | Tema: AyA

Quando chegaram Anahi lançou uma olhar preocupado na direção da patrulha que estava enfrente a sua casa.

- Aconteceu alguma coisa? - Perguntou aflita.

Alfonso estacionou o carro.

- Fique aqui, vou falar com eles. - Anahi assentiu e Alfonso foi falar com os dois policias.

Minutos depois Alfonso se aproximou e Anahi saiu do carro e foi na direção dele.

- Então?

- Eles vão vir todas as noites. Vão ficar de vigia caso seu perseguidor volte a atacar. - Anahi lançou um olhar por cima do ombro na direção dos policiais depois olhou para Alfonso.

- Você acha que ele pode voltar? - Alfonso abriu a porta para ela entrar.

- Pelo bem dele espero que não. - eles foram para a cozinha - Ele, queria algo aqui. Sabia que você não estaria em casa, eu só queria saber o que. - Anahi entregou uma taça de vinho para ele.

- Não viemos para cá - disse o pegando pela mão em direção a escada e subiram para o quarto. - Para falar sobre isso. - Alfonso a encarou e relaxou, ela estava certa.

- Você está certa - disse e deixou a taça de lado, pegou a mão dela e a puxou para seus braços. - não vamos deixar esse babaca estragar nossa noite. - Ela sorriu e envolveu os braços no pescoço dele.

- Assim está melhor! - disse e começou a dar beijos salpicados no rosto dele. - Então, o que vamos fazer? - perguntou inclinando a cabeça para o lado.

Alfonso não disse nada apenas a ergueu no colo, mas não a levou para a cama como ela estava esperando. A levou para o banheiro e a colocou sentada sobre a pia se afastou um pouco só para lhe tirar o vestido a deixando apenas com a calcinha e o sutiã, gemeu diante da visão. Voltou a se aproximar ficando entre as pernas dela. Puxou a cabeça dela para trás deixando deixando o pescoço exposto. Anahi arfou quando sentiu os lábios dele sobre a pele, deixando uma trilha de fogo.

- Que tal começarmos com um banho? - Sussurrou contra o ouvido dela enquanto lhe tirava o sutiã.

- Acho uma ótima ideia, está calor aqui. - ele riu e a tirou de cima da pia. Deslizou as mãos pelo corpo dela, até chegar na calcinha e a retirou.

- Eu não canso de olhar pra você - disse enquanto a olhava de cima abaixo.

Anahi sentiu um calor tomar conta de todo seu corpo, mordeu o lábio inferior enquanto sentia o desejo crescendo cada vez mais.

- Só olhar? - Perguntou com a voz rouca carregada de desejo enquanto o despia. Alfonso deixou que ela o despisse, mas assim que ela terminou ele a puxou para dentro do box e ligou o chuveiro deixando a água cair sobre os dois. Encostou ela contra o azulejo, deslizou as mãos pelas curvas dela até envolve-lhe o rosto e sussurrou contra seus lábios:

- Vou fazer muito mais que olhar querida. - e esmagou os lábios contra os dela, enquanto suas mãos estavam em todas as partes, tocando cada curva e a levando a loucura tocando em cada ponto sensível do corpo dela.

Anahi tentou puxar o ar com força, tentando recuperar o controle do próprio corpo mas Alfonso não estava dando chance alguma ele a virou deixando ela de costa para ele e deslizou as mãos dos ombros, por todo o braço até entrelaçar com os dela e lhe envolveu a cintura enquanto seus lábios provavam a pele delicada do pescoço.

Anahi gemeu quando ele mordeu de leve a curva de seu ombro, e deslizou uma das mãos até chegar no seu ponto mais intimo e a estimulou até ela chegar no seu limite.

Ainda tremendo nos braços dele, Anahi se viu virada de frente para ele. Alfonso tomou os lábios dela num beijo possessivo, não dando chance para que ela se recuperasse da recém explosão. A ergueu fazendo ela entrelaçar as pernas em sua cintura e a penetrou fundo e sem para de beija-la, engolindo cada gemido e suspiro de prazer que ela soltava.

Investiu contra ela varias e varias vezes de forma lenta e torturante.

Os movimentos de Anahi eram limitados naquela posição ele tinha o total controle sobre seu corpo, sobre ela.

A boca dele tomou um de seus seios depois o outro e repetiu o movimento varias vezes fazendo-a arquear e choramingar contra ele.

Ele subiu os beijos pelo pescoço dela, chupando a pele molhada e dando leves mordidas. Os gemidos dela o deixavam louco. Alfonso sabia que ela estava a ponto de chegar ao orgasmo então diminuiu os movimentos a fazendo choramingar e pedir mais. Mas ele só encarou os olhos azuis que o fitavam com desejo. E sussurrou contra seus lábios.

- Você é minha Anahi - mordeu-lhe o queixo - Minha! - E aumentou os movimentos levando os dois ao orgasmo.

Anahi apoiou a cabeça contra o ombro dele enquanto tentava voltar a respirar normalmente.

Alfonso desligou o chuveiro com ela ainda nos braços, depois saiu e a botou sentada na pia e secou os dois. Anahi inclinou a cabeça de lado e mordeu o lábio inferior enquanto fitava Alfonso de cima abaixo.

- Você é uma delicia Herrera. - Alfonso sorriu

- Digo o mesmo de você Puente. - A beijou nos lábios.

Anahi desceu da pia e caminhou até o quarto estava pronta para pegar um camisola quando Alfonso a pegou no colo e a levou para a cama.

- Ei - Disse entre o riso quando ele a botou deitada.

- Ainda não acebei de saborear você querida. - disse enquanto voltava a penetra-la.

- Oh, meu deus - murmurou Anahi já tomada pelo desejo outra vez.

- Eu a desejo tanto. - disse ele deslizando a mão pela coxa dela.

Anahi emoldurou o rosto dele com as mãos e mordiscou-lhe o lábio inferior.

- Não mais do que eu desejo você - E o beijou com paixão e dessa vez os movimentos não tinham nada de calmo, as mãos de ambos deslizaram um pelo outro como se fosse a ultima vez. Anahi arqueou o corpo contra ele enquanto as unhas dela deslizavam pela costa dele.

Alfonso mordeu-lhe o lábio inferior com força a fazendo gemer longa e profundamente enquanto arremetia com mais força contra ela. Ele sugou-lhe os lábios, passando a língua sobre eles sentindo seu gosto até que os gemidos de Anahi se tonaram incessantes. Enfiou a língua dentro dela e a beijou longamente. Engolindo seu grito quando ambos chegaram ao clímax.

Anahi ainda tremia quando ele a puxou para deitar em seus braços. Alfonso deslizou a mão pelo cabelo dela e num gesto de carinho beijou-lhe a testa, a ponta do nariz, os lábios e lhe deu uma mordida de leve no queixo, arrancando um sorriso dela.

Anahi deslizou a mão sobre o rosto dele e também lhe beijou os lábios de leve. Depois soltou um longo suspiro enquanto se aninhava nos braços dele.

Ficaram em silencio por um longo tempo, deixando o corpo se acalmar assim como as batidas do coração de ambos que ainda batiam com força contra o peito um do outro.

Alfonso acariciou os cabelos dela enquanto cortava o silencio.

- Lembra quando você me perguntou sobre os meus pais? - Anahi com os olhos fechados quase pegando no sono apenas assentiu.

- Eu omitir algumas coisas sobre eles. - Se queria de fato um relacionamento com a mulher em seus braços, tinha que abrir o jogo com ela. Deixar ela a par da vida conjugal de seus pais era o primeiro passo, o segundo era voltar para casa terminar com Bianca e voltar para Anahi e confessar que estava apaixonado por ela. Confessar que ela o fez acreditar no amor.

Mas só contaria a primeira parte. O resto falaria depois que resolvesse tudo com a futura ex noiva. - Mas antes de eu contar me responda uma coisa, seus pais se amavam? - Anahi franzi-o o cenho e se ergueu um pouco para olhar para ele. Mas viu em seus olhos que ele realmente queria uma resposta. Então respondeu:

- Sim, eles se amavam muito! - Anahi fechou rapidamente os olhos lembrando por um momento a forma com a qual os pais se tratavam. - Eles eram loucos um pelo outro, o jeito com o qual eles se olhavam era de completa adoração. - Disse e em seguida soltou um suspiro para afastar a tristeza de não pode vê-los mais. - Por que? - Alfonso beijou a cabeça dela ao sentir o leve tremor em sua voz.

- Meus pais, nunca tiveram isso que você acabou de dizer sobre os seus. - Ela voltou a fita-lo curiosa mas não disse nada, esperou que ele terminasse. - Eles são casados a anos Anahi, quem olha de fora acha que são um casal modelo. Mas não são! - Soltando o ar com força e com um pouco de irritação continuou. - Meus pais se conheceram na faculdade como eu já havia lhe dito, mas não se apaixonaram se casaram porque era bom para ambas as famílias. Se casaram por negocio, não por amor. - Anahi não sabia o que dizer sobre aquilo, não era algo com o qual estava acostumada. Ele continuou - Toda minha vida eu soube disso, meu pai sempre me contou muito orgulhoso do bom negocio que foi o casamento dele com minha mãe. E ela dizia a mesma coisa. - disse enquanto continuava a acariciar os cabelos dela. - Eu cresci achando isso estranho, meus amigos todos tinham pais que se tratavam assim como você descreveu os seus mas os meus? Não! Entenda eles se dão bem - explicou - Mas não se tratam com paixão.

- Você sofreu com isso? - perguntou cautelosa. Alfonso pareceu pensar um pouco sobre o assunto antes de responder.

- Não, mas eu estranhei e acho que indiretamente fiz questão de não me envolver nos negócios da família escolhi algo totalmente diferente para não correr o risco de ter o mesmo destino que meus pais. - Ele se ergueu um pouco a puxando junto deixando os dois um de frente para o outro. Para ver a expressão dela.

- Alfonso, eu sinto muito. Não deve ser lá muito fácil crescer em uma casa que os pais não se amam, eu acho. - Ela mordeu o lábio - desculpe eu realmente não sei o que dizer. Na verdade nem sei porque decidiu me contar isso. - Alfonso passou a mão pelo cabelo dela e lhe beijou a sobrancelha e quase sorriu ao notar a expressão confusa em seu rosto.

- Não precisa sentir pena de mim querida, apesar dos pesares deles dois. Eles me criaram muito bem. - A fitou nos olhos - Eu gosto de você Anahi, e como uma pessoa que eu gosto quero que esteja por dentro dessa parte importante na minha vida. - Novamente sem saber o que dizer diante das palavras dele ela tentou.

- Fico feliz que confie em mim para contar algo tão intimo. - tocou o rosto dele de leve - Por que não me contou isso da primeira vez que conversamos sobre eles?

- Por que? Porque eu não queria envolver você em algo tão complicado. Você vem de pais que se amaram poderia achar estranho.

- Acredite eu realmente acho estranho que alguém decida se casar por negócios e não por amor, é algo que eu jamais faria. Mas meus pais não são lá tradicionais se amavam muito, mas ainda assim tem gente que não entenderia. - Alfonso sabia que ela estava se referindo sobre a mãe ter conhecido o pai na época em que era garota de programa.

- Eles tinham amor isso é o mais importante. - se viu dizendo, um homem que antes de conhece-la cometeria o mesmo erro que seus pais sem pensar duas vezes. Olhou para Anahi e sorriu.

Quem diria as mudanças que o amor pode fazer com uma pessoa. - Espero ter o mesmo um dia. - Ela soltou um suspiro e pousou a cabeça sobre o peito dele se aconchegando em seus braços e sussurrou:

- Eu também.

Anahi acordou com Alfonso a chamando, estava tão cansada que apenas resmungou algo e afundou a cabeça ainda mais no travesseiro tentando ignorar totalmente a presença dele.

- Vamos dorminhoca, acorde.

- Não! Me deixe dormir você me deve isso, me acordou durante a madrugada e abusou de mim como bem quis agora o minimo que eu mereço é um pouco de descanso. - Alfonso riu e puxou as cobertas dela.

- Não ouvir nenhuma reclamação enquanto nós dois fazíamos amor durante a madrugada. - Ele mexeu no pé dela. - Vamos levante, Marcelo está aí. - O de repente sério na voz dele a fez se virar e encara-lo.

- O que aconteceu? - Esperta e atenta pensou Alfonso.

- Marcelo tem novidades sobre o caso Anahi - ele deu uma longa pausa a deixando agoniada. - O pegaram. - A primeira reação dela foi abrir a boca em surpresa e a segunda foi sair da cama rapidamente. 
Encarou Alfonso e perguntou sem realmente ter certeza se queria saber.

- Quem é? Alfonso quem é ele? - perguntou aflita..