Fanfic: Me apaixonando por você. - AyA - (Autoral) | Tema: AyA

Alfonso a fez sentar outra vez.

- Escute, antes de eu contar quero que me prometa uma coisa. - Ela o encarou com a testa franzida.

- Ok, eu prometo o que você quiser. - disse com impaciência

- Então me prometa que não vai se culpar por nada? - O olhar dela se tornou temeroso.

- Alfonso diga logo!

- Renato, foi ele quem invadiu a sua casa. - A cor fugiu do rosto dela e ele praguejou. Ele ia puxa-la para si mais ela balançou a cabeça negativamente e ele permaneceu onde estava.

- Como vocês podem ter certeza que foi ele?

- Os policiais que estiveram aqui ontem, encontraram um isqueiro no chão do seu quarto e as inicias dele estavam lá. E um dos policias parece que é conhecido dele, reconheceu o isqueiro disse que era realmente de Renato. Então foram está manhã até a casa dele e o próprio confessou que invadiu a sua casa. Pelo que os policias disseram a Marcelo o encontraram bastante embragado. - Anahi levantou e passou as mãos pelos cabelos nervosamente.

- Por que ele faria isso? - perguntou e depois deu uma risada nervosa. - Que pergunta idiota não? Eu o venho evitando e ele arruma um belo jeito de chamar minha atenção. - Alfonso a segurou pelo ombro.

- Você precisa ir até a delegacia. - Ela soltou o ar se desvencilhou dele e caminhou na direção do banheiro.

- Eu já imaginava, eu não demoro. - Alfonso olhou por um tempo a porta fechada depois foi se juntar a Marcelo.

Marcelo fitou Alfonso quando ele desceu. 

- Como ela reagiu?

- Estar chocada como era de se esperar. Provavelmente ela tinha a esperança de ser um desconhecido.

- Sim, seria mais fácil para ela aceitar se fosse assim. Imagina ter alguém que você gosta perseguindo você? Para te falar a verdade eu também preferia que fosse alguém que ela não conhecesse.

- Sabe qual é meu medo? - Perguntou Alfonso olhando na direção da escada. - Que ela se culpe por tudo isso, esse cara gostava dela. Ela pode achar que de alguma forma o incentivou isso.

- Também pensei nessa possibilidade, queria que o irmão dela estivesse aqui. Ele saberia o que dizer para ela não se sentir dessa forma. - Alfonso assentiu, mas ele mesmo cuidaria disso. Não a deixaria pensar de forma alguma que ela tinha culpa disso. Nada daquilo era sua culpa.

Quando ela desceu Marcelo foi logo em sua direção e segurou sua mão.

- Eu sinto muito. - Ela lhe deu um sorriso amarelo.

- Obrigada. - disse realmente agradecida pelo conforto do amigo.

- Você precisa comer algo antes de irmos, tome café sem pressa. - aconselhou Alfonso, mas ela negou com a cabeça queria resolver logo esse pesadelo.

- Não estou com fome, qualquer coisa compro um café no caminho. - Se virou para Marcelo. - Podemos ir?

- Claro. - Marcelo passou por eles e foi em direção ao carro. Alfonso aproveitou que estavam sozinhos e se aproximou dela.

- Tudo bem? - Por ver preocupação nos olhos dele ela por instinto levou a mão ao rosto do homem que amava.

- Não se preocupe vou ficar bem assim que resolvermos tudo isso. - Ele se inclinou e cobriu os lábios dela com os dele com carinho, depois beijou-lhe a testa.

- Vamos.

Já na delegacia Anahi estava sentada na frente do delegado e dessa vez ele tinha permitido a presença de Alfonso com eles.

O delegado lhe contou com detalhes o que Alfonso tinha resumido mais cedo em seu quarto. Ela, estava tão surpresa que Renato pudesse machuca-la como havia feito em seu quarto que suas mãos estavam geladas, as esfregou na tentativa de esquentá-las mais foi inútil.

- Senhorita Puente, Renato vai ser acusado por invasão e agressão contra você. Mas não temos nada que prove que ele era seu perseguido, ele nega e não temos provas concretas. Mas vamos conseguir, ele vai por esses dois crimes e vamos conseguir que pague por persegui-la também.

- Vocês tem certeza que é ele quem vem me perseguindo? - O delegado a encarou como se ela tivesse acabado de perguntar uma bobagem.

- Senhorita Puente, não somos novatos aqui. Tenho certeza que ele a vinha perseguindo, vamos verificar cada horário e local que ele esteve quando as ameaças e ataques contra você aconteceram e quando acharmos uma brecha, vamos acusa-lo sobre isso também. - Anahi soltou o ar com força.

- Então é isso? Posso me sentir segura outra vez?

- Sim, você pode voltar com sua vida normal sem medo outra vez. Vamos mante-lo preso, não se preocupe quanto a isso. - Ele num gesto surpreendente de carinho segurou a mão dela. - Sua mãe era importante para mim, é um honra manter a filha dela segura. - Anahi sorriu para o homem a sua frente e agradeceu:

- Obrigada, de verdade! - O homem assentiu e eles saíram da sala.

Marcelo passou o braço no ombro dela enquanto se encaminhavam até a saída.

- Aliviada? - Aliviada não era a palavra certa pensou ela, mas era bom saber que não precisava mais se preocupar com alguém tentando fazer mal a ela o tempo todo. Lançou um olhar rápido na direção de Alfonso.

Seu pesadelo começaria de fato agora. Perderia o amor da sua vida. Não tinha mais motivos para ele continuar ali. Sentiu um aperto começar a tomar conta do seu coração.

- Sim, claro que sim. - Eles entraram no carro e Marcelo sugeriu.

- Que tal um jantar para comemorar sua liberdade? - Anahi não se sentia animada para comemorar nada.

- Me desculpe Marce.. - Ele a interrompeu.

- Desculpe-me você querida, você vem passando por dias de muita tensão. Precisa relaxa, e não se preocupe com o jantar eu faço questão de prepara-lo. - Sem outra opção ela apenas fez um aceno afirmativo com a cabeça.

Alfonso a observou por todo o caminho de volta para a casa, ela parecia tensa ele não esperava que ela estivesse pulando de felicidade mas não que estivesse com aquele ar de preocupação.

- Por que depois que nos deixar na casa, você não busca Livia e Agata também? - Sugeriu Alfonso querendo um pouco de tempo com Anahi.

- Claro, ótima ideia. - Alfonso se recostou para atender o celular e fez uma cara de desagrado quando viu quem era.

- Alô? - atendeu seco

- Oi Alfonso, eu estou bem que bom que perguntou. - Bianca resmungou - bom não importa não liguei para ser bem tratada pelo meu noivo. Só quero sabe se você prefere cerimonia de dia ou de noite, eu disse que de dia para sua mão mas ela insiste que a noite é melhor. Então o que você acha?

Alfonso olhou na direção de Marcelo e Anahi eles estavam conversando distraídos ao seu telefonema.

- Do que você está falando? - perguntou tentando manter o controle da voz para não chamar a atenção. Ouviu um suspiro impaciente de Bianca.

- Como de que? Do nosso casamento, estamos organizando tudo só preciso que me diga qual horário você prefere para fechar. - Alfonso cerrou o punho

- E quando isso vai acontecer?

- Isso é o nosso casamento? Nossa que romântico - a ironia em sua voz deixou Alfonso ainda mais irritado. - Mês que vem, no primeiro fim de semana para ser exata. Nossos pais concordaram com tudo.

- E você pretendia me avisar sobre isso? - seu tom de voz estava evidentemente irritado.

- Claro, mas você desde que foi para essa cidadezinha não deu sinal de vida. E a última vez que nos falamos você parecia com muita pressa não quis incomodar com algo que eu mesma poderia cuidar. - Ela deu uma pausa. - Quando você volta?

- O mais rápido possível, vamos resolver isso. - E desligou. Agradeceu por Anahi não esta prestando atenção nele e sim no que Marcelo estava sugerindo para o jantar deles. Conversaria com ela sobre seus planos mais tarde.