Fanfic: Me apaixonando por você. - AyA - (Autoral) | Tema: AyA

Alfonso não aguentava mais de ansiedade, finalmente o dia que Anahí ia se transferida para o quarto tinha chego. Ele contava os minutos para poder vê-la.
A enfermeira se aproximou da sala de espera.
- Então quem de vocês vai entrar agora? – todos se entreolharam.
- Alfonso, vá você primeiro. – Sugeriu Matt.
Alfonso tocou o ombro do cunhado e agradeceu.
Ele e a enfermeira seguiram para o andar onde ficavam os quartos dos pacientes.
- Ela está acordada?
- Sim, reclamou um pouco de dor de cabeça, mas estar bem.
Alfonso assentiu, enquanto sentia o nervosismo aumentar.
- É esse aqui. – ela apontou para a porta. – Não a force a falar muito ela estar reagindo bem, mas ainda não estar 100%.
- Pode deixar. – Alfonso abriu a porta e a viu deitada com a cabeça de lado. O olhar perdido, tão frágil. Alfonso se perguntou se ela estava pensando no bebê deles.
Ele não deixaria que ela se fechasse em si mesma como tinha feito com o irmão ele iria cuidar dela.
Fechando a porta atrás de si, ele se aproximou da cama, ela parecia distraída ainda não o tinha notado.
- Oi – ele disse e carinhosamente segurou a mão delicada entre as suas. – Anahí imediatamente virou o rosto para encara-lo.
Alfonso não podia dizer com certeza, mas parecia alivio no rosto dela ao vê-lo.
- Oi – ela sussurrou de volta.
- Eu fico fora por alguns dias e olha o que você apronta. – Disse ele em tom de brincadeira.
Ela sorriu.
- Parece que eu atraio confusão. – Ele assentiu.
- Mas agora – Disse enquanto passava a mão sobre os cabelos dela. - Eu estou aqui para manter você longe delas.
Eles ficaram se olhando por um tempo.
- Livia.. Ela.. ela foi presa? - Alfonso não queria que ela fizesse esforço, mas também não iria ocultar nada que ela perguntasse.
- Ela foi presa, mas não vamos falar sobre isso agora certo? Você ainda não estar 100% os médicos não querem que faça esforço.
- Odeio hospitais, você sabe quando vou poder sair daqui? – ela lançou um olhar incomodado para o braço onde recebia soro.
- Não, mas vou me informar. – Não resistindo mais ele segurou o rosto dela entre as mãos. – Eu amo você! – Anahí levantou o olhar encontrando com o dele. – Eu nunca sentir tanto medo como quando eu a vi coberta de sangue. – Anahí sentiu a mão dele tremer em seu rosto, e seus olhos tinham desespero.
- Ei eu estou bem. – ele a olhou com olhar franzido. – Ok, não tão bem assim, ainda. Mas vou ficar. – Como estava deitada ela não conseguia abraça-lo. Ela soltou o ar com força em sinal de frustração. – Queria abraçar você. – murmurou.
- Eu também, mas vamos ter tempo meu amor. – ele se inclinou e beijou a testa dela com carinho.
- Alfonso..
- Oi
- Eu, eu estava gravida. – ela mordeu o lábio com força. – um bebê nosso, mas eu.. – Ela se calou e Alfonso viu os olhos azuis se nublarem de lagrimas. – Eu perdi o bebê, o medico disse que ele não resisti-o a cirurgia. – A voz dela estava embargada pela lagrimas. – Eu sinto muito. - Alfonso segurou a mão dela.
- Eu que sinto muito meu amor. Sinto por não ter estado do seu lado.
- Livia me disse que era melhor o bebê não nascer e ele não vai. – Ela voltou a morder o lábio. – Eu queria tanto o nosso filho. – Alfonso se inclinou sobre ela mais uma vez até deixar seus rostos bem próximos.
- Eu também, queria muito. – beijou a testa dela. – Nós vamos ter outros filhos meu amor, mas esse sempre vai ser o nosso primeiro, ele vai ter sempre um espaço no nosso coração. – Ela assentiu enquanto ele limpava as suas lagrimas depois o olhou com a testa franzida.
- Como você soube, sobre o bebê? – Ela perguntou confusa.
Alfonso coçou a cabeça.
- Marcelo sem querer deixou escapar, um pouco antes de pega o voo para vir pra cá eu liguei para falar com você, mas não estava conseguindo então liguei para Marcelo e ele sem querer me disse.
- Ah, Marcelo não sabe guardar segredos não é?
- Não, eu até comprei um presente. – Os olhos delas voltaram a encher de lagrimas e Alfonso se amaldiçoou por isso.
- Não, por favor, não chore mais. Droga eu não queria fazer você chorar outra vez.
- Tudo bem, não foi você é a situação num geral. Livia, os tiros e o bebê. É um pouco demais pra minha cabeça.
- Para a cabeça de qualquer um, não vem sendo fácil pra você não é? Anahí eu daria tudo para estar no seu lugar se pudesse.
- Não seja bobo, não repita isso. Você por acaso acha que eu saberia lidar se fosse você a ter levado dois tiros? Eu provavelmente estaria surtando.
- Acredite eu estive a ponto de ter umas crises de surto aqui nesse hospital.
- Eu não imagino você tendo crises de surto.
- Nem eu sabia que era capaz, até ver o amor da minha vida entre a vida e a morte e não poder fazer nada. – Anahí fechou os olhos por alguns segundos, por mais que não quisesse chorar não conseguia evitara. Ela poderia ter morrido e nunca mais ter visto o homem que amava e ele estava ali ao seu lado demonstrando o quanto ela era importante pra ele o quanto ele a amava.
Ela tinha perdido uma parte muito importante dela com o aborto do bebê. Mas ele estava ali para ficar ao seu, e por ele ela tiraria força da onde não tinha para estar melhor o mais rápido possível.
- Você está se sentindo mal? Eu vou chamar um medico. – Ele perguntou preocupado já se afastando em direção a porta.
- Não, eu estou bem. – Ela esticou a mão pra ele. – Vem aqui.
Ele voltou até ela.
- Você ficou quieta de repente me assustou.
- Me desculpe, eu só estava pensando. – Ela entrelaçou os dedos com o dele. – Eu te amo! – Alfonso levou a mão dela aos lábios e beijou com carinho.
- E eu amo você, mais que tudo no mundo.
Ele se inclinou e beijou os lábios dela de leve.
- Seu irmão e sua cunhada estão aqui. – Anahí arregalou os olhos.
- Aqui? Como ele soube?
- Marcelo ligou para o seu irmão.
- Eu não sei se estou ouvindo bem, provavelmente ainda devo está sobre efeito dos remédios. Você realmente disse que Marcelo ligou para o meu irmão? – Alfonso sorriu
- Sim e não é só isso, os dois estão até conversando. – Os olhos azuis se abriram mais ainda.
- Conversando? Alfonso você tem certeza que não está confundindo? Não pode ser meu irmão e Marcelo.
- Mas é, acredite.
- Eu não acredito que quando esse milagre finalmente aconteceu, eu não estava presente.
- Você foi a responsável indiretamente por isso.
- Sim, mas eu queria ter visto esse momento épico. – Anahí começou a bocejar a sentir os olhos pesarem. – Droga, quando vão parar de me medicar?
- Provavelmente quando você estiver 100%, até lá vai continuar recebendo essas medicações. É para seu próprio bem, você precisa melhorar. – Ele passou a mão sobre a testa dela. – Eu vou deixar você descansar agora. – Beijou a testa dela. – Eu vou estar aqui fora, qualquer coisa peça para falarem comigo certo? – Ela assentiu já sentindo os olhos se fecharem a levando para um sono tranquilo.

 As visitas ao quarto se tornaram mais frequentes conforme Anahí ia reagindo as medicações.
Alfonso ia todos os dias para as visitas e por ele até dormiria no hospital, mas a pedido de Anahí que alegou que ele precisava descansar também. Só por isso ele ia para casa dela.
Matt e Clara também a visitavam com frequência, assim como Marli e Marcelo também. Os dias passavam arrastados para Anahí tudo que ela queria era se ver livre daquele hospital.
Não tinha nada que detestasse mais que ter que ficar dentro.
Prendeu o ar enquanto tentava se sentar um pouco, suas dores tinham diminuído, mas ainda eram incomodas.
- Ei o que você está fazendo? – Ela soltou o ar assim que se sentou e olhou na direção da porta.
- Me sentando Matt não aguento mais ficar deitada.
- Você deveria chamar uma enfermeira. Você pode acabar se machucando. – Anahí revirou os olhos.
- Sabe, está meio chato isso já.
- O que?
- Todo mundo me tratando como se eu fosse quebrar. Alfonso mal me deixa segurar um copo de agua quando esta aqui.
- Será porque você levou dois tiros e quase morreu? E todo mundo aqui se preocupa com você?
- Ok, eu sei disso certo? Não me entenda mal é só que eu fico agoniada com todo mundo me cercando como se fosse um bebê.
- E você é o nosso bebê. – Anahí lançou um olhar fulminante para o irmão. – Certo, nem todo mundo afinal Alfonso não te ver como um bebê.
- Cala a boca Matt, por favor. – Matt riu e se aproximou da irmã.
- Me fala sobre ele.
- Sobre ele quem?
- Seu namorado/noivo não sei bem. Não tivemos tempo de conversar sobre isso ainda.
- Não vou falar sobre ele com você. Isso é constrangedor.
- Eu sou seu irmão.
- Por isso mesmo!
- Vamos, você contou para Marcelo.
- Marcelo estava envolvido você não Matt.
- Anahí?
- Eu me apaixonei por ele e ele por mim fim da historia.
- Nossa o que ele me contou foi mais interessante.
- Contou? Vocês conversaram sobre mim? Sobre nós? – O irmão assentiu.
- O que vocês falaram? – Perguntou curiosa.
- Sobre você, sobre vocês dois.
- Isso eu já sei, o que eu quero saber é o que ele contou?
- Ora minha irmã, tem algo que você não quer que eu saiba? – Sim. Pensou ela, ela não queria que ele soubesse sobre a ex noiva de Alfonso. Ex, nossa ela nem tinha perguntado a ele sobre como tinha sido com ela.
- Não é só que, bom é minha vida acho que tenho o direito de saber.
- Ele me falou sobre casamento.
- Falou?
- Sim! Você parece surpresa.
- Sim e não.
- Anahí.... Você não quer?
- Tá louco? Claro que eu quero me casar com ele. É só que ainda não conversamos a sério sobre isso. Ele nem mora aqui são tantas coisas ainda pra resolver.
- Você poderia se mudar com ele, alias acho isso uma ótima ideia depois de tudo que aconteceu.
- Não vou me mudar, não comece com isso Mat.
- Anahí não seja teimosa, olha onde isso levou você.
- Isso não me levou a nada, o que me trouxe aqui foi Livia e não minha teimosia.
- Se...
- Se nada, já aconteceu não podemos fazer mais nada.
- Certo, não vou discutir isso com você agora.
- Obrigada, onde está Clara?
- Ficou na sua casa ajeitando tudo para sua volta. – Rapidamente um sorriso nasceu nos lábios de Anahí.
- Essas palavras são musicas para os meus ouvidos. Só você sabe o quanto odeio isso aqui. – Mat passou a mão no cabelo da irmã.
- Eu sei você está indo muito bem até agora.
- É difícil, pensar que a última vez que eu vi meus pais foi aqui e agora perdi um bebê também.
- Não pense nisso, vai te fazer mal. Pensa nas coisas boas que entraram na sua vida desde então. E pensa que vai vim muito mais bebês por aí. – Ela assentiu.
- Você tem toda razão.
- Os irmãos mais velhos sempre têm.
- Então, você e Marcelo voltaram a se falar.
- É digamos que estamos indo bem.
- Fico feliz, pelo menos minha estadia nesse hospital valeu de algo. Clara como lidou com isso?
- Ela ficou feliz, se sentia culpada. E éramos nós dois eu e Marcelo os culpados deveríamos ter lidado melhor com a situação por mais difícil que tenha sido.
- É eu sempre disse isso, mas nunca me escutaram poderiam ter poupado muito tempo. Você sabia que eu organizava duas festas em fim de semanas diferentes para comemorar meu aniversario? Uma para você vir e outra para Marcelo. Era cansativo agora posso ser uma pessoa normal. – Matt rio e apertou o nariz dela.
- Você não é normal.
- Eu sou sim, ei a boate como está tudo? Com essa confusão deve está sendo péssimo o movimento.
- Está indo muito bem, você tem bons funcionários eles estão cuidando de tudo e dei uma passada por lá pra ver tudo. Não se preocupe.
- Pelo menos uma preocupação a menos. – A porta do quarto abriu e Alfonso entrou.
- Pensei que estivesse sozinha. – Ele se aproximou e encostou os lábios suavemente sobre os dela.
- Matt veio me fazer companhia.
- E já estou de saída já que você chegou. – Ele se inclinou e beijou a cabeça da irmã e deu um tapinha de leve no ombro de Alfonso e saiu.
- Como você está se sentindo?
- Bem, acordei não sentindo muitas dores hoje.
- Fico feliz em saber, você não sabe como é angustiante pra mim ver você aqui. – Sem evitar um sorriso Anahí o encarou.
- Eu só te dou dor de cabeça não é?
- E como, todos meus futuros cabelos brancos são culpa sua. – Ela riu e segurou a mão dele entrelaçando os dedos com os seus.
- Matt me contou que vocês conversaram sobre nós. Espero que ele não tenha sido irritante com você.
- Não se preocupe, seu irmão à ama tudo que falamos foi pro seu bem.
- Isso me assusta você e meu irmão mais Marcelo unidos para o meu bem. É bem capaz de quando eu sair daqui vocês me prenderem para me manter em segurança pra sempre.
- Olha não é uma má ideia, vou sugerir isso. E olha que já tenho até um lugar.
- Você sabe que isso é brincadeira né? Alfonso isso.. – Ele a calou com um beijo.
- O único lugar que eu pretendo prender você é nos meus braços. – a beijou de novo. – Pra sempre!
Anahí soltou um suspiro quando ele se afastou e lhe tocou o rosto.
- Se é assim, eu vou ficar muito feliz de ficar presa. – Uma batida na porta fez com que os dois olhassem na direção.
- Desculpem interromper, mas tenho que checar a pressão da paciente.
- Claro, pode entrar. – Alfonso se afastou enquanto a enfermeira se aproximava de Anahí.
- Quando eu vou ter alta? – ela perguntou, Alfonso já tinha perdido as contas de quantos vezes ela tinha perguntado aquilo.
- Se tudo estiver bem como eu acredito que esteja amanhã mesmo. – Os olhos dela se acenderam..
- Sério? – ela perguntou incrédula e a enfermeira confirmou com um gesto de cabeça e um sorriso. Ela parecia uma criança que tinha acabado de ganhar seu presente favorito no natal.
- Vocês tem certeza que ela pode sair? Ela ainda está meio pálida. – Alfonso estava querendo provoca-la. Ela não estava 100% mas não estava mais pálida como dias atrás, seu rosto já tinha adquirido cor novamente e ela parecia bem.
- Não dê ouvidos a ele por favo, ele é louco. Só me escute, eu estou me sentindo ótima poderia correr aqui agora mesmo. Amanhã está ótimo pra eu sair.
- Querida, você tem certeza?
- Alfonso, se você quer continuar vivo fique quieto. – Ele prendeu o riso e levantou as mãos em sinal de trégua.
Ele ficou observando enquanto ela conversava com a enfermeira. Ele nunca poderia agradecer o suficiente por ela estar ali sã e salva.
A ter quase perdido fez com que ele pensasse muito sobre sua vida e sobre como ela seria a partir de agora com Anahí e ele juntos sem nenhum impedimento.
Ela ainda tinha assuntos para resolver na delegacia e com Livia, mas logo que isso passasse. Ele a pediria em casamento, à-vontade de formalizar o que eles sentiam um pelo outro era tão forte. Ele a queria usando sua aliança e seu nome, queria dormir e acordar com ela todos os dias.
Nunca sentiu isso por ninguém e quando pensava que esteve próximo de se casar com outra mulher que nem sequer amava isso lhe dava um embrulho no estomago.
Sua sorte foi Marcelo ter sugerido aquele trabalho, ele seria grato ao amigo eternamente.

Anahí acordou aquela manhã feliz como não se sentia há muito tempo desde que acordara naquele hospital. Aquele dia finalmente tinha chego ela iria pra casa.
- Pronta? – Perguntou Alfonso
- Sim, vamos logo antes que queiram me prender aqui de novo.
Nesse mesmo instante o medico que vinha cuidando do caso dela se aproximou. – Viu eu disse. – ela resmungou para Alfonso entre os dentes. Ele rio e levou a mão até as costas dela para ajuda-la.
- Bom dia! – Os dois responderam. – Vim me despedir da minha paciente favorita. E não preciso dizer que mesmo indo pra casa ela ainda precisa descansar não é? – A pergunta era direcionada a Alfonso. Anahí revirou os olhos.
- Sim, pode ficar tranquilo ela vai ficar bem quietinha.
- Não sei por que estão me liberando se vou continuar sem poder fazer nada.
- Prefere ficar?
- NÃO! Tá ótimo ficar assim igual uma parasita, ops digo em repouso em casa do que aqui. Obrigada por tudo doutor, eu devo minha vida ao senhor. O que o senhor precisar, sabe onde me encontrar.
- Talvez eu vá a sua boate, soube que tem ótimas danças por lá. – Anahí riu e Alfonso não achando a mesma graça a apertou mais contra ele. O medico tinha idade para ser avô dela, mas era sempre bom deixar as coisas claras.  
- Podemos ir? – O medico assentiu e os dois caminharam em direção à saída.
Toda a ida para a casa dela Anahí teve que responder sobre como estava se sentindo, Alfonso perguntava em cinco e cinco minutos se ela estava sentindo dor ou qualquer outra coisa.
- Eu daqui a pouco vou enlouquecer. Eu juro pra você que se tiver me sentindo mal você vai ser o primeiro, a saber. – Ela tocou a coxa dele. – Pare de se preocupar eu estou bem. – Deu um aperto de leve e ele juntou a mão dele por cima da sua a apertando. Depois a puxando para levar aos lábios e beijou carinhosamente.
- Eu quase a perdi não me peça para parar de me preocupar, isso é algo que não vou se capaz de fazer nunca.
- Ok, mas pode diminuir um pouco? Não quero passar o resto da vida respondendo se estou bem.
- Vou tentar. – Ela assentiu e voltou a olhar pra janela.
- Quero ir à delegacia, falar com Livia.
- Ainda está cedo pra você fazer isso Anahí, vai ser desgastante você precisa estar bem para ir ter essa conversar.
- Eu nunca vou estar pronta pra falar com ela Alfonso esse é o ponto se eu for esperar por isso nunca vou ter coragem de encara-la. Não estou dizendo que vou agora lá, eu sei as minhas limitações por enquanto, mas estou avisando que vou até lá assim que puder.
- Certo e eu vou com você.
- Eu já contava com isso.
- Pode contar com isso para o resto da sua vida. – Anahí se voltou para encara-lo.
- Isso é um pedido?
- Considere um pré-aviso que você será minha.
- Mais? Não acredito que isso seja possível.
- Pois eu sim, o dia que minha aliança tiver no seu dedo aí sim vou me sentir aliviado.
- Você fala como se eu fosse escapar de você, pois saiba que com ou sem aliança eu serei sua para sempre.
- Não me diga esse tipo de coisa enquanto eu estou dirigindo. – Ela sorri.
- Eu amo você! – ela sussurra.
Alfonso volta a segurar a mão dela e a beija outra vez.
- Eu também te amo!
Anahí não conseguia explicar a sensação que sentia toda vez que o ouvia dizer que a amava. Era como se todo seu mundo entrasse em estado de graça uma sensação boa e quente no peito.

Chegaram a casa dela e logo ela pode ver seu irmão e cunhada e o que ainda era estranho pra ela Marcelo e sua queria Marli a esperando.
Alfonso a ajudou descer do carro.
- Parece que seu comitê de visitas está grande. – Ela sorriu
- É tão bom está aqui. – Ele beijou a cabeça dela.
- Sim, estava sendo bem chatas as noites no seu quarto sem você. – Ele emoldurou o rosto dela com as mãos. – o seu cheiro era minha companhia sabia? Dormir do seu lado da cama com seu travesseiro pra me sentir mais perto de você.
- Sabe Alfonso, se eu já não fosse apaixonada por você eu me apaixonaria agora.
- Eu quero que você se apaixone por mim todos os dias, assim como eu me apaixono por você. – O coração dela disparou e sem se conter ela o abraçou e o beijou.
- Ei Alfonso, deixe Anahí um pouco para nós também. – Marcelo gritou.
- Hora de dividir você.  
Os dois foram em direção a casa e Anahí foi recebida com todo o carinho que só a família é capaz de dá.

Perdão meninas, estava com problema pra entrar na conta e como faz tempo que tenho ela nem lembrava do email. Uma vida pra achar qual eu tinha usado pra criar aqui. Bom espero que gostem e perdão mais uma vez ♥